28 de dez. de 2007
Band diz não para o Comando da Madrugada
Considerado o repórter com mais tempo de atividade em televisão, Goulart de Andrade comemora 52 anos no meio que, para ele, tem muitas definições, como "circuito antropológico". “Acho que esse modelo de correr atrás de patrocínio e ter comerciais de 30 segundos está falido”, analisa.
Ele confessou ao Comunique-se que sente falta de um perfil "mais comunicativo com a sociedade”, como na época em que trabalhou para a TV Rio, quando havia um “conteúdo a oferecer muitíssimo mais interessante”, embora a estética ficasse devendo. “Mas era algo mais romântico, não no sentido pejorativo da palavra”. “Somos responsáveis pela formação da opinião.”
17 de dez. de 2007
Olha o Unicom novo aí gente!

Nossos alunos trataram de assuntos como o desaparecimento das colméias em Santa Cruz do Sul; os problemas no abastecimento de água potável na região; os novos desafios enfrentados pelos orquidófilos; as poluídas águas do Arroio Grande e paraísos que estão por desaparecer, para ficarmos em alguns.
O Unicom, a exemplo dos demais exemplares produzidos este ano, foi concebido de forma interdisciplinar: o conteúdo editorial ficou aos cuidados das turmas de Jornalismo Especializado, Técnicas de Reportagem e Impresso II. As fotografias foram feitas pelos alunos da turma de Fotojornalismo II. Já os anúncios foram criados pelas turmas de Redação em Publicidade e Propaganda e Direção de Artes I.
A capa é de Lázaro Paz Fanfa, sobre foto de Márcial Melz. Já a diagramação ficou aos cuidados de Gelson Pereira e Poliana Pasa. A Sancler Ebert coube a produção. Trabalharam como repórteres os alunos Carina Weber, Daniela Horta, Lucas Nobre, Márcia Melz, Mariane Selli, Poliana Pasa e Rodrigo Nascimento.
Com isso, terminamos o ano com quatro jornais, um mais bonito que o outro.
O Unicom está disponível na Secretaria do Curso de Comunicação Social da Unisc; bloco 15 - Sala 1506.Quem quiser um exemplar deve procurar diretamente na secretaria do curso (Av. Independência, 2293 - bairro Universitário, Santa Cruz do Sul - Bloco 15, sala 1506, ou pelo (51) 37177383) Grande abraço a todos e boas férias.
16 de dez. de 2007
Clap! Clap! Clap! Clap!
Transcrevo, na íntegra, post que chupei do blog Estúdio Pinel, do grande Gabriel Renner, um cara por quem nutro grande respeito desde os tempos do ABC Domingo: "O curta de desanimação produzido por mim e pelo Christian Caselli foi premiado no 2º Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis com o SEGUNDO LUGAR. Agradecemos imensamente a todos aqueles que votaram no filme, o que se transformou num grande incentivo para a produção de mais material desse perfil. Segue aqui, o texto publicado no site do concurso, os critérios dados a nossa premiação: "...Já o segundo prêmio foi dedicado ao trabalho que soube usar os recursos de gravação da forma mais simples e tomando os artesanais recursos do desenho. Além disso é um trabalho bastante adequado para ser visualizado nos aparelhos de celular. Por estes motivos o prêmio de segundo lugar ficou com "O paradoxo da espera do ônibus" de Christian Caselli".
12 de dez. de 2007
Festa da redação do VS
10 de dez. de 2007
A quem interessar possa II
9 de dez. de 2007
Um passeio pelo Rio dos Sinos
A quem interessar possa I
20 de nov. de 2007
106 jornalistas assassinados em 2007
O levantamento feito pela WAN tem números registrados entre junho e novembro. Nesse período, 16 profissionais morreram no Iraque. Se considerarmos as mortes desde 2003, quando as tropas norte-americanas invadiram o país, o número chega a 150.
Para tentar mudar o quadro, jornalistas iraquianos fundaram o Grupo para a Segurança da Mídia Iraquiana (IMSG), iniciativa elogiada pela associação". Ruim. Muito ruim.
19 de nov. de 2007
Sobre o 5º encontro da SBPJor
12 de nov. de 2007
Momento Feira do Livro

11 de nov. de 2007
Participativos, mas nem tanto
10 de nov. de 2007
Norman Mailer está morto

