27 de dez. de 2011

14º FNPJ - convite oficial

Clique na imagem para visualizá-la melhor.

19 de dez. de 2011

O mais longo dos dias

Quem assiste O resgate do soldado Ryan, de Steven Spielberg, mesmo conhecendo muito pouco sobre o Dia D, quando centenas de milhares de soldados dos países que haviam se aliando na guerra contra as forças do eixo (Alemanha, Japão e Itália) invadiram a Normandia naquela que viria ser a batalha decisiva para o início do fim do nazismo na Europa, não deixa de se impressionar com a quantidade de gente que morre nas cenas iniciais.

Lembra? Uma câmara nervosa mostrava os soldados sendo literalmente destroçados por saraivadas de tiros e bombas as mais diversas ao desembarcar dos navios em praias francesas, deixando quem assistiu/assiste ao filme literalmente com os nervos em frangalhos (meu caso), haja vista o horror daqueles cenas.

O que boa parte dessas pessoas não sabe é que, horas antes de o tal desembarque ocorrer, a 6 de junho de 1944, 5 mil navios britânicos, carregando cerca de 200 mil soldados canadenses e norte-americanos, tiveram de voltar às suas bases para retomar o ataque mais tarde porque o tempo estava muito ruim.

E que, nessa ida-volta, boa parte deles vomitaram até o que não tinham em seus estômago, ficando literalmente mareados, sem condições sequer para vomitar novamente.

Muitos deles não tiveram sequer a chance de morrerem pelas balas dos nazistas: afogaram-se, ou foram atropelados/esmagados por acidentes ocorridos durante o desembarque.

Os que foram por ar logo após a meia-noite daquele dia não tiveram sorte melhor: fração considerável dos 24 mil paraquedistas jogados de aviões terra a dentro para combater pelo flanco o inimigo que guardava as praias normandas foram literalmente extraviados França a fora: foram parar sobre igrejas, dentro de casas, em cima de árvores, sobre os inimigos; muitas vezes abatidos como patos pelos nazistas.

Sem falar, claro, do que há de humano em uma guerra, quando soldados viram gente, recebem nomes e têm suas histórias pessoais reveladas.


Pois tudo isso, e muito mais, está nas pouco menos de 400 páginas que Cornelius Ryan escreveu em seu clássico O mais longo dos dias: o grande épico da II Grande Guerra (L&PM, 2008), e que acabo de devorar.

Se, de um lado, o relato é rico em termos de contar o que houve, e de fazer emergir o humano da guerra, sob outro ângulo senti um pouco de falta de saber como Ryan, e os demais correspondentes de guerra, trabalharam durante a invasão.

Aqui e ali temos algumas pista, é verdade, nas queria mais.

Que fique claro: isso não macula em nada o livro.

Leitura necessária, com certeza.

15 de dez. de 2011

Exceção 2011 também está pronta

Compartilho aqui a edição 2011 da revista-laboratório Exceção, produzida na disciplina de Jornalismo de Revista, que leciono no Curso de Comunicação da Unisc.

Toda bonita, toda prosa, já a partir da capa, que presta homenagem à mítica Realidade, tão cara ao nosso fazer jornalístico em revista ao longo deste semestre e de tantos outros mais.

O aspecto convergência, uma vez mais, foi trabalhado por meio da plataforma blogger, que nos permitiu vôos para além do papel durante o percurso. Acesse o blog da Exceção por aqui.

As versões anteriores você pode acessar por aqui.

Abaixo, a face em dígitos, via Issue.

Segundo Unicom do Semestre 2011-2

A segunda edição do jornal-laboratório Unicom, do Curso de Comunicação Social da Unisc, onde leciono, já está pronta.

Foi desenvolvido, desde a concepção até o produto final, pelos alunos da disciplina de Podução em Mídia Impressa, que leciono.

Paralelo ao jornal impresso, a moçada cuidou de estabelecer, ao longo do semestre, diálogos de natureza multimidiática e convergente por meio do Blog do Unicom.

Abaixo, em dígitos, via Issue, o Unicom.

13 de dez. de 2011

Uberlândia sediará 14º FNPJ

O FNPJ (Fórum Nacional de Professores de Jornalismo) promove de 27 a 30 de abril de 2012 o 14º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, que terá como tema “A Formação Superior como Elemento Constituinte e Legitimador do Campo do Jornalismo”. O evento será realizado na UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e tem como objetivos definir propostas para a melhoria permanente da formação dos jornalistas e constituir espaço de debate entre docentes, discentes e gestores de cursos da área.

A conferência de abertura, sobre o tema central, será realizada no dia 27 de abril, às 20 horas, pelo jornalista e professor Raul Osório Vargas, professor da Universidade de Antioquia (Colômbia) e membro da equipe que está implantando o mestrado em jornalismo na referida Universidade. No mesmo dia acontecem, às 13h30, o 7º Colóquio da Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), que vai debater a autorregulamentação e a exposição de crianças e adolescentes à mídia, e às 16 horas o 10º Pré-Fórum Fenaj, que vai debater o mundo profissional dos jornalistas como conteúdo de ensino e pesquisa na universidade.

No sábado, 28 de abril, um dos destaques da programação será o 5º Encontro FNPJ de Coordenadores de Curso de Jornalismo, que terá como tema “Novas Diretrizes Nacionais dos Cursos de Jornalismo”. O debate será aberto a todos os participantes interessados no tema e terá a presença do relator da proposta de novas diretrizes no CNE (Conselho Nacional de Educação), Reynaldo Tavares, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

No período da tarde tem início o 10º Ciclo Nacional de Pesquisa em Ensino e Extensão em Jornalismo. O evento é voltado à apresentação de pesquisas e comunicação científica em seis áreas: Atividades de Extensão, Ensino de Ética e Teorias do Jornalismo, Pesquisa na Graduação, Produção Laboratorial – Eletrônicos, Produção Laboratorial – Impresso e Projetos Pedagógicos e Metodologias do Ensino.

