29 de jul. de 2010

Agenda repleta para o Intercom de Caxias

Abaixo, programação consolidada das atividades que tenho previstas para o Intercom de Caxias do Sul, de 2 a 6 de setembro:

DIA 5 DE SETEMBRO, DOMINGO

9 - 10h40 - Avaliação de trabalhos do Prêmio Expocom

18 horas - Lançamento do Livro Metamorfoses Jornalísticas 2: a Reconfiguração da Forma (Edunisc, 2009); participamos eu e Fernando Firmino da Silva, organizadores.

DIA 6 DE SETEMBRO, SEGUNDA-FEIRA
 
Manhã
9 às 12 horas
Mesa 5 - Ensino e aprendizado dos gêneros jornalísticos
Coordenação: Demétrio de Azeredo Soster

Tarde
14 às 16 horas:
Libercom
MR 16 - Metamorfoses jornalísticas
Mediador: Demétrio de Azeredo Soster (UNISC)
Participantes: Carlos d'Andréa (UFV), Fabiana Piccinin (UNISC), Fernando Firmino da Silva (UEPB/UFBA), Nelia Del Bianco (UNB)

14 às 18 horas
Grupos de Pesquisa
DT 1 - Jornalismo (Gêneros jornalísticos)
Mesa 6 – Do jornalismo diversional ao jornalismo humanizado: múltiplas perspectivas
Apresentação do paper "Jornalismo diversional e jornalismo interpretativo:
diferenças que estabelecem diferenças"
Coordenação: José Marques de Melo

27 de jul. de 2010

O jornalismo e o dente

Encontrei há pouco, no Blog Ensino de Jornalismo, post em que Manuel Carlos Chaparro, jornalista e professor de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (USP), nos dá 17 aulas de jornalismo por meio de vídeos hospedados no Youtube.

A primeira delas, sobre o que é, afinal, o jornalismo, segue abaixo.

Jornalismo & literatura: interfaces

Outro evento que começamos neste primeiro semestre de 2010, desta vez ligado à pesquisa, diz respeito ao projeto A narrativa jornalística em sua intersecção com a literatura, coordenado por mim e pela professora Fabiana Piccinin, e que conta com a ajuda da bolsista Vanessa Kannenberg e dos voluntários Pedro Piccoli Garcia e Joel Hass.

A idéia é observarmos, por meio de uma parceria entre os departamentos de Comunicação e Letras da Unisc, as aproximações entre o jornalismo e a literatura sob três grandes perspectivas:

1 análise das narrativas que se enquadram nas categorias jornalismo diversional e interpretativo, como os livros-reportagem, as biografias de natureza jornalística e textos de revistas como a Piauí;

2 estudo das narrativas jornalísticas de caráter imagético, caso dos documentários, dos filmes e dos seriados de televisão;

3 em um perspectiva convergente, marcado por um perfil multiplataforma de sociedade em que os dispositivos, por meio da web, estabelecem cada vez mais diálogos entre seus pares, complexificando narrativas.

Os primeiros frutos deste projeto de pesquisa já começam a ser colhidos: em setembro, no Intercom de Caxias de Sul, apresentaremos no GP Gêneros Jornalísticos o paper Jornalismo diversional e jornalismo interpretativo: diferenças que estabelecem diferenças.

Neste, partimos do princípio que o atual momento evolutivo da sociedade, marcado por uma profunda imersão tecnológica, reconfigura o fazer jornalístico em suas mais diversas instâncias.

Esta reconfiguração se estabelece, de um lado, pela emergência de novas lógicas operacionais, enquanto que, de outro, por uma maior visibilização de categorias e gêneros que pareciam relegados a um segundo plano neste cenário. É o caso do jornalismo interpretativo e do diversional.

Quem coordenará o GP é José Marques de Melo.

Os trabalhos do Grupo de Pesquisa que tocamos na Unisc podem ser acompanhados pelo blog Jornalismo e Literatura: Interfaces e Intersecções.

O segundo movimento diz respeito à oferta, já para setembro, de uma disciplina junto ao mestrado de Letras da Unisc, chamada Narrativas midiáticas contemporãneas, onde pretendemos observar, em uma perspectiva de sala de aula, o que emerge da aproximação entre modelos narrativos que são próprios tanto do jornalismo quanto da literatura.

26 de jul. de 2010

O acabamento de outro chão

Segue abaixo trecho de entrevista que Muniz Sodré concedeu a Paulo Cesar Castro.

Sobre midiatização, mas também sobre pesquisa.

A entrevista se chama "Muniz Sodré: 'Midiatização como o acabamento de outro chão' e está disponível, na íntegra, no site do Centro Internacional de Semiótica e Comunicação (Ciseo)

"Em termos teóricos e de objetos estudados, como você vem acompanhando a discussão sobre o conceito de midiatização?
Muniz Sodré: Tenho acompanhado pouco porque estou à frente da Biblioteca Nacional. Mas leio tudo que chega. A professora Raquel Paiva deu uma entrevista importante para a Compós, na qual também foram ouvidos o André Lemos, da Universidade Federal da Bahia, e a Bernadette Lyra, da Universidade Anhembi Morumbi. E o que ela diz? Que acha que a nossa área não gera conhecimento, o que eu achei muito interessante. Ou seja, produz-se muita coisa, muito artigo, veste naquela camisinha de força da Capes, faz as citações, bota embaixo, cita fulano de tal, mas você dialoga com você mesmo. Cita-se livros estrangeiros, mas o diálogo é com você mesmo, ao invés de pegar as pessoas da área. Isso não é uma queixa minha, porque naquela bibliometria que a professora Immacolata fez, eu era uma das pessoas, se não a mais citada, uma das mais citadas; eu, o Arlindo Machado, Jesus Martin Barbero... Então não é um problema que diga respeito a mim. Mas é verdade isso que a Raquel diz. As pessoas não discutem as idéias dos colegas da área. E o que é o conhecimento? O conhecimento é: “alguém A produz um saber, que é observado por B, criticado por C”. Há na produção e circulação de saber numa comunidade que, na área de Exatas, se aplica... Você pode resolver uma equação que está aí há séculos, que ninguém resolveu, você faz todos os cálculos, mas não basta. Se a comunidade científica não reconhecer como verdadeira aquela evolução, você pena. Você não tem certeza, pois a coisa ali é tão abstrata, principalmente em matemática, porque não se reconhece. Assim é com outras áreas das exatas. Mas em Ciências Sociais, as pessoas citam muitos os estrangeiros, mas quase que idéia própria não é muito bemvinda. Mas uma vez eu lhe digo, eu não me queixo muito. Essa minha idéia, esse conceito do bios que está no Antropológica do Espelho, tem muita gente que trabalha com isso agora. A questão do sensível não tanto, mas eu acho que é uma complementação do outro. Mas você não vê crítica, pois é quase uma ofensa você criticar alguém. E eu não sinto isso. Eu gostaria muito de ver alguém criticar mesmo, duramente, dizendo “eu não aceito isso”. Aí você passa a ter um debate... A Compós e a Intercom deveriam ser os lugares para isso, mas não. O que acontece? Você faz burocraticamente o seu texto, o seu paper, lê ali, as pessoas, uma ou outra, fazem uma observação na hora e foi cumprida uma tarefa diante da Capes e do CNPq. A área não produz conhecimento. É como se esse conhecimento não fosse necessário. Então, esses estudos sobre midiatização, eu recebo revistas, livros, estou a par deles, mas lhe digo que não me iluminam muito. Às vezes, há até artigos bastante detalhados de questões locais, mas as citações são burocráticas.