29 de out. de 2007
Extra! Extra! Extra!
26 de out. de 2007
Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas
Essas novas formas de interação do jornalismo com outros campos - ou com o seu próprio campo - é que vêm dando o tom da mudança. Este é o viés observado na obra que aqui se oferece. Problematizar o cenário esboçado aqui é o que pretende o livro Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas, que reúne jornalistas-pesquisadores e professores com questões em comum, como a de refletir sobre os caminhos que a atividade jornalística está percorrendo e os possíveis locais de chegada.
O livro representa um esforço que se iniciou com uma primeira obra organizada pelo grupo de professores da Universidade de Santa Cruz do Sul - Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática (EDUNISC, 2006) -, o qual agora se incumbe de sistematizar esse outro conjunto de textos para suscitar mais um debate em torno do jornalismo. Ao mesmo tempo, o grupo busca "fazer a sua parte" enquanto formado por profissionais com uma trajetória no mercado e experiência em docência, que agora se aventuram na pesquisa acadêmica do campo da Comunicação.
25 de out. de 2007
Inscrições para encontro da SBPJor seguem abertas

24 de out. de 2007
Comunicação e Meio-ambiente em pauta na Unisc
22 de out. de 2007
Blog novo na parada
19 de out. de 2007
BBC vai passar o rodo
17 de out. de 2007
Opus Dei investe em comunicação no Brasil
"Os jornalistas podem agendar visitas ao Escritório, em São Paulo. Lá encontrarão diversas publicações, vídeos e material informativo. O Opus Dei é uma prelazia pessoal da Igreja Católica. Foi fundado em Madrid em 2/10/1928 por São Josemaria Escrivá, canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II. Atualmente, conta com cerca de 80 mil membros dos cinco continentes.O ano de 2007 marca os 50 anos do Opus Dei no Brasil. Em nosso país, cerca de 1800 pessoas pertencem à Prelazia e um número muito maior de pessoas participa das suas atividades de formação espiritual e doutrinal.O Opus Dei difunde, desde a sua fundação, a mensagem da chamada universal à santidade de todos os batizados, no exercício do seu trabalho e no cumprimento das suas obrigações pessoais. O governo da Prelazia corresponde ao Prelado, que é nomeado pelo Papa. O atual Prelado do Opus Dei é D. Javier Echevarria, nascido em Madrid, em 14/06/1932.Para poder levar a cabo a sua tarefa pastoral, o Prelado conta com um vigário à frente de cada uma das circunscrições territoriais em que a Prelazia se distribui pelo mundo. O Vigário Regional do Opus Dei no Brasil é o Mons. Vicente Ancona Lopez, nascido em São Paulo, em 04/05/1949".
Malhas que o império tece, diria Fernando Pessoa.
12ª Semana Acadêmica da Comunicação da Unisc
15 de out. de 2007
Jornalista morre no Iraque
10 de out. de 2007
História do Jornalismo no Brasil

9 de out. de 2007
Ações judiciais contra os blogueiros
8 de out. de 2007
Ensino de jornalismo em redes de alta velocidade

“O Ensino do Jornalismo em Redes de Alta Velocidade: metodologias e softwares”, organizado por Elias Machado e Marcos Palácios reúne 12 textos que abordam diversas metodologias de ensino do jornalismo na Internet.
O trabalho resultou de um convênio de colaboração agregando universidades brasileiras (UFBA, UFSC, UFPE, UFSM, Faculdades Jorge Amado), a Universidade de Córdoba (Argentina) e o Instituto Tecnológico de Monterrey (Mexico), formando a “Rede Latino-americana para o desenvolvimento de metodologias e software para o ensino de jornalismo nas redes digitais de alta velocidade”. O convênio foi financiado com recursos do CNPq e FAPESB.
Esclarecida a morte da jornalista Anna Politkovskaya

O assassinato foi descoberto e seus executores detidos. "A investigação sabe quem foi o assassino e suspeita de quem encomendou o homicídio", disse nesta segunda-feira o chefe da investigação, Petros Garibian, ao jornal "Novaya Gazeta", para o qual a jornalista trabalhava.
Ao mesmo tempo, admitiu que ainda precisa revelar toda a seqüência, do autor do crime e a seu executor, e preparar as provas irrefutáveis para o julgamento.
Garibian informou que já foram apresentadas acusações contra 11 suspeitos e detidos 10 deles. "Mas a lista não está completa. Ainda não apresentamos a acusação contra o assassino, apesar de já sabermos quem ele é", acrescentou.
Perguntado se os detidos são os executores e organizadores do crime, o chefe da equipe policial confirmou que foram capturados os executores e coordenadores do assassinato.
"Temos boas perspectivas e agora seguimos a pista dos intermediários e organizadores. Quanto a quem encomendou o assassinato de Politkovskaya, só direi que temos suposições bastante interessantes", disse.
Há um ano, no dia 7 outubro de 2006, Anna Politkovskaya, conhecida por suas denúncias das violações dos direitos humanos na Rússia, especialmente no Cáucaso, foi morta à queima-roupa na porta de sua casa".
7 de out. de 2007
Sobre repórteres e reportagens
Sugiro que todos ouçam esta entrevista do Ricardo Kotscho, por atual. Sobre reportagem. E sobre saber enxergar o diferente no que é aparentemente igual, algo mais que necessário nos dias que se seguem.
3 de out. de 2007
Última Hora em dígitos