No domingo, 29 de abril, acontecem os paineis “Panorama Regional do Ensino de Jornalismo no Brasil”, às 8 horas, “Condições do Trabalho Docente no Ensino Superior em Jornalismo”, às 9h45 e “Colóquio de Agências Experimentais de Comunicação e o Estado da Arte das Agências: Brasil e Mundo”, às 11h15.
Durante o encontro também será realizada a eleição da nova diretoria do FNPJ, que toma posse em Assembleia Geral Ordinária da entidade, no dia 29, às 18h30.

Confira a programação completa por aqui.

10 de dez. de 2011

Um dia feliz às vezes é muito raro

Talvez você não compreenda, mas hoje, ao final da tarde, no Parque da Gruta, aqui em Santa Cruz do Sul, havia uma luz diferente na tarde que se esvaia lentamente entre os ramos das árvores.

Eu e Pedro havíamos parado para descansar. Estávamos pedalando havia algum tempo e ele, mesmo sentado em sua cadeira de carona, estava cansado. Queria esticar as pernas. Tomar um pouco de água. Respirar, enfim.

Em um determinado momento, um macaco-prego desceu das árvores e chegou bem perto de onde estávamos.

Pela primeira vez na vida, entre Pedro e um animal selvagem não havia uma grade, nem uma placa dizendo o que deveria ser feito, apenas duas criaturas de mundos diferentes, sentindo-se.


Momentos depois, à beira de um riacho, deparei-me com o menino olhando fixo para a água corrente.

Lembrei-me dos dias distantes de minha infância, mas também que Pedro nunca havia sequer tocado em um riacho, rio ou mesmo lago: o mais perto disso foi a lâmina d'água de alguma praça, a piscina irritantemente azul de alguma casa ou clube.

O convite saiu de pronto:

- Filho, você quer molhar as mãos na água?

- Quero!

E assim foi: Pedro, três anos depois de ter nascido, por alguns momentos, sentiu em sua pele, pela primeira vez, a vida vertendo em fluxos, gelada, límpida, viva.


Há um verso de uma música, da qual gosto muito, acho que do Jota Quest, que diz mais ou menos assim: "Um dia feliz, às vezes é muito raro; viver é complicado, quero uma canção, fácil, extremamente fácil, pra você, eu e todo mundo cantarmos juntos".

Acho que é isso.

Volume 7 da BJR está publicado

O Vol.7 N.2 da Brazilian Journalism Research (BJR) já está publicado. Confira por aqui as versões em inglês e português.

Abaixo, a nova chamada de trabalhos.

Submissão de artigos: até 30 de março de 2012

Pareceres: até 15 de maio de 2012

Previsão de publicação: 30 de junho de 2012

Mídias digitais, convergência e prática jornalística: desafios e perspectivas

O advento e a introdução das mídias digitais trouxeram mudanças na organização e na dinâmica da sociedade, o que reflete, por exemplo, na sua estrutura sociotécnica-discursiva. As interações sociais ganham novas modalidades de produção de sentido. Entre as consequências das mídias digitais estão os diferentes processos que estas integram, o que se chamou convencionalmente de “convergência midiática”, bem como a emergência de uma cultura da convergência. Apreendido como o novo imperativo nas empresas de comunicação, uma estratégia de sobrevivência na crise do jornalismo, o termo convergência (de processos, linguagens, operações e plataformas) é apropriado como uma das grandes respostas às mudanças estruturais que incidem sobre a prática jornalística nos últimos anos.

As experiências multimídias têm requerido um aporte de recursos financeiros pelas empresas para a montagem de estações de trabalho integradas. Envolvem ainda mudanças na cultura organizacional dessas instituições, que ensaiam alterações de diferentes escalas em uma estrutura departamentalizada. Isso pode ser refletir em um aumento no número de atribuições dos jornalistas, com a concentração de processos como pesquisa, redação, edição, pesquisa por ilustrações, publicação e pós-publicação em um grupo restrito de profissionais. Ou nas exigências de se produzir um mesmo conteúdo para vários formatos midiáticos (impresso, TV, rádio, on-line). A lógica da convergência também resulta na produção de textos híbridos que combinem jornalismo, publicidade, serviços e entretenimento.

O objetivo do dossiê da BJR é promover o debate em torno das diferentes apropriações do termo “convergência” no jornalismo. Quais tipos de processos/práticas têm sido classificados como resultado da convergência midiática? O que reúne/distingue esses diferentes processos? Quais as condições de emissão de um discurso em torno da convergência? Como ele tem sido utilizado para promover mudanças nas redações, nas práticas jornalísticas e na estrutura das empresas de comunicação? Em que sentido o termo permite introduzir inovações nas redações jornalísticas ou ainda reforçar – sob outras condições – práticas sociodiscursivas já estabelecidas no jornalismo?

Os trabalhos submetidos devem abordar aspectos teóricos e estudos empíricos sobre a utilização das mídias digitais e a convergência e suas relações com as diferentes dimensões da prática jornalística.

Os artigos podem seguir estes eixos:

1. As relações entre a convergência e a economia das empresas de comunicação, incluindo os processos de concentração de operações, as tomadas de decisão em torno da diversificação de produtos e conteúdos midiáticos, bem como as alterações nas estruturas organizacionais.

2. Impactos da convergência na produção jornalística e na cultura profissional dos jornalistas, abarcando as rotinas produtivas, as interações com fontes, as formas de apuração, apresentação, construção, circulação e consumo do conteúdo jornalístico, formação e os modos de acesso ao mercado de trabalho, e as relações com os públicos e dos públicos com o jornalismo.

3. A criação de novos produtos convergentes. Nesse eixo, podem ser apresentados trabalhos que analisem a forma como a convergência resultou/tem sido utilizada para justificar mudanças no formato da notícia, bem como processos de hibridização do discurso jornalístico com outros gêneros textuais (publicidade, entretenimento etc.), a criação de conteúdos multimídia etc.

4. A convergência e dinâmicas de transformação do jornalismo, o que pode resultar em trabalhos sobre a apropriação desse termo nos discursos emitidos dentro e fora do meio profissional, como forma de justificar mudanças nas relações de trabalho, estratégias de sobrevivência à crise do jornalismo, bem como instrumentos de renovação/conservação dessa atividade.

Trabalhos que abordem outros eixos de análise que estejam de acordo com a temática do dossiê também podem ser submetidos.