Você acha que o conceito de midiatização atualiza o debate acerca do papel das mídias nas sociedades contemporâneas?
Muniz Sodré: Acho. Foram muitos anos para que esse conceito entrasse. Não sei se você sabe, mas eu sou o introdutor dele aqui. No primeiro dicionário do Aurélio, não sei o atual, a palavra midiatização está lá referida a mim. Não havia, mas também não fui eu que inventei. Eu vi isso do Eliseo Verón, que usava mediatizacion. O que eu introduzi não foi nada de novo, mas a novidade é que eu introduzi aqui. Eu acho que a midiatização é um conceito axial da mídia, que abrange televisão, jornais e internet. São momentos técnicos diferenciados desse fenômeno de articulação das instituições, da vida das pessoas com a mídia. Midiatização é isso, essa articulação com instituições, com tecnologias, com a vida das pessoas. Portanto, você tem aí um objeto teórico, com medium como objeto teórico. Medium não é a televisão, não é a internet, medium é uma forma que interliga o discurso social. Como em Marx, o conceito de mais valia você não encontra em nenhum livro contábil. Mais valia é um conceito teórico, não está no livro de contabilidade capitalista. É um conceito para dar conta da apropriação que o capitalismo faz de uma parte do trabalho, do rendimento do trabalho. Medium é a mesma coisa, é um conceito dessa intervenção, dessa apropriação do discurso anterior que a indústria do jornal, da televisão e, agora, a da eletrônica faz.

Então o conceito de midiatização assume importância no momento em que consideramos que a preponderância dos meios de comunicação chega a um ápice?
Muniz Sodré: Exatamente. A consciência de que eles assumem um solo social, e que esse solo é feito de informação. Quer dizer, tradicionalmente, com relação ao jornal e ao rádio, a informação é uma coisa que partia de rádio, jornal e revista para o público, com conteúdo. E a informação hoje, não; a informação é o próprio território onde você pisa. E isso não é um delírio teórico, porque com a eletrônica, com a internet, com as possibilidades que temos hoje de metaversos, de avatares, de uma realidade virtual por onde os jogos estão se movendo, essa turma está se movendo cada vez mais dentro disso. É claro que ele vai pisar no chão da casa dele, mas pode não ter mais tanta importância pisar no chão da casa dele. Ele está pisando noutro chão. É isso que é o acabamento da midiatização, é o acabamento no sentido de perfeição do sistema. Então, claro que a política é afetada, que a educação é afetada – estou agora interessado na educação –, esses modos de relacionamento são afetados. Mas a política, claramente".

Pentálogo 2 ocorrerá em setembro

Acabo de receber convite de Antônio Fausto Neto referente ao Pentálogo 2, evento promovido pelo Centro Internacional de Semiótica e Comunicação – Ciseco, a ser realizado em Japaratinga (Alagoas), entre 20 e 24 de setembro de 2010, no Hotel Albacora.



O tema da reunião abordará reflexão sobre "Economia e Discursividades Sociais - Explorações da semiose econômica", examinando as relações entre discurso econômico, sociedade e mídia. Está subjacente a essa temática o modo como as mídias trataram a crise econômica de 2008.

Serão realizadas, durante o Pentálogo, no dia 23 de setembro, mesas reunindo trabalho de pesquisadores que desejam expor alguma comunicação convergente com o tema do evento.

Quem estiver interessado em apresentar trabalhos pode fazê-lo até o dia 10 de agosto, por meio de título com resumo de dez linhas sobre a sua proposta de apresentação.

O texto deve ser enviado para os seguintes e-mails: Antônio Fausto Neto ou Aline, secretária.

Em caso de aceite, o texto final deverá ser enviado à secretaria do congresso para posterior publicação em livro.

Intercom, em Caxias, será produtivo

O Intercom deste ano, que se realizada de 2 a 6 de setembro, em Caxias do Sul, cujo tema é "Comunicação, cultura e juventude", será bastante produtivo, com pelo menos três atividades previstas por parte de quem vos escreve, a saber:

1 O trabalho Jornalismo diversional e jornalismo interpretativo: diferenças que estabelecem diferenças, apresentado por mim e por Fabiana Piccinin, e que nasce do Grupo de Pesquisa que tocamos na Unisc, será apresentado no GP Gêneros Jornalísticos, coordenado por José Marques de Melo.

A pesquisa observa a emergência dos gêneros diversional e interpretativo em um cenário de reconfiguração do jornalismo. Integram o grupo, ainda, os alunos Vanessa Kannenberg (bolsista), Pedro Piccoli Garcia e Joel Haas. A data está por ser marcada.

2 O livro Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração da forma (Edunisc, 2009) será apresentado no Publicom por mim e por Fernando Firmino da Silva. O lançamento será realizado no dia 5 de setembro, as 18 horas no Centro de Convivência da UCS.

3 Serei o mediador, na tarde do dia 6 de setembro, uma segunda-feira, de mesa redonda da III Libercom, cujo tema será Metamorfoses jornalísticas e os participantes, Carlos d'Andréa (UFV), Fabiana Piccinin (UNISC), Fernando Firmino da Silva (UEPB/UFBA) e Nelia Del Bianco (UNB).



Somando-se a estes, ainda, as avaliações, os encontros com amigos e colegas - e os decorrentes projetos que surgem em eventos desse porte, teremos um congresso de muito trabalho e realizações, o que é sempre bom.

À medida que novidades forem surgindo, comunico por este canal.

25 de jul. de 2010

Quando pouco parece muito

O site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU) informa, via twitter - @_ihu - uma interessante análise de Umair Haque, diretor do Havas Media Lab e fundador da Bubblegeneration, uma agência de consultoria para estratégia e inovação.

O artigo, traduzido por Moisés Sbardelotto, foi publicado em seu blog na página da revista Harvard Business Review, a 23 de março do corrente.

Refere-se à "inflação de relacionamentos", ou seja, quando "você tem muito mais relacionamentos – mas, na realidade, poucos, se é que há, são realmente valiosos. Assim como a inflação da moeda deprecia o dinheiro, a inflação social degrada os relacionamentos."

A hipótese que Umair Haque propõe é que, apesar de toda a empolgação em torno das mídias sociais, a Internet não está nos conectando tanto quanto nós pensamos que ela esteja.

"Ela é, em grande parte, o lar para conexões fracas e artificiais, o que eu chamo de relacionamentos tênues [thin relationships]."

Isso afeta, sob esta perspectiva, a confiança - cresce o número de relacionamentos, mas não sua qualidade -, a exclusão social, a noção de valor e assim sucessivamente.