26 de set. de 2007
O jornalismo acabou?
"O jornalismo acabou? Agora somos todos jornalistas? Perguntas como essas são feitas em todos os recantos do país diariamente a jornalistas, professores e pesquisadores do campo jornalístico. Com certeza, as novas tecnologias e a internet vêm determinando uma série de mudanças na sociedade contemporânea. Novas formas de comunicação e expressão são criadas. As perspectivas são ilimitadas, infinitas. No entanto, não podemos confundir essas novas formas de expressão que se constituem através de comunidades virtuais e blogs, entre outros, com jornalismo. São, basicamente, novas formas de expressão.
Já o jornalismo é uma forma de conhecimento crítico que tem como preocupação interpretar a realidade social. É resultado de uma atividade profissional de mediação vinculada a uma organização que se dedica basicamente a interpretar a realidade social e mediar os que fazem parte do espetáculo mundano e o público. O campo jornalístico não só transmite, mas prepara e apresenta uma realidade dentro das normas e das regras do campo, contribuindo dessa forma para a percepção do mundo da vida.
Como bem observa o intelectual francês Dominique Wolton, quanto mais há informação, comentários e opiniões, mais indispensável é a função do jornalista, do campo do jornalismo, como mediador para selecionar, organizar e hierarquizar a informação. O que é colocado hoje é que, diante das novas tecnologias, temos pela frente novos desafios sobre os modos de fazer jornalismo. Se as fronteiras entre o campo jornalístico e outras formas de expressão e comunicação se estreitam, isso exige uma reflexão crítica e profunda sobre o jornalismo hoje.
Os novos desafios
Fico impressionado quando vejo algumas pessoas defenderem que hoje todos somos jornalistas. De um lado, é reduzir as mais diversas formas de expressão e comunicação dos agentes sociais na atualidade ao campo jornalístico. Por outro, é não ter a compreensão da importância do jornalismo como um "lugar" de interpretação da realidade social a exigir cada vez mais profissionais com formação de nível superior e qualificados para exercerem essa atividade central na contemporaneidade.
Dentro desse contexto, recomendo a leitura do livro "Metamorfoses jornalísticas – formas, processos e sistemas", organizado por Ângela Felippi, Demétrio de Azeredo Soster e Fabiana Piccinin (197 pp, Editora da Universidade de Santa Cruz do Sul, RS, 2007), que traz uma importante contribuição para a discussão e a reflexão sobre o jornalismo hoje. De uma leitura agradável, o livro apresenta um trabalho forte e consistente de jornalistas, professores e pesquisadores que estão preocupados em buscar pistas para compreender os novos desafios colocados pelo jornalismo no mundo moderno".
20 de set. de 2007
Unisc leva prêmio de Reportagem em Rádio no Set da PUC
18 de set. de 2007
Acusação de oligopólio em Santa Catarina
“O oligopólio é terrível, traz danos ao consumidor. Quando falamos em mídia, a situação é pior ainda, já que tratamos do princípio da pluralidade que está na Constituição”, disse a Coletiva.net. Na ação, os procuradores querem que a compra de A Notícia seja anulada, voltando ao antigo proprietário ou sendo vendida a terceiros. Os procuradores também pedem alterações no sistema de televisão da RBS: querem que o número de emissoras da empresa seja reduzido e que cedam 30% do espaço a programas estaduais, sendo 10% desses por região.
A expectativa é de que a ação seja enviada à Justiça ainda este mês. Apesar de uma ação contra o oligopólio da mídia ser algo novo no Judiciário, Celso Três se diz confiante: “Na verdade, o que acontece é que o Judiciário é pouco provocado por essa matéria. Ainda não encontrei nenhum precedente desse tipo de ação, o que já deveria ter acontecido. E isso é uma autocrítica ao próprio Ministério Público, que deveria ter provocado a questão”. Também assina a ação, entre outros, o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Marcelo Motta, de Itajaí".
16 de set. de 2007
Sinais de vida no planeta Terra
7 de set. de 2007
Mais uma vitória nos tribunais