Além do dossiê temático, os editores aceitarão artigos para a sessão Temas Livres.

Submissão

A Brazilian Journalism Research – BJR – é uma revista científica semestral publicada pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). A Associação se dedica à teoria e pesquisa em jornalismo (tanto trabalho teórico quanto empírico). O periódico tem uma versão em português desde o segundo semestre de 2008. Para outras informações sobre a SBPJor, visite o nosso site ( www.sbpjor.org.br).

Artigos:
Devem ser originais em inglês e em português. Os autores deverão enviar pelo sistema eletrônico da revista http://bjr.sbpjor.org.br e para o seguinte endereço eletrônico: bjreditor@gmail.com.

Após a submissão, os autores brasileiros se comprometem a enviar a versão em inglês do trabalho quinze dias após a comunicação do aceite, caso o artigo seja aprovado pelos pareceristas. Os autores estrangeiros também deverão enviar a versão do texto em português quinze dias após a comunicação do aceite, caso recebam parecer favorável para publicação do artigo na BJR.

Recomenda-se que trabalhos de doutorandos, mestrandos, e graduandos sejam submetidos em regime de coautoria com pesquisadores que tenham título de Doutor.

Cada artigo deve conter:

Em uma página separada escreva o título do artigo, o subtítulo, e o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), com sua atual afiliação acadêmica/profissional e seu atual endereço eletrônico;

Envie um resumo com no mínimo 130 e no máximo 150 palavras; e entre três (3) e cinco (5) palavras-chave;

Uma nota biográfica curta (até 5 linhas) também deve ser fornecida numa página separada;

Cada uma das duas versões do artigo (inglês e português) deve ser redigida em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas de 1,5 cm, conter de 20 mil a 35 mil caracteres (incluídos neste cálculo os espaços, as referências bibliográficas e as notas), com introdução e intertítulos em itálico, que não devem ser numerados, obedecendo a uma hierarquia clara de títulos e subtítulos que facilite a leitura;

Notas devem ser redigidas no final, antes das referências bibliográficas;

As referências e as notas devem ser citadas no texto com (AUTOR, data, e página);

Tabelas, figuras, fotos e ilustrações devem ter uma boa qualidade, serem numeradas sequencialmente por categoria e claramente identificadas (Exemplos: Figura 1, Figura 2; Tabela 1, Tabela 2 etc.);

Uma secção de referências em ordem alfabética deve seguir o texto; use o estilo ABNT.

Permissões de direitos de autor: os autores são responsáveis pela obtenção de permissões de direitos de autor para reproduzir qualquer cotação, ilustração ou fotografia publicadas anteriormente em outro local.

Resenha de livros: a revista inclui uma secção de resenhas de livros sobre jornalismo e áreas afins com até 1.000 palavras. Favor enviar comentários sobre livros para Célia Ladeira (cmmota@terra.com.br).

Informações adicionais: visite os websites da SBPJor www.sbpjor.org.br e da Brazilian Journalism Research http://bjr.sbpjor.org.br ou entre em contato com Kenia Maia, Editora Executiva (bjreditor@gmail.com).

Orientações detalhadas para os autores seguem em Anexo no documento “Tutorial para Autores - modelo de formatação de artigos a serem submetidos à BJR em português e em Inglês”, também disponível no sistema.

8 de dez. de 2011

Uma galerinha de muito talento

Sabe festa de Natal na escola do filho?

Aquele tipo de evento que os pais ficam babando de faceiros e os filhos restam tontos de tanto flash, beijo e abraço?

E, pois.

A nossa ocorreu ontem, na escola do Pedro, e se chamou a "A magia do Natal".

E foi linda!

Deixa de resmungar, lembra que é Natal (oh! oh! oh!) e relaxa: são pouco mais de dois minutinhos.

Até porque, vamos combinar, a galerinha mandou muuuuuuuuuuuuito bem.

A performance, acho, chama-se "Eu adoro a noite de Natal".

Diário de um correspondente internacional

Guerras e tormentas: diário de um correspondente internacional (Besourobox, 2011) é leitura necessária principalmente para quem leciona/pesquisa/estuda jornalismo especializado, e, nele, jornalismo internacional, mas, também, para técnicas de reportagem.

Para quem se interessa por jornalismo, enfim.


O que temos aqui, como o nome e a linha de apoio sugerem, são relatos de natureza interpretativa das coberturas que o repórter de Zero Hora Rodrigo Lopes tem realizado ao longo de sua carreira, seja no Vietnã de 2004; na Beirute de 2006, ou ao grande terremoto do Haiti em 2010, para ficarmos em três.

Ou seja, narrativas em que se observa, de um lado, a preocupação de registrar o que é ser repórter em situações muitas vezes adversas, outras vezes nem tanto, mas, também, de contextualizar, explicar, o momento em que se está inserido.

Por este viés, o outrora tenso Vietnan, e, nele, cidades como Ho Chi Minh - antiga capital do Vietnã do Sul -, emergem não como palco de disputas sangrentas, mas como locais onde convivem, de um lado, regimes fechados, enquanto que, de outro, uma preferência explícita por cartões Visa e refrigerantes Pepsi.

A guerra em Beirute, por sua vez, "tem cheiro, cor e gosto". Ali, bem diferente do cenário vietnamita, Rodrigo Lopes não é um convidado, e só é bem recebido quando sua presença interessa a um dos lados, neste caso Israel em sua propaganda de guerra.

No Líbano a situação é bem diferente, em especial para quem, como ele, vem de Israel: a guerra era entre os dois países, e cruzar fronteiras expunha repórteres a todos os riscos, em especial o de ser confundido com o inimigo.

Do Haiti, por fim, apreende-se, com o relato de Rodrigo Lopes, que, mesmo sendo escoltado por soldados da ONU convenientemente armados, o risco não deixa de existir. E este risco não é apenas físico: é moral também, à medida que, a maior parte do tempo, o jornalista tem de conviver com seres humanos literamente imersos na miséria. Não dez ou doze pessoa, mas um país inteiro.

São apenas exemplos do que achei.