Para quem já leu Andrew Keen, ou, antes dele, Jean Baudrillard, o ponto de vista não é dos mais originais, mas traz consigo uma questão de fundo aos meus olhos interessante.

Ou seja, a reconfiguração de um determinado modelo de sociedade por meio da realocação do papel que a tecnologia exerce nela quando deixa de se estabelecer como suporte à atividade humana e se posiciona como ambiente desta, sem a qual a vida social ficaria bem (mais) complicada.

Penso que Umair Haque não está equivocado em sua análise: o mundo está se fragmentando; os valores a partir dos quais nos estabelecemos socialmente servem cada vez menos neste cenário de tantas e tão rápidas mudanças em que nos encontramos.

O problema é que o horizonte que se avizinha exige novas gramáticas explicativas, sem as quais seguiremos eternamente presos ao passado, como se nada mais houvesse pela frente.

24 de jul. de 2010

Focas do Q? está em sua 5ª edição

Dando prosseguimento ao relato das atividades de extensão realizadas neste primeiro semestre de 2010, é chegado o momento de falarmos a 5ª edição do projeto Focas do Q?, parceria entre o curso de Comunicação da Unisc e o jornal Gazeta do Sul, aqui de Santa Cruz do Sul.

Uma vez mais, tivemos aqui 15 alunos de todas as habilitações do curso de Comunicação da Unisc - jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas e produção em mídia audiovisual.


O projeto se iniciou em março, com a seleção dos candidatos, e fechou dia 28 de maio de 2010, com a publicação do Q? feito pelos alunos.

Durante este período, a moçada freqüentou a redação da Gazeta e deu conta, sozinha, de uma edição do Caderno Q?, suplemento jovem da Gazeta do Sul, de forma que cada aluno exercitasse suas habilidades durante o processo.

Quem é quem na foto acima, de Lula Helfer: Vanessa Britto (relações públicas), Samara Kalisne (publicidade), Taíssi Alessandra (publicidade), Bruna Travi (jornalismo), Gelson Santos Pereira (editor de artes), Jansle Appel Jr. (editor), Giovani Blank (produção em mídia), Laura Gomes da Silva (jornalismo) e o professor Demétrio de Azeredo Soster (coordenador pela Unisc). No meio, quase agachados, Sancler Ebert (repórter), João Caramez (jornalismo), Renan Silva (jornalismo), Marília Rodrigues do Nascimento (jornalismo), Yaundé Backes Narciso (jornalismo). Sentadas, Emilin Grings (jornalismo), Ana Cláudia Schuh (jornalismo), Carine da Silva (produção em mídia), Juliana Spilimbergo (jornalismo) e Thamires Waechter (jornalismo). Falta, ainda, na foto, Vanessa Costa de Oliveira (jornalismo),
que estava dodói e não pôde ir.


Foi, uma vez mais, um exercício muito importante quando o assunto é aproximar a academia do mercado, e de forma criativa: para além da edição impressa, a moçada providenciou camisetas, cuidou dos diálogos multimídia via blog, trabalhou vídeo, áudio etc.

Abaixo, a capa da edição. Você tem acesso a ela por aqui, ou clicando diretamente sobre a imagem.


Ou seja, ocupou seu espaço. E bem, diga-se.

Logo abriremos a seleção para mais uma edição do Focas.

23 de jul. de 2010

Esqueleto na Lagoa Verde

Quando um livro se inicia com uma frase tipo "Inocência também pega", tem chance de ser bom.

Se esta frase, e as que lhe sucedem, forem assinadas por alguém do porte de Antonio Callado, esta probabilidade aumenta ainda mais.

Isso de forma que o tema - a vida e o sumiço do coronel inglês Percy Fawcett, de quem já falamos aqui - e o selo da editora (Coleção Jornalismo Literário, da Cia das Letras) não fazem mais que corroborar a sensação que se tinha desde a primeira frase.

Ou seja, que o livro é bom.


Trata-se, este Esqueleto na Lagoa Verde, na verdade, de uma segunda edição: a primeira se deu em 1953, um ano depois que Callado esteve na região do Xingu em viagem organizada pelos Diários Associados, de Assis Chateiuabriand.

A comitiva de Callado, que viajou pelo Correio da Manhã, partiu em busca do mítico coronel britânico Percy Harrison Fawcett, que em 1925 havia tentado encontrar no interior do Brasil uma fabulosa cidade perdida no sertão.

E nunca mais voltou.

Trata-se, o livro, de uma grande reportagem, que fala de obsessão, de um Brasil (ainda) pouco conhecido, de índios; sobretudo, de jornalismo.

Dizem as boas línguas que a experiência no Xingu serviu de inspiração para o romance Quarup, publicado por Callado em 1967, mas essa é outra história.

Leia por aqui um trecho do livro.

A ficha:
Páginas: 160
Formato: 14.00 x 21.00 cm
ISBN: 9788535916614
Coleção:Jornalismo Literário
Selo: Companhia das Letras

22 de jul. de 2010

EDUFBA disponibiliza on-line seu acervo

Via Blog do GJol, mais uma notícia dando conta de uma editora que abre acesso às suas publicações.

Desta vez é a Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) que está disponibilizando on-line o seu acervo no Repositório Institucional da UFBA.

Segundo o post de Marcos Palácios, a transposição para a Web, em regime de livre acesso, está sendo gradual, mas já estão disponíveis mais de 100 livros em diversas áreas de conhecimento, dentre estas Ciências Sociais Aplicadas.

21 de jul. de 2010

Inscrições ao Adelmo Genro Fº até dia 30

Seguem abertas até o próximo dia 30 de julho, sexta-feira, as inscrições para o 5º Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, uma iniciativa da SBPJor.

Podem concorrer trabalhos defendidos em 2009 nas categorias de Mestrado e Doutorado, bem como pesquisas de Iniciação Científica.

O regulamento pode ser conferido por aqui.

19 de jul. de 2010

Extensão dialoga com Ensino Médio

Na seqüência do relatos das atividades de extensão e pesquisa que coordenei ao longo deste primeiro semestre na Unisc consta o Bate Papo-pilhado!, em sua segunda edição.


O Bate-papo Pilhado! é um projeto de extensão que desenvolvemos desde o ano passado em Venâncio Aires, por meio de uma parceria entre o Curso de Comunicação da Unisc e o jornal Folha do Mate.

Funciona da seguinte forma: por meio de um processo seletivo, duas vezes por ano - uma a cada semestre - de dez a 20 alunos de todas as habilitações do Curso de Comunicação da Unisc não apenas exercitam suas habilidades técnicas em um evento voltado aos alunos do Ensino Médio como realizam duas edições do caderno Na Pilha!, suplemento jovem da Folha do Mate.

O tema trabalhado pelo Bate Papo Pilhado! neste primeiro semestre foi "Sexo: que conversa é essa?", destinado a estudantes de 7ª série de escolas municipais, estaduais e particulares.

O evento, cujos painelistas foram professores da Unisc, ocorreu no Colégio Oliveira Castilhos, na manhã do dia 25 de maio, e contou com cerca de 300 alunos.