"Para o reconhecimento da condição de jornalista, é necessário que o trabalhador comprove o preenchimento das formalidades legais que a profissão exige para seu desempenho: o prévio registro no órgão regional do Ministério do Trabalho e o diploma do curso superior de Jornalismo ou de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Seguindo este entendimento, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou (não conheceu) recurso de revista de uma ex-empregada da produtora X-Virtual S/A que pedia reconhecimento de vínculo de emprego na condição de jornalista. O relator da matéria foi o ministro Carlos Alberto Reis de Paula.
A empregada foi admitida em abril de 2002 como jornalista, mas, segundo informou na inicial, não houve anotação na carteira de trabalho. Recebia os salários por meio de nota fiscal, embora, conforme alegou, não possuísse empresa constituída ou inscrição como autônoma: o pagamento era efetuado por meio de uma segunda empresa, procedimento adotado também em relação a outros empregados, que recebiam por empresas diversas. Em fevereiro de 2004, a produtora deixou de efetuar os pagamentos, alegando falta de condições financeiras.
Ainda conforme narrado na inicial, a empregada atuava como repórter e editora de alguns programas e, nessa condição, afirmou ser responsável pelo roteiro de programas de viagem veiculados na Net, operadora de TV a cabo, desde a redação até a edição final, passando pelas demais etapas da produção. Na reclamação, pediu o reconhecimento de vínculo, a aplicação de reajustes salariais referentes aos jornalistas, horas extras além da quinta diária (uma vez que a legislação prevê, para os jornalistas, jornada de cinco horas), indenização por danos morais pelo uso indevido de sua imagem em material promocional e rescisão indireta do contrato de trabalho.
A empresa, na contestação, afirmou que a jornalista era "mera prestadora de serviços". Quanto às diferenças salariais, alegou que a repórter "em nenhum momento juntou aos autos sua carteira profissional registrada no Ministério do Trabalho e exigida pela Federação Nacional dos Jornalistas para o exercício da profissão". O juiz da 51ª Vara do Trabalho de São Paulo converteu então o julgamento em diligência e concedeu prazo de 48h para que a trabalhadora juntasse aos autos cópia do diploma de curso superior e o comprovante do registro no Ministério do Trabalho. O que chegou aos autos, porém, foi o histórico escolar com a data de conclusão do curso e da colação de grau, junto com a informação de que, embora a repórter tivesse concluído o curso em 2002, a universidade, até então, não havia providenciado a emissão do diploma no MEC. Diante disso, a reclamação foi julgada improcedente, decisão mantida pelo TRT/SP.
No recurso de revista ao TST, a repórter alegou que o Decreto Lei nº 972/69, que regulamenta o exercício da função de jornalista, seria inconstitucional, pois cercearia a liberdade "de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".
O ministro Carlos Alberto, ao relatar o recurso, explicou os vários aspectos da legislação pertinente observando que, apesar das várias modificações introduzidas no Decreto-Lei nº 972/69, manteve-se a obrigatoriedade do prévio registro no Ministério do Trabalho e a necessidade do diploma. "Conforme o exposto no acórdão regional, não há como se reconhecer a condição de jornalista porque a reclamante não preenche nenhum dos requisitos para o exercício da profissão regulamentada", ressaltou. "O fato de a trabalhadora ter exercido funções compatíveis com a de jornalista profissional, por si só, não dá ensejo à procedência".
O relator destacou, ainda, que o princípio da primazia da realidade sobre a forma não tem aplicação porque, no caso, "a forma é imperativo da lei e, portanto, essência do ato". (RR 1150/2004-051-02-00.4)* Carmem Feijó, ASCS/TST"
22 de ago. de 2007
Metamorfoses jornalísticas
O lançamento ocorrerá em outubro, na Feira do Livro de Porto Alegre.
Como será num sábado (avisarei a data), preparem o mate e as canetas: nos vemos na Praça da Alfândega.
Grande abraço a todos.
15 de ago. de 2007
Joel Silveira está morto