Trata-se, sobretudo, de um livro importante, enfim, como disse, porque, nele, Rodrigo Lopes faz o que poucos de nós fizemos/fazemos quando nas redações: escrever sobre nossas experiências, registrar conhecimentos, permitir que se aprenda com o que apreendemos acertando e errando.

4 de dez. de 2011

Carta do FNPJ sobre a PEC 33/2009

Segue abaixo, na íntegra, a carta do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) sobre a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 33/2009) em primeiro turno no Senado.

Aprovação da PEC 33/2009 no Senado fortalece luta pela formação jornalística

A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 33/2009) em primeiro turno no Senado, no dia 30 de novembro, foi um importante passo em defesa da formação jornalística, a qual tem sido a base da atuação do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).

A direção do FNPJ defende a formação jornalística para o exercício da profissão por acreditar que é nos cursos superiores de Jornalismo que o indivíduo se legitima como profissional, à medida que é nesse ambiente que reflete sobre a profissão em toda sua complexidade, seja por leituras, debates ou aplicação experimental de teorias na prática jornalística.

É também por isso que o Fórum de Professores aposta que a formação universitária permite ao estudante de Jornalismo, por meio de atividades laboratoriais, projetos experimentais e participação em pesquisas acadêmico-científicas, vislumbrar possibilidades de atuação no mercado não restritas aos grandes grupos de mídia hegemônica deste país, grupos estes que insistem na defesa da não exigência do diploma universitário, mais preocupados em garantir seus interesses e privilégios particulares, que pouco refletem as demandas sociais e públicas de políticas de comunicação e produção cultural. Entendem-se, pois, os motivos por que tais grupos, embora minoritários neste debate, ainda tentam justificar o fim da exigência de formação acadêmica ao exercício do Jornalismo.

A direção do FNPJ entende, assim, que foi com esta mesma preocupação que votaram os 65 senadores favoráveis à PEC, proposta pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e relatada pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). A eles, o Fórum de Professores manifesta um agradecimento público. E, ao mesmo tempo, solicita atenção e apoio dos deputados federais que, em breve, devem apreciar a matéria na Câmara. É fundamental, neste momento, poder contar com mais adesões para fortalecer a Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Diploma, presidida pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e criada pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM).

Esse amplo apoio é imprescindível para que os jornalistas, estudantes e professores de Jornalismo de todo o Brasil tenham condições de manter a luta pela excelência na formação profissional, compromisso público com um jornalismo de qualidade e capaz de contribuir para o acesso universal à cidadania.

A direção do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) continua, deste modo, integrando o Grupo de Trabalho coordenado pela Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ) e demais entidades parceiras.

FNPJ - Gestão Em Defesa da Formação Jornalística (2010-2012)

Brasília/DF, 5 de Dezembro de 2011.

Quem disse que mosca não é gente?

Matéria do UOL afirma que moscas têm lembranças, emoções, sentimentos e, por que não, caráter.

Ou seja, que há algo de humano nas moscas.

Bom acordar no domingo com uma variedade diferente de culpa.

2 de dez. de 2011

Diploma: nota oficial da Fenaj

Segue abaixo a nota oficial da Fenaj em relação à questão do diploma:

A aprovação da PEC do Diploma no Senado
é uma vitória dos jornalistas e da sociedade brasileira

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os Sindicatos de Jornalistas e os jornalistas brasileiros saúdam o Congresso Nacional pela votação, ocorrida no dia 30 de novembro, no Senado, da PEC 33/2009, que restabelece a obrigatoriedade da formação de nível superior específica para o exercício da profissão.

A FENAJ identifica neste ato soberano do Senado brasileiro uma identidade indiscutível entre o parlamento nacional e a opinião pública do país, que reconhece a importância do jornalismo e da profissão de jornalista.

Em favor do fortalecimento da profissão, da qualidade do jornalismo e da democracia, a FENAJ agradece o esforço da Mesa do Senado em conduzir a votação, que foi fruto da disposição de partidos, do acordo de líderes e da mobilização de parlamentares.

A FENAJ destaca a iniciativa do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) em propor a emenda constitucional e distingue o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), por seu relatório que encaminhou para esta decisão histórica, e os líderes dos partidos que compreenderam a necessidade do restabelecimento da obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional.

A FENAJ agradece, ainda, a Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Diploma, presidida pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e criada pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que aglutinou parlamentares -- deputados e senadores - e constituiu o ambiente para esse desenlace altamente positivo para a qualidade do jornalismo no Brasil.

A FENAJ identifica na mobilização dos jornalistas e na condução dos seus sindicatos a força que derrotou a tentativa conservadora e obscurantista de acabar com a profissão organizada e regulamentada. Esta articulação garantiu a vitória no Senado assentando, de vez, o fazer jornalístico numa profissão validada pelas instituições de ensino superior.

A FENAJ destaca, ainda, a participação dos professores, estudantes e cursos de jornalismo que aderiram a este movimento e possibilitaram a retomada da obrigatoriedade da formação universitária, algo que consideramos, sem dúvida, irreversível.

É preciso manter a mobilização para a votação do segundo turno no Senado e a continuação do processo na Câmara dos Deputados. A FENAJ, portanto, convoca seus sindicatos, os jornalistas brasileiros, as centrais sindicais e sindicatos parceiros, os cursos de jornalismo e todos aqueles que acreditam no conhecimento como forma de qualificação profissional, para um último esforço de mobilização, de forma a garantir um jornalismo de qualidade, assentado na pluralidade, na verdade e na ética profissional.

Brasília, 1º de dezembro de 2011.
Diretoria da FENAJ

1 de dez. de 2011

Lançamento coletivo no Café Intercom

Serão lançados, dia 10 de dezembro, conforme já anunciado neste blog, quatro livros produzidos por professores do Curso de Comunicação da Unisc, onde leciono.

Isso em meio a uma edição edição regional do Café Intercom, a partir das 10 horas, na Iluminura Livraria e Cafeteria.

Estarei autografando o Jornalismo digital: autonomia, convergência e colaboração (Edunisc, 2011), organizado em parceria com Walter Teixeira Júnior, da Casper Líbero.


O Café Intercom, ligado à Intercom, Sociedade de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, terá a promoção local do Curso de Comunicação Social da Unisc, Universidade de Santa Cruz do Sul, terá a presença do presidente da Intercom, professor Antônio Hohlfeldt.