Cerca de 20 alunos participaram desta edição

Alunos do Ensino Médio puderam dialogar
com professores durante o evento

Ao pessoal do jornalismo coube a cobertura; escrita, imagética e on-line (por meio do Blog Na Pilha), do evento e a realização de duas edições do Na Pilha! - uma antes e outra após o evento -, o que é feito em parte dentro da Folha do Mate.


Itens como organização, divulgação e desenvolvimento de peças publicitárias ficaram por conta dos graduandos em relações públicas e publicidade e propaganda.

Já a produção de imagens em movimento, ao cargo dos alunos de produção em mídia audiovisual.

Ao final dos trabalhos, além das horas complementares e dos produtos desenvolvidos, os alunos de Comunicação agregaram aos seus currículos, uma vez mais, uma experiência que usualmente adquirem somente após a graduação, o que é bom para todos.

18 de jul. de 2010

O tempo de uma vida

O pai, que é professor, aguarda a filha na rodoviária. É noite e o ônibus está atrasado. Confere a hora no relógio do celular.

Um rapaz, aluno do semestre anterior, aproxima-se.

- E aí, professor; tudo tranqüilo?
- Beleza. O que você faz aqui? - Pergunta ao garoto.
- Estou esperando minha namorada.
- De onde ela vem?
- São Leopoldo.

É a vez dele perguntar.

- E o senhor, esperando quem?
- Minha filha.
- De onde ela vem?
- São Leopoldo.
- ...

O ônibus demora não mais que três ou quatro minutos até estacionar no terminal. O tempo de uma vida.

17 de jul. de 2010

60 livros sobre comunicação para dowload

Via twitter, by @palacios49, chega uma notícia auspiciosa: 60 livros em português sobre comunicação para download livre.

É o Projecto Livros LabCom.

Artigo é publicado na Gazeta do Sul

O artigo abaixo, escrito por Fabiana Piccinin e eu, respectivamente coordenadora e sub-coordenador do Curso de Comunicação da Unisc, foi publicado hoje na página 8 do jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul.



Diz respeito ao projeto de extensão Aprendiz na Copa: Radiojornalismo na Prática, parceria entre o Curso de Comunicação da Unisc e a Rádio Gazeta AM, encerrado esta semana.

O texto:

Aprendizes na Copa, na academia e no mercado de trabalho

O encerramento do projeto 'Aprendiz na Copa: Radiojornalismo na Prática', fruto de uma parceria entre o Curso de Comunicação Social da Unisc e a Rádio Gazeta AM, ocorrido na noite de segunda-feira, 12, significa bem mais que a conclusão de uma atividade de extensão bem sucedida.

Representa, sobretudo, um forte indicativo que a aproximação entre academia e mercado, ainda na fase de formação dos graduandos, pode ser boa e produtiva tanto para quem está em sala de aula como para quem trabalha nas redações. Basta, para isso, propositividade, vontade realizadora e reciprocidade das partes envolvidas no processo.

E foi exatamente isso que se viu desde as 14 horas do dia 18 de maio, uma terça-feira, quando da primeira reunião, na Unisc, com o grupo de dez selecionados, antes mesmo do início da Copa do Mundo. Mais que uma ação conjunta entre uma universidade e uma emissora de rádio, o que se iniciava naquele momento era uma parceria, que, sabemos, renderá mais frutos ainda.

Ou seja, uma aproximação produtiva para todos, à medida que permitiu a quem executa o radiojornalismo esportivo no dia-a-dia compartilhar o que sabe com quem está chegando ao mercado, assim como a estes aprender com as reflexões e conhecimentos que são produzidos todos os dias em sala de aula por meio do contato direto com alunos e professores.

Esta é, aliás, uma preocupação muito grande que nós, do Curso de Comunicação Social da Unisc, temos para com a formação de nossos estudantes: viabilizar a geração de conhecimento de forma muito intensa também por meio de atividades de extensão, de forma que, ao final de seus cursos, tenhamos profissionais ainda mais capacitados e qualificados ao exercício de suas profissões.

Para além do Aprendiz, e somente no âmbito do Grupo Gazeta, tivemos, também neste semestre, a 5ª edição do Focas do Q?, por meio do qual 15 estudantes da Comunicação conviveram com os profissionais da Gazeta do Sul por um mês e realizaram sozinhos uma edição inteira do suplemento jovem.

Somados, 25 alunos de jornalismo; publicidade e propaganda; relações públicas; produção em mídia audiovisual e fotografia tiveram oportunidade de aplicar, na prática, o que estão aprendendo em sala de aula.

Se considerarmos as ações de extensão realizadas em outras empresas do setor, somente neste primeiro semestre de 2010, tivemos, na Comunicação da Unisc, cerca de 50 alunos envolvidos direta ou indiretamente em atividades de extensão. Representa 10% de um total de 500, um índice considerável.

Percentual este que vai sendo contabilizando na conta das nossas intenções como gestores, à medida que se apresentam como movimentos iniciais que se pretendem continuamente mais amplos, para que nossos alunos tenham a oportunidade de experenciarem a profissão ao mesmo tempo que ganharem visibilidade; e aos empregadores, a possibilidade de vislumbrar futuros talentos. O que de fato, para nossa satisfação, já vem acontecendo.

Por isso, com alegria antecipamos: o próximo semestre promete mais novidades.

Narrativas midiáticas contemporãneas

Foi aprovada, esta semana, em reunião no Programa de Pós-graduação em Letras da Unisc, a oferta do seminário Narrativas Midiáticas Contemporãneas, cujos professores serão Fabiana Piccinin e eu.

A idéia é discutir, por meio de uma interface com o pós em Letras, as intersecções da narrativa jornalística com a literária, e suas complexificações, por meio da análise, de um lado, de livros-reportagem; biografias de natureza jornalística; das reconfigurações teóricas e analíticas que se estabelecem neste cenário, bem como as narrativas de natureza imagética.

O programa do seminário está dividido em três módulos:

1 Narrativas em jornalismo impresso
Observaremos, aqui, os livros-reportagem, as biografias de natureza jornalística, a emergência dos gêneros interpretativo e diversional em revistas como a Piauí, entre outros.

2 Narrativas imagéticas
Trataremos, neste módulo, mais especificamente da produção fílmica, por meio do estudo de filmes/documentários como Jogo de Cena, Última parada 174, Cidade de Deus e outros.

3 Narrativas convergentes
O foco aqui é observar as narrativas midiáticas que se estabelecem por meio da web, com suas complexificações.

O seminário vem ao encontro do projeto de pesquisa A narrativa jornalística em sua intersecção com a literatura, que desenvolvemos na Unisc, tendo como bolsista a aluna Vanessa Kannenberg e voluntários Pedro Piccoli Garcia e Joel Hass.

O seminário Narrativas Midiáticas Contemporãneas terá dois créditos e as aulas ocorrerão aos sábados pela manhã, a partir de setembro.

Assim que as inscrições estiverem abertas aviso.

15 de jul. de 2010

Volume 1/2010 da Intexto está disponível

Já está disponível o Volume 1/2010 da Revista Intexto, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ISSN 1807-8583.