Joel Silveira ganhou notoriedade com a cobertura da Segunda Guerra Mundial, como correspondente dos Diários Associados. Em 60 anos de jornalismo, atuou em grandes veículos da imprensa nacional, entre eles, a revista Manchete, O Estado de S. Paulo, Última Hora e Correio da Manhã, e publicou mais de 40 livros.
O jornalista, nascido em Lagarto (SE), era chamado por Assis Chateaubriand de "a víbora", em razão de seu estilo literário.
No mês de maio de 2007, o jornalista recebeu homenagem da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), durante o "II Congresso de Jornalismo Investigativo".
Como desejava, o corpo do jornalista - que deixa três filhos - não será velado. A cerimônia de cremação acontecerá nesta quinta-feira (16/08), às 14h, no crematório da Santa Casa da Misericórdia, no Rio. "
12 de ago. de 2007
Uma tese, acreditem, é apenas uma tese
"Uma tese é uma tese
Sabe tese, de faculdade? Aquela que defendem? Com unhas e dentes? É dessatese que eu estou falando. Você deve conhecer pelo menos uma pessoa que jádefendeu uma tese. Ou esteja defendendo. Sim, uma tese é defendida. Ela éfeita para ser atacada pela banca, que são aquelas pessoas que gostam debotar banca.
As teses são todas maravilhosas. Em tese. Você acompanha uma pessoa meses,anos, séculos, defendendo uma tese. Palpitantes assuntos. Tem tese que nãoacaba nunca, que acompanha o elemento para a velhice. Tem até tesespós-morte.
O mais interessante na tese é que, quando nos contam, são maravilhosas,intrigantes. A gente fica curiosa, acompanha o sofrimento do autor, anos afio. Aí ele publica, te dá uma cópia e é sempre - sempre - uma decepção. Emtese. Impossível ler uma tese de cabo a rabo.
São chatíssimas. É uma pena que as teses sejam escritas apenas para ojulgamento da banca circunspecta, sisuda e compenetrada em si mesma. E nós?
Sim, porque os assuntos, já disse, são maravilhosos, cativantes, as pessoassão inteligentíssimas. Temas do arco-da-velha. Mas toda tese fica no rodapéda história. Pra que tanto sic e tanto apud? Sic me lembra o Pasquim e apudnão parece candidato do PFL para vereador? Apud Neto.
Escrever uma tese é quase um voto de pobreza que a pessoa se autodecreta. Omundo pára, o dinheiro entra apertado, os filhos são abandonados, o maridoque se vire. Estou acabando a tese. Essa frase significa que a pessoa vaisair do mundo. Não por alguns dias, mas anos. Tem gente que nunca maisvolta.
E, depois de terminada a tese, tem a revisão da tese, depois tem a defesa datese. E, depois da defesa, tem a publicação. E, é claro, intelectual que sepreze, logo em seguida embarca noutra tese. São os profissionais, em tese. Opior é quando convidam a gente para assistir à defesa. Meu Deus, que sono.Não em tese, na prática mesmo.
Orientados e orientandos (que nomes atuais!) são unânimes em afirmar quetoda tese tem de ser - tem de ser! - daquele jeito. É pra não entender,mesmo. Tem de ser formatada assim. Que na Sorbonne é assim, que em Coimbratambém. Na Sorbonne, desde 1257. Em Coimbra, mais moderna, desde 1290.
Em tese (e na prática) são 700 anos de muita tese e pouca prática.
Acho que, nas teses, tinha de ter uma norma em que, além da tese, o elementoteria de fazer também uma tesão (tese grande). Ou seja, uma versão para nós,pobres teóricos ignorantes que não votamos no Apud Neto.
Ou seja, o elemento (ou a elementa) passa a vida a estudar um assunto quenos interessa e nada. Pra quê? Pra virar mestre, doutor? E daí? Se eleestudou tanto aquilo, acho impossível que ele não queira que a gente saiba aque conclusões chegou. Mas jamais saberemos onde fica o bicho da goiabaquando não é tempo de goiaba. No bolso do Apud Neto?
Tem gente que vai para os Estados Unidos, para a Europa, para terminar atese. Vão lá nas fontes. Descobrem maravilhas. E a gente não fica sabendo denada. Só aqueles sisudos da banca. E o cara dá logo um dez com louvor.Louvor para quem? Que exaltação, que encômio é isso?
E tem mais: as bolsas para os que defendem as teses são uma pobreza.
Tem viagens, compra de livros caros, horas na Internet da vida, separações,pensão para os filhos que a mulher levou embora. É, defender uma tese émesmo um voto de pobreza, já diria São Francisco de Assis. Em tese.
Tenho um casal de amigos que há uns dez anos prepara suas teses. Cada um,uma. Dia desses a filha, de 10 anos, no café da manhã, ameaçou:
- Não vou mais estudar! Não vou mais na escola.
Os dois pararam - momentaneamente - de pensar nas teses.
- O quê? Pirou?
- Quero estudar mais, não. Olha vocês dois. Não fazem mais nada na vida. Ésó a tese, a tese, a tese. Não pode comprar bicicleta por causa da tese. Agente não pode ir para a praia por causa da tese. Tudo é pra quando acabar atese. Até trocar o pano do sofá. Se eu estudar vou acabar numa tese. Queroestudar mais, não. Não me deixam nem mexer mais no computador. Vocês achammesmo que eu vou deletar a tese de vocês?
Pensando bem, até que não é uma má idéia!
Quando é que alguém vai ter a prática idéia de escrever uma tese sobre atese? Ou uma outra sobre a vida nos rodapés da história?
Acho que seria uma tesão."
Lambidas digitais
Integram a foto aí de cima, "tirada" pela Elise Bozzetto, na mais absoluta desordem, além deste que vos tecla: Ana de Fátima Lourenço; Carlos Dudu Schneider; Carlos Eduardo Spohr; Cláudia Brune; Diogo Botti; Felipe Schmitt; Ismael Salvatori; Jaime Gregory; Lucas e Luciana Brune; Luciano Macedo; Maiana Antunes; Nicole Morás; Rafael Simonis; Ranieri Morigi e Tiago Baldi. Integram a turma, ainda, Deise Scartezini e o Paulo Rogério dos Santos.
8 de ago. de 2007
O Tacho é impagável
Meninos e meninas são diferentes II