Abaixo, um resumo dos livros a serem lançados:

O livro Pesquisa em Telejornalismo – resultados e experiências (Editora Feevale, 2011), organizado por Cárlida Emerim, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é focado em telejornalismo e conta com um artigo de autoria de Fabiana Piccinin e Ângela Felippi, docentes do curso de Comunicação Social e do PPG em Desenvolvimento Regional e em Letras, respectivamente, da Unisc, do professor Rogério Leandro Lima Silveira, da Geografia e do PPG em Desenvolvimento Regional, e da mestranda em Desenvolvimento Regional, Rozana Ellwanger.

Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011), organizado pelos professores Demétrio de Azeredo Soster (Unisc) e Walter Teixeira Júnior (Casper Líbero), é composto por artigos de 12 pesquisadores ligados à Rede de Pesquisa Aplicada em Jornalismo e Tecnologias Digitais (Jortec) e busca interligar os campos de conhecimento científico que envolvem o jornalismo e as tecnologias digitais conectadas.

Tecnologia para quê? (Armazém Digital, 2011), organizado por Mônica Pons e César Steffen, da Unisc, observa e debate as incidências e os impactos que as novas tecnologias de informação e comunicação adquirem ao integrar o cotidiano da sociedade, bem como e analisa os movimentos de convergência que têm ocorrido nas mídias por meio da utilização de novos dispositivos eletrônicos e a repercussão e desdobramentos desses processos na sociedade informacional.

César Steffen também lança a obra Midiocracia: as relações entre mídia e política redesenham as democracias contemporâneas (Armazém Digital, 2011). O livro analisa as relações entre os campos político e midiático, no sentido de observar quais impactos, novos desenhos e novos formatos a ascendência da mídia enquanto operadora e circuladora dos conteúdos e informações trazem novos desenhos à democracia.

Vejo vocês lá.

Senado diz sim ao diploma de jornalismo

News letter eletrônica da Fenaj informa que o Senado aprovou, ontem, por 65 votos favoráveis e 7 contrários, a PEC 33/2009, do Senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE)

O PEC 33/2009  restitui a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

Trata-se de um primeiro, e importante, passo.

O próximo é a Câmara dos Deputados.


Leia a matéria na íntegra por aqui.

29 de nov. de 2011

Eu quero uma ciclovia em minha cidade

25 de nov. de 2011

Professores da Unisc lançam livros dia 10

Anote aí: dia 10 de dezembro, sábado, professores do Curso de Comunicação da Unisc, onde leciono, estarão realizando lançamento coletivo de livros, total de quatro deles.

Entre estes, Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011), que organizei ao lado de Walter Teixeira Junior.


Os demais livros são:

Pesquisa em Telejornalismo: resultados e experiências, de Cárlida Emerim (org) (Feevale, 2011) Participam deste livro as professoras Ângela Felippi e Fabiana Piccinin.

Tecnologia para quê?, de Mônica Pons e César Steffen (orgs) (Armazém Digital, 2011)

Midiocracia: as relações entre mídia e política redesenham as democracias contemporâneas, de Cesar Steffen (Armazém Digital, 2011)

Clique na imagem para vê-la melhor.


Será na Iluminura, uma livraria/cafeteria categoria show de bola aqui de Santa Cruz do Sul.

O endereço da Iluminura é Rua Borges de Medeiros, 471, Centro - CEP: 96810-034 | Santa Cruz do Sul - RS Fone/Fax: 51 3056.2871.

20 de nov. de 2011

O pior tipo de livro que existe

O pior tipo de livro é aquele que provoca culpa, antes, durante e depois de ter sido lido.

A culpa anterior fica por conta do fato de, apesar de o livro ser importante; reconhecidamente relevante, constar em todas as listas necessárias a uma mínima compreensão daquele assunto, você ter postergado, ano após ano, sua leitura.

A culpa durante equivale à dor que (os homens, principalmente) se sente quando se arranca as cutículas e, com elas, um naco de dedo, haja ou não sangue. Tipo assim: "Cara, como você pôde NÃO TER LIDO ESSE LIVRO AINDA!?".

E, pois.

A culpa categoria depois é mais sutil, difíicil de se perceber, ainda que lá.

É fácil detectá-la: imediatamente após à leitura (às vezes durante) o culpado em questão revira toda a biblioteca em busca dos livros daquele autor; retoma anotações envelhecidas, puxa pela memória para lembrar o que, com ele, aprendeu. É como se, subitamente, AQUELE autor fosse O CARA (e geralmente o é); como se viver, sem ele, fosse algo da ordem do impossível dali por diante.


E é por isso que afirmo, peremptoriamente, que Honra teu pai (Cia das Letras, 2011), de Gay Talese, é o pior tipo de livro que existe.

Com ele, que é tido como o primeiro livro de não-ficção a contar a história de uma  família de mafiosos dos Estados Unidos (os Bonanno), somos (eu, ao menos) jogados sem dó nem piedade diante de pelos menos três formas de culpa, e tantas mais quanto houver.

No site da editora tem-se acesso ao primeiro capítulo em PDF.

Mas eu acho mesmo é que você deveria ler o texto o quando antes, por pelo menos três motívos:

1 é uma aula de jornalismo, à medida que faz emergir, da realidade posta (a Máfia), nuanças até então desconhecidas e, não raro, fantasiadas ao extremo pela ficção. O tédio que é ser mafioso, por exemplo.

2 Não é uma aula qualquer: para além da estilística, e da riqueza vocabular próprias da narrativa literária, tem-se, em Honra teu pai, uma profunda investigação jornalística, o que sugere que conteúdo de qualidade, em jornalismo, tem a ver, inclusive, com muito suor, à revelia de ele ser publicado em livro, jornal, revista etc.

3 Para ao menos minimizar a culpa de AINDA não ter lido Honra teu pai, mesmo sabendo que, a esta, se sucederão pelo menos duas outras culpas.

18 de nov. de 2011

Ajude a criar o logo do Colóquio

17 de nov. de 2011

2º Colóquio de Agências Experimentais

12 de nov. de 2011

Tem dias em que tudo está em paz

Porque, como na música, "tem dias que tudo está em paz", Angra dos Reis ao vivo.

