Valeu a pena ter dirigido 1,2 mil quilômetros (ida e volta, a partir de Santa Cruz do Sul) para participar do I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo, encerrado ontem, em Florianópolis, pelos motivos que seguem:
1 a iniciativa, da Rede Procrad/Capes, representa um importante passo no sentido de qualificar o ensino do jornalismo no Brasil; e soma-se, desde já, aos esforços que entidades como o Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) realizam desde há muito nesse sentido;
2 o vigor dos 11 trabalhos apresentados, e a representatividade nesta primeira edição do seminário, que contou com participantes do Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Tocantins, sugerem que muitas outras virão, já a partir da segunda: decisão neste sentido foi acertada ao final do encontro.
3 Mais que demonstrar o estado da arte do ensino de jornalismo na era da convergência tecnológica, tema do seminário, aproximou ações (de ensino e pesquisa, principalmente) que, são, ao seu final, comuns entre si, mas que usualmente não dialogam.
4 Decorrência do item anterior, foi bem aceita a proposta de incentivarmos (mais) nossos alunos, por meio das atividades que realizam em sala de aula, a trocar experiências com estudantes de outras instituições, como forma de emprestar mais amplitude à construção do conhecimento de ambos.
5 Pude apresentar, no seminário, a experiência que realizamos, na Unisc com o jornal-laboratório Unicom e com o Blog do Unicom, unindo, em uma mesma perspectiva de ensino/aprendizado, plataformas analógicas e digitais, potencializando uma e outra por este viés.
Acesse o texto por aqui.
O lado ruim da viagem foi um espelho de meu carro quebrado por um desavisado que abriu a porta de uma caminhonete sem olhar para trás, seguido de uma discussão tão cansativa quanto infrutífera sobre o custo do conserto.
Mas imagens como essa aí debaixo, que presenciei logo cedo, na Lagoa da Conceição, onde me hospedei, tornam incidentes como estes irrelevantes, desimportantes.
27 de ago. de 2010
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