7 de ago. de 2007
Quanto mais eu rezo...
Versão digital de Zero Hora será atualizada
5 de ago. de 2007
Estamos em quinto no ranking dos blogueiros
Interação mediada por computador

4 de ago. de 2007
Meninos e meninas são diferentes
"Esta foi o Guilherme “Sagu” Mazui quem soprou: “A turma de Produção em Mídia Impressa do último semestre da Unisc produziu mais um Unicom, o jornal experimental do curso de Comunicação Social da universidade. Reformulada, a publicação veio temática. E polêmica. Meninos e Meninas São Diferentes é a manchete da edição. O visual e o conteúdo chamam a atenção. Uma matéria afirma que as mulheres disfarçam os ciúmes melhor do que os homens, outra que elas preferem os caras mais velhos e por aí vai. Gostou? Então vá ao bloco 15 da Unisc e pegue o seu ali no Departamento de Comunicação Social. O Unicom é gratuito.” Na próxima quarta o Mix da Hora, do Gazeta Mix, dará maiores detalhes sobre essa publicação que tem ainda uma matéria sobre uma tal listinha que os garotos fizeram, num dos banheiros do campus, com os nomes das 10 meninas mais bonitas do curso. Tem gente – que não está na lista – que não gostou."


3 de ago. de 2007
Repórteres sem Fronteira está preocupado com governo Lula
2 de ago. de 2007
A invenção da crise
1 de ago. de 2007
Autoridades russas internam jornalista a força
"A jornalista russa Larissa Arap, 48 anos, foi internada a força em um hospital psiquiátrico pela polícia após escrever uma reportagem com críticas ao tratamento de doentes mentais no país. Larissa também é ativista da Frente Cívica Unida (FCU), movimento liderado pelo ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, que acusa o presidente russo Vladimir Putin de “matar a democracia” da Rússia.
De acordo com Yelena Vasiliyeva, chefe regional da FCU, a internação foi um “ato de vingança” das autoridades russas. Ela informou à agência Reuters que Larissa foi obrigada pela polícia a entrar em uma ambulância no dia 05/07 que a levou para um hospital em Murmansk, região russa próxima à Finlândia. Ela tinha ido buscar um certificado em um posto de saúde para renovar sua carteira de habilitação quando um médico perguntou se ela era a autora do artigo e, em seguida, chamou a polícia.(...)"
31 de jul. de 2007
Norte-americanos preferem revistas on-line
Leitores de jornais digitais lêem mais que os de impressos
"O instituto norte-americano Poynter avaliou 600 pessoas para estudar a forma como lemos matérias jornalísticas. O resultado aponta que leitores de veículos de web na verdade lêem mais textos até o final do que leitores de impressos, contrariando o senso comum de que os usuários de internet lêem mais superficialmente e com menos atenção do que os de impressos. O Poynter desenvolveu o eyetrack, um óculos acoplado com câmeras que acompanham o movimento dos olhos em relação ao que se está lendo. Cada pesquisado leu por cerca de 20 minutos e foi analisado em mais de 150 variáveis levantadas pelo Poynter, determinando o ritmo de sua leitura, elementos que mais lhe chamaram a atenção na página e o percurso percorrido por seus olhos, entre outros quesitos. A proposta do instituto é oferecer a jornalistas e editores um maior conhecimento sobre como se comportam seus leitores, aperfeiçoando assim a produção de conteúdo.
O resultado da pesquisa mostra que leitores online lêem em média 77% de todos os textos começados, contra 62% em jornais convencionais e 57% em tablóides. Ademais, cerca de dois terços dos leitores de Internet finalizam os textos uma vez que comecem a lê-lo.
Outra quebra de paradigma levantada pelo estudo diz respeito à forma do texto. Textos contendo as mesmas informações foram redigidos no formato tradicional do jornalismo, capitaneados pelo lide, e também com narrativas alternativas. O resultado mostra que não só o interesse por textos escritos de forma criativa é maior, mas que também a retenção das informações nele contidas superam a do texto tradicional.