6 de nov. de 2011

Uma SBPjor digna de nota

Finalmente em casa, descansado; saciada a saudades dos filhos, é chegada a hora de registrar os resultados/significados mais imediatos do 9º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (9º SBPJor). O evento se realizou na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ).

Antes de prosseguir, e alertando que me aterei principalmente às atividades que participei de forma mais direta, adianto que, para mim, congresso bom é aquele do que saímos com pelo menos um projeto a ser realizado.

Vamos nessa, então, na ordem com que os acontecimentos se sucederam.

O primeiro registro fica por conta da realização, na manhã do dia 4 de novembro, da segunda reunião (a primeira ocorreu em abril, na Unisc) do grupo de trabalho que se propõe a refletir sobre a midiatização do jornalismo.

Deste encontro nasceram pelo menos quatro objetivos a serem realizados desde agora:

1 Criação de uma rede de pesquisa que aglutine, no âmbito da SBPJor, a midiatização do jornalismo (Rede Jormídia).

2 Publicação de um livro, para 2012, cujo objetivo é lançar as diretrizes do que significa, conceitualmente, ao jornalismo estar midiatizado.

3 Realização de evento, em 2012, que discuta a midiatização do jornalismo.

4 Criação de um site que registre e publicize os passos da rede de pesquisa (reuniões, eventos, bilbiografia, publicações etc.)

Abaixo, o registro do encontro, feito pela estudante da UFRJ Elisabeli Ferreira.

Da esquerda para a direita, Antônio Fausto Neto,
Micael Vier Behs, Fábio Henrique Pereira,
Viviane Borelli, Demétrio de Azeredo Soster
e, finalmente, Kênia Maranhão. 
O segundo registro diz respeito à realização, pela primeira vez desde a criação da SBPjor, de uma mesa coordenada criada para discutir a midiatização do jornalismo.

A mesa, realizada no início da tarde do dia 4 de novembro, na Sala 108, foi coordenada por mim e contou com a participação dos professores-pesquisadores Micael Vier Behs (Univates), Viviane Borelli (Santa Maria), Paulo César Castro (UFRJ), Fábio Henrique Pereira (UnB), Kênia Ferreira Maia (UFRN) e Antônio Fausto Neto (Unisinos).

A importância da mesa Jornalismo Midiatizado - Jormídia reside principalmente, como disse, no fato de ter sido a primeira vez que ela se realiza, mas, decorrência disso, porque insere, no âmbito da SBPJor, de forma mais sistematizada, seu tema gerador, ou seja, a midiatização do jornalismo.

O registro é de Ana Paula Amorin.


Ainda na sexta-feira, 4/11, realizamos, Walter Teixeira Júnior e eu, mais os membros da rede de pesquisa Jornalismo e Tecnologia (Rede Jortec), da qual participo igualmente, o lançamento do livro Jornalismo Digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011).

Sistemas computacionais, redes telemáticas, ensino, teorias e formatos de conteúdo são os temas contidos nas discussões deste livro, que delineiam novas tendências, rediscutem teorias e práticas no ensino no que tange à evolução dos conteúdos informativos de relevância social, contidos nas multiplataformas digitais conectadas via web.

A foto abaixo, creio, é de Fabiana Piccinin:

Walter Teixeira Lima Junior e Demétrio de Azeredo Soster
Por fim, e para encerrar, fui eleito, no final da tarde do dia 5, juntamente com os demais componentes da diretoria e conselhos candidatos (veja a lista abaixo) por meio da Chapa Expansão, à condição de Diretor Administrativo da Associação Brasileira dos Pesquisadores de Jornalismo (SBPJor) para o biênio 2011/2013.

Uma enorme responsabilidade, sem dúvida; sobretudo, a possibilidade de fazer, ao lado dos colegas coordenados por Dione Oliveira Moura, presidente eleita, um pouco mais pelo jornalismo.

Na foto, os componentes da nova diretoria.


Todos os nomes:

Diretoria Executiva

Presidente: Dione o. Moura
Vice-presidente: Kênia Maia
Diretor Administrativo: Demétrio de Azeredo Sóster
Diretora Científica: Luciana Mielniczuk
Diretora Editorial: Iluska Coutinho

Conselho Científico

Beatriz Becker
Christa Berger
Edson Fernando Dalmonte
Fábio Henrique Pereira
Fernando Resende
José Luiz Aidar Prado
José Luiz Proença

Conselho Administrativo

Edna Mello
Paula Melani Rocha
Joanita Mota de Ataíde

Uma grande SBPJor, sem dúvida alguma.

28 de out. de 2011

Campanha para coordenação na Unisc

Comunico, a quem interessar possa, que foi homologada a candidatura da Chapa Formação, para a coordenação do Curso de Comunicação Social da Unisc, onde leciono e do qual sou o atual subcoordenador.

Eu concorro à cabeça de chapa, tendo por vice o professor Hélio Etges.

Nossa candidatura tem a ver com a consolidação e a ampliação de um trabalho que se iniciou desde há algum tempo aqui no Curso e que visa, ao final, aprimorar ainda mais o processo de formação de nossos alunos.

Ou seja, nosso compromisso é que nossos alunos tenham uma formação de qualidade.

A eleição será no dia 9/11, uma quarta-feira, das 8h30 às 11h30, e das 18h30 às 21h30.

A urna estará localizada na Agência A4.

A partir de segunda-feira, 31/10, estaremos visitando as salas de aula e demais setores do Curso para apresentar nossas metas e propostas de gestão.

Confira na imagem abaixo (clique nela para ampliar) as 20 metas da Chapa Formação.

Jornalismo Investigativo e Pesquisa

Rogério Christofoletti e Francisco José Karam, organizadores, convidam para o lançamento do livro "Jornalismo Investigativo e Pesquisa Científica: Fronteiras" (Insular, 2011).

Dia 4 de novembro, às 19h30, na ECO-UFRJ durante a sessão de livros no 9º Encontro dos Pesquisadores em Jornalismo, da SBPJor.

O livro traz textos produzidos a partir do Seminário Brasil-Argentina de Pesquisa e Investigação no Jornalismo (Bapijor), promovido pelo Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) e Mestrado em Jornalismo da UFSC em junho passado.