Os artigos e seus autores:

Estudos Culturais Latino-Americanos: convergências, divergências e críticas,
de Katrine Tokarski Boaventura e Luiz Claudio Martino.

Chiclete misturado com Banana: as adaptações nacionais de conceitos regulatórios relativos à comunicação,
de Suzy dos Santos.

O lugar de referência e o rigor do método no Jornalismo: algumas considerações,
de Alfredo Eurico Vizeu, Adriana Santana.

A construção discursiva da sustentabilidade na revista Vida Simples: tensionamento entre simplicidade e consumo,
de Gisele Dotto Reginato e Márcia Franz Amaral.

Jornalismo em 140 toques: análise de três contas do Twitter no Brasil,
de Francisco Antônio Machado da Silva e Rogério Christofoletti.

No ar, a comunidade: um estudo de recepção a partir das rádios comunitárias de Santa Maria,
de Carlos Sanchotene, Rosana Zucolo e Juliano Pires.

A recepção coletiva e suas transformações: da participação afetiva em salas de cinema à participação efetiva em instalações interativas,
de Fernanda de Oliveira Gomes.

Do celular "pai-de-santo" ao "celular-orelhão": humor, conflito e novas práticas socioculturais na apropriação do telefone celular em grupos populares,
de Sandra Rubia Silva.

Escalada do conflito em processos colaborativos online: uma análise do verbete web 2.0 da Wikipédia,
de Aline de Campos.

A Intexto é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação (PPGCom) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

14 de jul. de 2010

Segundo Unicom do semestre está pronto

Acaba de ficar pronto o segundo Unicom do semestre, jornal-laboratório do curso de jornalismo da Unisc, que cordeno por meio da disciplina de Produção em Mídia Impressa.


A exemplo do que ocorreu no primeiro número (são dois por semestre), está muito bacana também este, seja em termos de forma ou conteúdo.

(Clique na capa para ter acesso ao conteúdo).

A experiência ganha relevância também porque as duas edições foram realizadas fundamentalmente por uma turma de oito alunos, ainda que contássemos com a preciosa ajuda de graduandos na publicidade (ilustrações, anúncios e edição de arte, principalmente) e de relações públicas (evento de lançamento, estratégias de divulgação etc.).

Há de se considerar, ainda, que, além de produzirmos conteúdo gráfico-imagético, entre estes a diagramação e o projeto gráfico, cuidamos que a parte organizacional, ligada às divisões de tarefa (editora, repórter, revisor etc.) também fosse exercitada no semestre, por necessária.

Ou seja, trabalhamos muito. E bem.

O exercício também relevante porque, mesmo sendo uma disciplina de jornalismo impresso, exercitamos nela outras linguagens por meio do Blog do Unicom, em uma perspectiva convergente.

Com isso, emprestamos mais amplitude ao analógico e ao digital.

Estamos falando de um semestre muito trabalhoso; sobretudo produtivo, possível porque havia na turma, além de uma intenção jornalística muito clara, compromisso e vontade realizadora, condições a meus olhos fundamentais para quem pretende seguir no tão fértil quanto árduo caminho do jornalismo.

Vejam com seus próprios olhos.

13 de jul. de 2010

Sobre o projeto Aprendiz na Copa

O semestre que se encerra foi particularmente produtivo quando o assunto é extensão e pesquisa.

E, à medida que a carga de trabalho for se tornando mais leve, comentarei neste espaço os principais projetos desenvolvidos no período, a começar pelo que se encerrou ontem, segunda, 12, o Aprendiz na Copa: Radiojornalismo da Prática.


Este projeto, fruto de uma parceria entre a Rádio Gazeta AM, de Santa Cruz do Sul, e o Curso de Comunicação da Unisc, onde leciono, envolveu dez alunos.

A idéia, como o nome sugere, foi exercitar radiojornalismo esportivo junto a uma emissora de rádio, tendo como mote a Copa do Mundo.

Os trabalhos se iniciaram dia 14 de maio e, como disse, encerraram-se ontem (na foto abaixo, registro dos aprendizes presente no evento).

De pé, da esquerda para a direita, na foto de Thiago Barbosa, do GAZ,
Vanessa Kannenberg, Tiago Mairo Garcia, Joana Scherer e Mariana da Rosa.
Embaixo, Diogo da Rosa, Nicolas Fraga, Lucas Baumhardt e Carolina Biscaglia.
Faltam, ainda, do time original, João Caramez e Veridiana Guimarães.

Quanto às atividades desenvolvidas ao longo do programa, foram realizadas em duas etapas: instrução e prática.

Na primeira, iniciaram-se com cobertura de palestra realizada com Juca Kfouri na Unisc; e prosseguiram com discussões temáticas realizadas na Rádio Gazeta AM tendo como tema o trabalho de narrador, comentarista, repórter e e plantão.

A etapa prática se iniciou com a cobertura, via tubo, da abertura da Copa do Mundo, passou pela cobertura dos jogos que o Brasil disputou até ser desclassificado, bem como as demais partidas até o final da competição.

Todos os movimentos do projeto foram desenvolvidos também por meio de uma interface digital, via blogger: Blog Aprendiz na Copa, onde disponibilizávamos enquetes, arquivos em áudio, matérias, posts etc.



À medida que o projeto avançava, os aprendizes eram avaliados por um grupo de quatro jurados por partida; do público presente nas transmissões (realizadas sempre em locais públicos, como o Centro de Convivência da Unisc e o shopping da cidade); da web, via blog; por votação popular; pelo professor-coordenador do projeto etc.

Isso tudo de forma que, ao final, restassem apenas quatro candidatos, que disputariam entre si o título de destaque narração, comentário, reportagem e plantão, bem como de grande campeão, o que ocorreu ontem à noite.

O projeto Aprendiz na Copa: Radiojornalismo na Prática foi igualmente importante à medida que envolveu, para além do jornalismo, alunos das demais habilitações da Comunicação, por meio das agências experimentais da Unisc.

O pessoal de Relações Públicas ficou encarregado do protocolo e organização do evento. Já a Publicidade e Propaganda criou logotipo, cartazes (abaixo), banners etc. Quando à agência de jornalismo, realizou a cobertura do evento.


Com isso, não apenas possibilitamos aos alunos a aproximação do mercado antes da graduação, como intereferimos, por meio do conhecimento que desenvolvemos em aula, e em nossas atividades de pesquisa e extensão, neste; o mesmo ocorrendo em sentido contrário: também nós aprendemos um pouco mais com a experiência prática se realizando.

Quando isso ocorre; quando todos aprendem e se aprimoram, penso, é bom para todos.

5º Adelmo Genro Filho inscreve até dia 30

Seguem abertas até o próximo dia 30 de julho as inscrições para a quinta edição do Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo.

A premiação é voltada a trabalhos que tenham sido elaborados durante o ano de 2009 em três categorias: Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Uma quarta categoria – Sênior - é atribuída a pesquisadores com reconhecida trajetória no campo do Jornalismo.

Os trabalhos devem ser enviados para o email premiosbpjor@yahoo.com.br

Os vencedores de cada categoria e seus respectivos orientadores recebem seus diplomas de mérito durante o 8º Encontro Nacional de Pesquisadores de Jornalismo, em novembro em São Luís, Maranhão.