FotojornalismoA atenção dos leitores de impressos é mais atraída para fotos e títulos grandes, sendo que elementos gráficos de maior tamanho chamaram drasticamente mais atenção do que os menores. De fato, grandes fotos são o elemento que mais chamam a atenção em um jornal impresso e as pequenas, como o rosto de colunistas, foram quase completamente ignoradas. Na web, os olhos dos pesquisados se voltaram mais para elementos gráficos pequenos, destinados a chamar a atenção e dar prosseguimento à navegação dos usuários.
Ainda sobre fotojornalismo, foi levantado que imagens não-encenadas de pessoas em movimento no mundo em que vivem receberam atenção muito maior do que fotos montadas em estúdio ou elementos gráficos construídos por computador. Além disso, foi reafirmada a superioridade de conquistar um leitor das fotos coloridas sobre as em preto e branco."
30 de jul. de 2007
Estudo europeu indica mais censura na internet
"A Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) apresentou uma pesquisa intitulada "Governing the Internet" (Governando a Internet, em inglês) que aponta para um aumento de mecanismos censores no meio digital. Mais de 20 países empregam leis e medidas para suprimir oposição política e dificultar o acesso digital.
A tendência está concentrada em países como Cazaquistão e Geórgia. “Medidas recentes contra a liberdade de expressão na internet, tomadas por diversos países, servem como um amargo lembrete da facilidade com que alguns regimes, tanto democracias quanto ditaduras, buscam suprimir as formas de expressão que eles desaprovam ou simplesmente temem”, afirma o relatório da OSCE, que possui 212 páginas.
As restrições estatais também chegam à China, Irã, Sudão e Belarus. “A expressão pessoal nunca foi mais fácil do que na web. Mas, ao mesmo tempo, estamos acompanhando a difusão da censura na rede”, explica o estudo.
Cazaquistão e BoratUm dos fatos pesquisados ocorreu em 2005, quando o Cazaquistão passou a ter o controle de todos os domínios “.kz”. Em seguida, um site do comediante britânico Sacha Baron Cohen foi considerado ofensivo e fechado. Cohen protagonizou o filme "Borat", um pseudodocumentário que satiriza o país.
O relatório indica que o Cazaquistão possui regras sobre o uso de internet que são imprecisas e politizadas para admitirem interpretações que permitam “uma mania de espionagem ao estilo soviético”, onde qualquer um ou qualquer organização pode ser classificada como ameaça e ser silenciada. Em relação ao estudo, Yermukhamet Yertysbayev, ministro da informação do Cazaquistão, afirmou que seu país visa cada vez mais a consolidar a democracia e expandir o uso da internet para que a mídia se torne "mais livre, contemporânea e independente".
A pesquisa não chegou a abordar casos recentes como o da Malásia e sua relação com blogueiros. Na semana passada, o governo Malaio anunciou a criação de uma lei que tem como objetivo controlar o conteúdo divulgado em blogs."
Ataque à blogosfera
"George Orwell não entendeu o futuro. Em seu clássico "1984", o escritor temia pelo desaparecimento do direito à expressão individual, mas, no atual mundo da internet, o verdadeiro horror é justamente o oposto: a abundância de autores e de opiniões. O raciocínio é do historiador britânico Andrew Keen, 46, ex-professor das universidades de Massachusetts e Berkeley (EUA) e um dos pioneiros do Vale do Silício, que na primeira onda da internet fundou o site de música Audiocafe.com. Keen tornou-se um dos líderes da crítica à internet graças a seu livro "The Cult of the Amateur: How Today's Internet Is Killing Our Culture" (o culto ao amador: como a internet de hoje está matando nossa cultura), recém-lançado no exterior e ainda sem edição no Brasil. Sua cruzada não é contra a tecnologia em si, mas contra a revolução da segunda geração da internet, a web 2.0, baseada na interatividade e no conteúdo gerado pelos usuários, cujos marcos são os blogs e sites como o YouTube e a Wikipedia -que, segundo Keen, estão gerando "menos cultura, menos notícias confiáveis e um caos de informações inúteis".
29 de jul. de 2007
Metodologia de pesquisa em jornalismo