Treze autores brasileiros e argentinos abordam temas como métodos, procedimentos, teorias, cuidados e desafios para as redações e os laboratórios.

O sumário:

Apresentação: Fernando Rodrigues, Folha de S.Paulo e Abraji

Prefácio: Francisco José Karam

Parte 1
Estratégias, métodos e fontes


Reportagem Assistida por Computador (RAC) e jornalismo investigativo
José Roberto de Toledo

Jornalismo, o prazer do ofício
Angelina Nunes

Cómo navegar extensos mares de un centímetro de profundidad
Rodolfo Barros

Uma aliança vital
Mauro César Silveira

Rosental e o novo modelo midiático
Claudio Julio Tognolli

Investigación? Revelación? Que pensam los periodistas?
Sebastián Lacunza

Límites y empobrecimiento de la investigación periodística en Argentina: indígnate (fácilmente)
Eduardo Blaustein

Parte 2
Práticas, papeis e compromissos

Practica periodística y práctica científica

Martín Becerra

Diferenciações, aproximações e complicações entre a prática jornalística e a prática científica
Gislene Silva

Los compromisos del periodista y del investigador académico
Adriana Amado

Investigación, poder y política: una mirada desde el periodismo
Washington Uranga

Rascunhos de uma agenda positiva para redações e laboratórios
Rogério Christofoletti

Posfácio: Insuficiências teóricas e desafios
Samuel Lima

27 de out. de 2011

Onde comprar o "Jornalismo digital: (...)"

Você pode comprar o livro Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011) em pelos menos dois endereços on-line:

1 No site da editora Edunisc

2 No site da distribuidora IPR.

14 de out. de 2011

Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração

O livro Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração será lançado em novembro no 9º Encontro Nacional de Pesquisadores de Jornalismo (9º SBPJor) e na 57ª Feira do Livro de Porto Alegre.

O lançamento no 9º SBPJor, que se realiza do Rio de Janeiro e reúne pesquisadores de jornalismo de todo o Brasil, está previsto para as 19h30 do dia 4 de novembro, sexta-feira. Em Porto Alegre, durante a maior feira de livros a céu aberto da América Latina, a solenidade ocorrerá às 15h30 do dia 8 de novembro, uma terça-feira.

A obra, editada pela Edunisc, é organizada pelos professores-pesquisadores Demétrio de Azeredo Soster, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), e Walter Teixeira Lima Júnior, docente do Programa de Pós-graduação da Cásper Líbero, de São Paulo.


Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração, composto por artigos de 12 pesquisadores ligados à Rede de Pesquisa Aplicada em Jornalismo e Tecnologias Digitais (Jortec), busca interligar os campos de conhecimento científico que envolvem o jornalismo e as tecnologias digitais conectadas.

Dentre os assuntos pesquisados pelos autores, encontra-se a questão da relevância informativa por meio de sistemas de recomendação que estão alterando a percepção do usuário da Web; processo de produção jornalístico do ponto de vista das teorias do jornalismo; formatos de narrativas fotojornalísticas do New York Time.com; mensuração do grau da incorporação de questões tecnológicas nas grades de graduação em jornalismo e o ensino de jornalismo-laboratório de natureza convergente.

A obra é dividida em duas partes. Na primeira, “Audiovisual e redes sociais”, busca-se estabelecer as bases, por meio de uma perspectiva convergente, para discussões que envolvam o uso de imagens e sons em uma lógica operacional de natureza comunicacional assentada em uma estrutura de rede. Na segunda, “Mesa coordenada SBPJor”, de forma complementar, inserem-se os textos discutidos pelos integrantes da rede por ocasião da 8ª SBPJor, realizado em 2010 em São Luis, no Maranhão.

O que une as duas partes, para além de seu conteúdo temático, é o fato de cada um de seus autores se proporem, com a publicação de Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração, a construir parte do arcabouço científico necessário para compreensão dos fenômenos comunicacionais que emergem a partir da introdução e desenvolvimento das tecnologias de informação conectadas.

Busca-se, assim, oxigenar o ambiente acadêmico no campo da comunicação com novos pontos de vistas e perspectivas.

FICHA TÉCNICA
Editora: EDUNISC
Ano: 2011
Páginas: 232
ISBN: 978-85-7578-314-6
Inclui bibliografia.

SUMÁRIO

PREFÁCIO
UM LIVRO PARA MOTIVAR E ALIMENTAR DEBATES
Carlos Chaparro

APRESENTAÇÃO
UMA OBRA PLURAL

Demétrio de Azeredo Soster e Walter Teixeira Lima Júnior

PRIMEIRA PARTE - AUDIOVISUAL E REDES SOCIAIS

OS WEBJORNAIS QUEREM SER REDE SOCIAL?
Raquel Ritter Longhi, Ana Marta Moreira Flores e Carolina Teixeira Weber

TV + TWITTER: REFLEXÕES SOBRE UMA CONVERGÊNCIA EMERGENTE
Carlos d’Andréa

AVANÇOS E TENDÊNCIAS NO CONSUMODE AUDIOVISUAL: IP(+)TV
Diólia de Carvalho Graziano

ENTRE A TV E A INTERNET: MEDIAÇÕES SOBREPOSTAS EM iREPORT FOR CNN
Geane Alzamora

O ENSINO DE CIBERJORNALISMO: ESTUDO COMPARATIVO NOS CURSOS DE JORNALISMO DO RIO GRANDE DO NORTE E MATO GROSSO DO SUL
Gerson Luiz Martins

NEOFLUXO: JORNALISMO, BASE DE DADOS E A CONSTRUÇÃO DA ESFERA PÚBLICA INTERCONECTADA
Walter Teixeira Lima Junior

SEGUNDA PARTE - MESA COORDENADA SBJor

O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CIBERJORNALISMO E AS TEORIAS JORNALÍSTICAS
Carla Schwingel

JORNAIS DE WEB NAS FACULDADES BRASILEIRAS DE JORNALISMO
Carlos Alberto Zanotti

ENSINO DE JORNALISMO-LABORATÓRIO EMUMA PERSPECTIVA CONVERGENTE
Demétrio de Azeredo Soster e Fabiana Piccinin

FORMATOS DE LINGUAGEM WEBJORNALÍSTICA: A FOTORREPORTAGEM REVISITADA
Raquel Ritter Longhi

RELEVÂNCIA JORNALÍSTICA NOS SISTEMAS CONECTADOS EM REDE
Walter Teixeira Lima Júnior

12 de out. de 2011

Por que hoje o dia é das crianças

28 de set. de 2011

Uma galera de muito valor

A foto abaixo, realizada na solenidade de abertura da XVI Semana Acadêmica de Comunicação (XVI Seacom) da Unisc, dá uma dimensão mais clara do que quero dizer quando afirmo que comunicação é ofício que não se faz sozinho, e nem por acaso.