O regulamento pode ser acessado no site da SBPJor.

O PAGF 2010 é uma promoção da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).

Vencedores do Luiz Beltrão 2010

Os vencedores do prêmio Luiz Beltrão 2010 nas Categorias “Maturidade Acadêmica” e “Liderança Emergente” deste ano são, respectivamente, Lucia Santaela e Rogério Christofoletti. Já o Grupo de Bauru e Fundação Joaquim Nabuco são premiados nas categorias “Grupo Inovador” e “Instituição Paradigmática”. A entrega dos diplomas será realizada no dia 5 de setembro próximo, às 20 horas, no Personal Royal Hotel, em Caxias do Sul (RS), durante o 33º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

Lúcia Santaella é professora titular no programa de Pós Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, onde coordena o curso de Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, é também diretora do CIMID — Centro de Investigação em Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos.

Santaella é uma das principais pesquisadoras do campo da Semiótica no Brasil. Seu trabalho, reconhecido nacional e internacionalmente, estende-se às áreas da Comunicação, Semiótica Cognitiva e Computacional, Estéticas Tecnológicas e Filosofia e Metodologia da Ciência.

O jornalista e professor Rogério Christofoletti, por sua vez, criou, organizou e comandou o Monitor de Mídia. É um dos mais destacados líderes da Rede Nacional de Observatórios da Imprensa. Christofoletti é graduado em Comunicação Social Jornalismo (UNESP, 1994), mestre em Lingüística (UFSC, 1999) e doutor em Ciências da Comunicação (USP, 2004).

Pesquisador em Produtividade do CNPq (nível 2), Christofoletti é professor do Departamento de Jornalismo da UFSC, onde também atua no Programa de Pós-Graduação. Tem artigos publicados em periódicos especializados no Brasil, Portugal, Peru, Equador e Colômbia. É autor de três livros e co-organizador de outros quatro.

Como pesquisador, já desenvolveu projetos de investigação científica com financiamento do CNPq, Fapesc, UOL, ANDI e UNESCO. De 2002 a 2004, foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. De 2005 a 2009, coordenou a Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (Renoi). Desde 2009 é um dos líderes do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS). É membro do Conselho Científico da SBPJor, e editor da revista Estudos em Jornalismo e Mídia (UFSC). Coordena o Prêmio Adelmo Genro Filho na SBPJor.

GRUPO DE BAURU - Além de editar a revista Comunicação Midiática, o Grupo de Bauru tem mantido sintonia permanente com a comunidade de ciências da comunicação, atraindo para o seu campus eventos do porte do Regiocom – Colóquio Internacional de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, Compós – Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação Social, Ulepicc – Congresso da União Latina de Economia Política da Comunicação e da Informação, Celacom – Colóquio Internacional da Escola Latinoamericana da Comunicação, e promovendo eventos inovadores, como os recentes Seminário Internacional de Televisão Digital, o LECOTEC – Seminário de Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã, Seminário de Comunicação e Ciência, e o Seminário de Estudos Avançados em Jornalismo.

Pesquisadores vinculados ao Grupo de Bauru têm se projetado na comunidade nacional de ciências da comunicação, entre eles Ana Silvia Médola, Antonio Carlos de Jesus, Luciano Guimarães, Juliano Mauricio de Carvalho, Célia Retz dos Santos, Marcelo Bulhões e Zeca Marques. Da mesma forma, o Grupo vem atraindo pesquisadores estrangeiros para desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, como por exemplo, Jean Servaes (Austrália), Francisco Sierra (Espanha), Jorge Pedro de Sousa (Portugal). O Grupo de Bauru também sedia órgãos de reconhecida utilidade pública, agregados ao Centro de Rádio e Televisão Cultural e Educativa, que mantém a Rádio UNESP FM e a TV Digital da UNESP.

Completando a lista dos premiados, a Fundação Joaquim Nabuco recebe o prêmio na categoria Instituição Paradigmática. Trata-se de instituição pública mantida pelo Ministério de Educação em Recife (PE), cuja contribuição à preservação e difusão da memória midiática constitui um paradigma para outras instituições nacionais. Em 2010, comemora-se o centenário da morte do seu patrono, Joaquim Nabuco, e os 110 anos do nascimento do seu fundador, Gilberto Freyre.

Sua missão institucional é produzir, acumular e difundir conhecimentos, resgatando e preservando a memória, bem como promovendo atividades científicas e culturais, visando à compreensão e ao desenvolvimento da sociedade brasileira, prioritariamente a do Norte e do Nordeste do país.

JB vai fechar, afirma Noblat

Ainda que imaginássemos que isso ocorreria mais cedo ou mais tarde, não deixa de ser trágica a notícia veiculada no Blog do Noblat: o Jornal do Brasil deixará de circular em breve.

Isso após 119 anos e de muitos momentos marcantes para o jornalismo brasileiro, dentre estas a reforma gráfica na década de 50, capitaneada por Amilcar de Castro.

Pelo que inferi, restará apenas a edição on-line.

É aguardar para ver.

11 de jul. de 2010

Sobre a classificação de revistas

Interessante a matéria que a Folha de São Paulo deste domingo veiculou à página A19 - Ciência -, intitulada "Artimanhas inflam produção científica".

Sobre os malabarismos (a linha de apoio se refere a estratégias) que as revistas científicas fazem para "elevar artificialmente o impacto de seus trabalhos", aumentando, dessa forma, a classificação Qualis junto à Capes.

E enumera, em box, com alguma ironia, cinco caminhos possíveis para elevar o Fator de Impacto (FI) das publicações:

1 Produção salame: divida o resultado de um trabalho em vários, publicando vários artigos.

2 Clube da coautoria:
coloque o nome dos colegas como coautores de seus artigos, e eles retribuirão.

3 Máfia da citação:
se editar uma publicação, peça que os autores citem trabalhos da própria revista.

4 Celebridades:
se for editor, convide (até pague) cientistas famosos para escrever resenhas para a sua publicação.

5 Auto-plágio: publique o mesmo artigo em várias revistas.

A matéria segue na linha da entrevista realizada com Marcelo Hermes-Lima, da UnB, veiculada esta semana no Jornal da Ciência, criticando a formação de doutores no Brasil. (Tomei conhecimento por meio de post de Marcos Palácios no Blog do GJol).

Parece-se, no entanto, que há um problema de algulação na matéria, em decorrência da forma como ela foi construída.

Explico: ao chamar a atenção, já na abertura, para a maneira que a Revista Brasileira de Farmacognosia encontrou para elevar seu Qualis, deixando a discussão em torno dos critérios de classificação da Capes em segundo plano, a impressão primeira é que os editores são maquiladores (ia escrever falcatruas, mas pegaria mal) em primeiro lugar, ficando a discussão a respeito dos critérios, como disse, em segundo plano.

Creio que faltou edição no texto de Sabine Righetti.

10 de jul. de 2010

Sobre a aplicação de prova oral

Alguns de meus alunos deste semestre congelaram quando anunciei, ainda no início das aulas, que faríamos uma prova oral ao final dos trabalhos.