No prefácio, José Marques de Melo lembra a importância do rigor e da exposição das estratégias metodológicas, se quisermos constituir o Jornalismo como uma ciência ou uma disciplina que tenha legitimidade no mundo acadêmico. É exatamente o que penso. Na verdade, abomino quem usa a livre interpretação para dizer o que bem entende, sob o disfarce de um investigador que não poderia abrir mão de sua subjetividade. É indiscutível que o pesquisador está presente na formulação da hipótese e na construção da pesquisa, bem como na filiação a um paradigma teórico. Porém, é essencial empregar um método consistente para a construção de um corpus significativo e para a análise deste corpus. O livro custa 32 pilas. ou 2,60 por texto. uma bagatela."
Filmes com/sobre jornalismo

Sem problemas.
De qualquer sorte, se você ainda estiver por lá (no orkut), e gostar de filmes em que a temática seja jornalismo, clique aqui.
A idéia é reunirmos filmes que tratem direta ou indiretamente de jornalismo, sejam eles em DVD, VHS ou o formato que for.
Há um monte de dicas bem legais sobre filmes, que, por sinal, são um excelente recurso didático em sala de aula.
E sempre vão bem com pipoca.
De lambuja, deixa uma contribuição, sem esquecer os dados do filme.
Unicom

Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática

Abaixo, os detalhes:
SINOPSE
O jornalismo tem passado por grandes mudanças nas últimas décadas, resultado de processos conjunturais, ligados à globalização da economia, da cultura e das comunicações. A adequação das empresas jornalísticas às novas realidades tem se refletido nas redações: na produção da notícia, nas funções do jornalista e nas relações com fontes, anunciantes e públicos. Na esteira dessas mudanças, os processos de edição também têm se alterado. A informatização e a inserção de novas tecnologias no ambiente redacional, a redução dos quadros funcionais, associada à junção de várias funções, inclusive de editor num mesmo profissional, o surgimento da Internet e do webjornalismo, a convergência das mídias, a maior interferência do receptor na elaboração da informação, entre outras causas, têm feito com que os processos de edição não sejam os mesmos do passado e necessitem, por isso, ser revistos.O livro Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática vem para examinar o panorama que se apresenta e tensionar essa nova reacomodação das práticas jornalísticas. Uma leitura importante para quem faz, para quem pensa e para quem ensina jornalismo.
Demais autores: Elias Machado (apresentação), Beatriz Marocco, Christa Berger, Demétrio de Azeredo Soster, Antônio Fausto Neto Formando, Thaís Furtado, Luciano Klöckner, Marcos Santuário, Márcia Franz Amaral, Ângela Felippi, Fabiana Piccinin, Flávio Porcello, Luciana Mielniczuk, Paulo Pinheiro
Título: Edição em Jornalismo: ensino, teoria e prática Autor(es): Ângela Felippi, Demétrio de Azeredo Soster, Fabiana Piccinin (Organizadores)
Área: Ciências Humanas
Ano: 2006
Páginas: 194
Formato: 14x21 cm
ISBN 85-7578-151-0
Categoria: Jornalismo
Preço: R$ 30,00
Código: 73716
Revista Exceção

O semestre que se encerrou há pouco foi particularmente importante para a moçada que faz jornalismo na Unisc, by Santa Cruz do Sul. Elaboramos, na cadeira de Impresso III, o segundo número da Revista Exceção, que ficou linda já a partir da capa. O trabalho foi importante, em primeiro lugar, porque buscamos exercitar aquele olhar diferenciado (e sempre em falta) que se deve ter quando do exercício da reportagem. Mas também porque dialogamos de perto com o pessoal da fotografia e da publicidade, que nos deram uma baita contribuição em termos de foto, capa, logotipia, anúncios e programação visual. A idéia foi reproduzir, em sala de aula, o que se faz na prática em termos de redação. Repito: ficou boa a revista, muito boa.
28 de jul. de 2007
Pra começo de conversa
Mas a semana foi boa. Em Santa Maria, Seminário Adelmo Genro Filho, na UFSM, com direito a lançamento do Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática (Edunisc, 2006), organizado por mim, pela Fabiana Piccinin e pela Ângela Felippi. Um monte de gente conhecida por lá: Elias Machado, Tatiana Teixeira, Luciana Mielniczuk (este sobrenome me tira do sério!), Márcia Amaral. Valeu pegar a estrada.
E agora, depois de dez dias de férias eufemísticas - em que, entre outros, tornei-me um ser qualificado - eis-me de volta à redação. E às salas de aula, mas isso somente na semana que vem.