Ou seja, que, ao invés de eles serem avaliados como usualmente o são, por meio de escolhas em lacunas e respostas pontuais por escrito, teriam de se posicionar oralmente frente às questões a eles colocadas.

Publicamente, de maneira que seu professor e colegas também pudessem ouvir o que eles tinham a dizer a respeito do ponto em questão.

Também lhes foi comunicado que, após suas respostas, dois ou três de seus colegas concordariam ou discordariam do que eles responderiam, igualmente de forma oral, quando então o professor corroboraria, ou não, o que havia sido dito.

Dei a esse método, que desenvolvi há cerca de dois anos, e tenho aplicado sistematicamente deste então, o nome de "prova oral", pelo prosaico motivo que se tratava, efetivamente,

a) de uma avaliação,

e que esta seria realizada

b) por meio do diálogo oral para se estabelecer, com seus derivados (postura, entonação da voz etc.)

Passei a adotar a prova oral em disciplinas que exigiam um conhecimento teórico mais elaborado basicamente porque percebi, ao longo dos semestres, que, não obstante os esforços realizados pelos alunos em seus estudos, a relação entre volume de conteúdo e capacidade de assimilação era desigual.

Ou seja, pouco produtiva e, não raro, chata, cansativa; quase maçante, em especial àqueles egressos de uma formação pouco afeita ao trato com os livros.

Pois bem, se o nome "prova oral" usualmente deixa os alunos em pânico - remete a um inquisitor cruel, a palmatória na mão, diante de um aluno borrado de medo - sua prática tem se mostrado acertada quando o assunto é tornar o conhecimento comum a todo o grupo.

Por quê? Basicamente porque o método, mais que auscultar se este ou aquele aluno sabe, ainda que o faça, permite que todos compartilhem o conhecimento elaborado em conjunto ao longo do semestre.

Por este viés, se o aluno "a" não sabe a resposta, seus colegas "b" e "c" conhecem.

Caso "a" saiba, "b" e "c" podem trazer novos ângulos à mesma questão, e, se ninguém, ou apenas "a" souber, terá se apresentado uma oportunidade de reforçar eventual lacuna na formação, haja vista que, independente da respostas, o professor sempre se posiciona a respeito da questão ao final de cada rodada.

Ao final, todo o conteúdo do semestre terá sido revisitado.

O roteiro de trabalho é basicamente o seguinte:

1 O professor divide o conteúdo do semestre em tópicos, de forma que a cada aluno corresponda uma questão específica. (É preciso cuidar para que as perguntas não sejam tematicamente muito próximas, para que as respostas não invadam a questão seguinte, tornando-a desnecessária).

2 No dia da prova, as classes/carteiras devem ser dispostas em círculo, de forma que todos enxerguem-se de frente ou pelo menos na diagonal. Luz média. Temparatura em torno de 20ºC, se possível.

3 O professor aplica a questão ao aluno determinado.

4 Assim que este responde, o professor pergunta à turma quem quer se posicionar a respeito do assunto. O número de alunos a se inscrever varia conforme o tamanho da turma.

5 Encerrada a resposta, e seus complementos, o professor corrobora, ou não, o que foi dito, e passa a palavra ao próximo aluno.

É importante, por fim, que, antes de os trabalhos se iniciarem - e os alunos já estarem dispostos em círculo - que o professor faça algum exercício de relaxamento com o grupo, e que este seja divertido ao ponto de todos rirem ao seu final.

Se não contribui em termos de conteúdo, a prática ajuda a dissipar lembranças ruins e corrobora a sensação que a avaliação, enfim, pode ser algo tão bom quanto aprender algo novo, diferente.

9 de jul. de 2010

SBPJor prorroga prazo de trabalhos

A quem interessar possa: o prazo final de envio de trabalhos científicos ao 8ª Encontro da SBPJor é 25 de julho.

Dez dias a mais em relação ao prazo original, portanto.

O evento se realiza dias 8 a 10 de novembro, em São Luís, na Universidade Federal do Maranhão.

8 de jul. de 2010

O que pesquisar quer dizer?

Quem é professor e enfrenta, semestre após semestre, a tão boa quanto complicada tarefa de orientar trabalhos de monografia (e dissertações, e teses, e ...) haverá de aplaudir este lançamento da Sulina, de Juremir Machado da Silva: O que pesquisar quer dizer.

A linha de apoio antecipa as páginas: "Como pesquisar e escrever textos acadêmicos sem medo da ABNT e da Capes", mas não diz tudo.


Trata-se, aos meus olhos, de um trabalho de primeira importância, não apenas para a instância graduação, como disse, à medida que, para além de conduzir os jovens pesquisadores nos passos necessários à boa pesquisa, o faz sem amarras e com uma prosa tranqüila, pouco canônica.

É o caso, por exemplo, do momento 4.1 - problemas e hipóteses - onde, para testar o fôlego de um problema de pesquisa, é sugerido que seja feito em uma mesa de bar.

Por este viés, se alguém lhe perguntar qual seu problema (de pesquisa, ok?) e você demorar mais que duas frases ou dez minutos para explicar é porque o problema é com seu problema, sacou?

Herético que sou, aplaudo esse formato de texto porque:

a) torna palatável a pesquisa em ambientes onde ela é exercitada bem menos que deveria, caso da graduação;

e, ato contínuo,

b) instrumentaliza professores em sua, repito, tão boa quanto complicada tarefa de orientar produção de conhecimento para além do ensino e da extensão.

Recomendo.

A ficha:

ISBN: 978-85-205-0557-1
Categoria: Comunicação, Educação
Edição: 1ª - 2010
Formato: 14 x 21 cm
Nº de Pag.: 95
Preço: R$ 25,00

7 de jul. de 2010

Por que trocar o nome do blog?

Queria ter feito uma apresentação mais formal a respeito do novo logo do blog; mais rococó, diria Xón, mas dois problemas me impediram: a mais absoluta falta de tempo e um certo pudor por parte de Gelson Pereira, amigo e designer gráfico que usualmente cria os logos deste espaço.

Mas está aí.

Uma breve explicação: decidi deixar de lado o enunciado "Blog do Dê" porque já não dialogava com meus propósitos mais imediatos, qual seja, discutir jornalismo em termos de sala de aula, pesquisa e extensão, onde desenvolvo minhas atividades profissionais.

Referia-se, o anterior, a um espaço íntimo, pessoal, em desacordo com a forma com que estava sendo usado, daí a mudança.

Penso que dsoster.jor cumpre melhor este papel, porque (ainda) faz alguma referência à identidade anterior ("d"); acresce novos sentidos por meio do uso do sobrenome no lugar do nick e reporta, no complemento .jor, às intenções mais imediatas, qual seja, discutir jornalismo.

A linha de apoio - ensino, pesquisa, extensão - explicita esse propósito.

Quanto às cores, segue com laranja e preto.

À medida que novas mudanças ocorrerem vou avisando

5 de jul. de 2010

Site do 8º SBPjor já pode ser acessado

O site do 8º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (8º SBPJor), que este ano se realiza de 8 a 10 de novembro de 2010, na Universidade Federal do Maranhão, em São Luís,já pode ser acessado.

O tema deste ano será "Desafios da pesquisa em jornalismo: interdisciplinaridade e transdisciplinaridade".

Trabalhos na forma de Comunicações Livres ou Comunicações Coordenadas devem ser encaminhados até o dia 15 de julho.

4 de jul. de 2010

Sobre a carta de Juremir a Dunga

Não sei se Juremir Machado da Silva; jornalista, pesquisador e professor da PUC de Porto Alegre, estava sendo irônico quando escreveu o texto abaixo em sua coluna deste domingo no Correio do Povo.

(Em se tratando de Juremir Machado da Silva, é bem complicado sabê-lo.)

Mas as palavras que eles escreveu refletem com precisão o que penso a respeito da derrota da Seleção, e, nela, do papel de Dunga no comando desta.

Em tempo: como não tinha acesso à edição on-line do Correio (assino, mas esqueci a senha), peguei uma cópia do pra lá de bacana Blog Cruz de Savóia, que de lambuja trazia uma charge de Tacho, cartunista do Grupo Editorial Sinos, com que trabalhei por algum tempo e com quem também aprendi muito.

Leiam até o fim.

Vale cada palavra.


"Caro Dunga

Minha solidariedade, Dunga. Tu foste genial. Eu me tornei definitivamente teu fã. A eliminação contra a Holanda não abalará em coisa alguma a minha admiração. Tu és ingênuo, Dunga. Quiseste ganhar com base na seriedade, na lealdade e no caráter. Tiveste a coragem de dizer sempre a verdade e de enfrentar os mais poderosos. Cometeste erros, Dunga, mas isso é normal. Só os cretinos imaginam fazer tudo certo. Deixaste de fora alguns meninos talentosos, Dunga, e o velho Ronaldinho Gaúcho. Tiveste boas razões para isso. Tu havias ganhado tudo com o grupo que levaste a Copa. Desejavas valorizar os teus comandados e vencer ou perder com eles. És um capitão de navio à moda antiga. Aceitaste afundar com teu navio. Tua vitória teria sido uma revolução nos costumes. Que pena!

É verdade que não apostaste na beleza. Outros, no entanto, ganharam sem beleza alguma e tampouco sem tua valentia e tua nobreza rude. A derrota foi o resultado de alguns erros que podem acontecer com qualquer um: um gol contra de Felipe Melo, uma agressão boba de Felipe Melo, que determinou sua expulsão, e a perda do controle emocional pelo time todo. O mesmo Felipe Melo, entretanto, deu o lindo passe do gol do Robinho. Estiveste a um passo da glória, Dunga. Agora, voltaste, apesar dos triunfos anteriores, a ser um desgraçado, um maldito, um desprezado. Conheço isso, Dunga. Por mais que tu venças, serás sempre um perdedor. É tua sina. Os donos do mundo não suportam a tua franqueza, que chamam de arrogância. Detestam tua simplicidade, que rotulam de grossura. Odeiam tua transparência, que os impede de conceder privilégios e de fazer negociatas na tua cara.

Foste um exemplo, Dunga. O mundo, porém, não está preparado para a tua vitória. Espero que esteja para a de Maradona, técnico antagônico e complementar a ti, mas não acredito. Tomara que eu me engane. Foste bravo, Dunga, impávido, colosso. Não mandaste Felipe Melo pisar no adversário. Buscaste o equilíbrio. Apostaste no talento de Kaká e Robinho.

Sonhaste com a beleza. Ela não sorriu para ti. A mídia te condenou por não teres feito o jogo dela. Viste o jogo como um jogo e tudo fizeste para alcançar os teus objetivos. Não compreendeste que o jogo é também um teatro no qual alguns devem sempre figurar nos camarotes. Até o teu sotaque incomodou, Dunga, neste país onde os que debocham do teu sotaque têm sotaques tão ou mais caricaturais. Tiveste personalidade, Dunga. Isso é imperdoável. Há muita gente feliz agora. Teus inimigos podem sorrir triunfantes e sentenciar: “Eu não disse…”

Nós, os ruins, os ressentidos, os malditos, os perdedores, apesar de todas as nossas vitórias, estamos contigo Dunga. Somos os teus representantes por toda parte. Tinhas razão, Dunga: boa parte da mídia estava dividida, torcendo pelo Brasil e, ao mesmo tempo, te secando. Para vencer neste mundo, Dunga, é preciso aprender a ser hipócrita. Tu nunca conseguirás. Tuas vitórias serão sempre laboriosas. Tuas derrotas te marcarão mais. Tu, ao contrário de outros, não te escondes jamais. Aceita, caro Dunga, meus cumprimentos".

3 de jul. de 2010

PUC/RS seleciona currículos

Por e-mail, Magda Cunha informa que a Faculdade de Comunicação Social da PUC/RS está recebendo, para composição de banco de dados, currículos (Modelo Lattes/CPNq), de professores para atividades de docência, pesquisa, extensão e atuação em tempo integral.

Requisitos:
Graduação em Comunicação Social;
Doutorado em Comunicação Social ou áreas afins;
Experiência docente;
Produção Científica na área.

Documentos necessários:
Currículo Lattes – documentado
Período de recebimento: até 31 de julho de 2010.

PROCESSO SELETIVO PARA PÓS-GRADUAÇÃO
Local de Recebimento
Faculdade de Comunicação Social – PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 07 – Sala 319
90619-900 Porto Alegre/RS

1 de jul. de 2010

Ensino na era da convergência

Os pesquisadores especializados no ensino de jornalismo têm um encontro marcado nos dias 26 e 27 de agosto de 2010 no I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo, na Universidade Federal de Santa Catarina.

Podem submeter trabalhos pesquisadores que investigam as seguintes temáticas: ensino de jornalismo e novas tecnologias, ensino de jornalismo em tempos de convergência, projetos pedagógicos, metodologias de ensino, formatação de grades curriculares, entre outros.

Os trabalhos, acompanhados de resumo de dez linhas em espaço 1 e cinco palavras-chave, devem ser escritos em New Times Roman, corpo 12 e espaçamento dois, com extensão máxima entre 15 e 20 laudas, incluída a bibliografia. As referências completas devem vir ao final do trabalho. As citações até três linhas podem ser inseridas no corpo do trabalho.

Citações acima deste limite devem ser destacadas no texto, em corpo 10, com espaçamento 1. Os melhores trabalhos serão selecionados e publicados no livro anual da Rede PROCAD que deve ser lançado no final do ano de 2010. A data limite para o envio de trabalhos para seleção é 30 de Junho de 2010. O resultado da seleção será comunicado aos pesquisadores até 15 de Julho de 2010.

O Comitê Científico do I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo está constituído pelos membros das equipes PROCAD: Álvaro Larangeira, Adriana Amaral, Beth Saad, Claudia Quadros, Elias Machado, Francisco Karam, Graciela Natansohn, Kati Caetano, Malu Fontes, Marcos Palacios e Tattiana Teixeira.

Mais informações podem ser obtidas nesta página ou com os coordenadores locais Elias Machado e Tattiana Teixeira.