Escrevi sobre isso outro dia, lembra?, quando me referi aos prêmios que nosso jornal-laboratório, o Unicom, recebeu na mostra competitiva.


Pois a moçada da foto, em torno de 50 pessoas, integram as equipes que ganharam os 14 prêmios aqueles do 24º SET da PUC. Somados aos funcionários e mais os que não estavam no do retrato, esse número sobre para 60, talvez 70 pessoas.

Talvez mais.

Ou seja, uma galera de muito valor, que faz acontecer.

Parabéns a todos uma vez mais.

17 de set. de 2011

Um jornal-laboratório sete vezes premiado

Aos que, como eu, trabalham com jornalismo-laboratório em nível de graduação, sabem a importância que os prêmios têm para os produtos que desenvolvemos a cada novo semestre; processos nem sempre fáceis, por vezes tensos, permeados por dificuldades as mais diversas, sobretudo prazerosos e instrutivos sob muitos pontos de vista.

Escrevo isso pensando nos três prêmios que o jornal Unicom, do Curso de Comunicação Social da Unisc, recebeu esta semana, por ocasião do 24º SET da PUC, parte de um total de 14 distinções que curso em que trabalho e ajudo a coordenadar trouxe para casa, um recorde histórico em 16 anos de atividades.

O Unicom foi reconhecido com dois prêmios na categoria Projeto Gráfico Jornal  (7 Pecados e edição multitemática - empataram com eles mesmos!) e um terceiro na categoria  Publicação Impresa Jornal (7 Pecados).

Somados aos que têm recebido desde 2008, significa que o jornal-laboratório do Curso de Comunicação da Unisc foi premiado sete vezes até agora.

Não é pouca coisa.

Clique nas capas para ter acesso aos conteúdos e respectivos créditos das edições premiadas esta semama.

 

Significa que os alunos da disciplina de Produção em Mídia Impressa, que leciono na Unisc desde 2007, onde o Unicom é desenvolvido, fizeram jornais excepcionalmente bons, ao ponto de "paparem" três prêmios em uma única edição do SET?

Não tenho a menor dúvida disso, em particular porque, como disse, os jornais foram desenvolvidos na disciplina que leciono (sei, portanto, do que falo); o mesmo podendo ser dito em relação à participação de alunos das demais disciplinas e habilitações - técnicas de reportagem, opinativo, PP, RP etc. - que, a cada novo semestre, ajudam-no a dar forma e sentido ao Unicom, imprescindível e pelo que somos muito gratos.

Sim, tem tudo isso, mas também algo extremamente caro ao jornalismo, que se torna particularmente visível nessa edição tri-premiada: a idéia de que, em jornalismo, nada acontece por acaso, e nem de forma isolada.

O presente se constrói (também) no passado

Para compreendermos como o Unicom alcançou o patamar atual, é preciso retornarmos a 2007, quando da primeira versão do projeto gráfico atual.


Livre das exigências de produção em série (se não me engano, os cursos tinham de produzir seis edições por ano, para desespero de todos), professor e alunos, a partir das discussões realizadas em aula, puderem repensar todo o projeto gráfico e editorial de seu jornal, que serviu de base para as edições bissemestrais que surgiram desde então.

Como, infelizmente, não temos as edições em PDF, reproduzo o nome de quem fazia o Unicom por aqueles dias: Poliana Pasa (diagramação), as repórteres Carin Bräunig, Carina Weber, Daniela de Mello, Elstor Hansen, Felipe Faleiro, Mariane Selli, Poliana Pasa e Tiago Maurique.

O logo ficou aos cuidados de Samuel Heidemann, a capa foi de Giuseppe Fontanari e as ilustrações de Mariana Pelegrini, os três de PP.

Os primeiros prêmios

O Unicom viria a mudar novamente, e ganhar seus dois primeiros prêmios no SET da PUC no ano seguinte, em 2008, com as edições "Como você vê sua cidade"  (categoria projeto gráfico) e edição multitemática (categoria jornal impresso).

O projeto gráfico de então ficou aos cuidados de Gelson Santos Pereira.


Algumas edições depois, novo aprimoramento no projeto gráfico, dessa vez aos cuidados de Henrique Schrerer e Vanessa Kannenberg, e o Unicom novamente é premiado duas vezes no SET, agora em 2010, os dois prêmios - projeto gráfico e produto impresso-jornal - pela edição Hábitos.


Ou seja, trata-se de uma história recente, mas pontuada por muitos méritos e pelo trabalho de muitas e talentosas mãos, e que tem cultura, portanto.

São alunos que estão/estarão marcando a diferença para melhor no mercado de trabalho, e qualificando, também pelo que aprenderam com o Unicom, o jornalismo como um todo.

E isso, meus amigos, é bom demais.

16 de set. de 2011

Um curso digno de nota

Boa parte da moçada que está na foto aí de baixo (metade?) é composta por alunos do Curso de Comunicação da Unisc, onde leciono e do qual sou subcoordenador.

Trata-se do registro de um momento histórico para nosso Curso, à medida que, pela "primeira vez na história desse país", a Unisc literalmente papou 14 prêmios do 24º SET Universitário da PUC, uma das mais importantes mostras competitivas em nível de graduação do País.

Como se alcança um resultado assim tão bom?

Fundamentalmente a partir da garra e vontade de cada um dos alunos, mas também dos professores e funcionários que, por meio de seu trabalho, fazem o curso acontecer.

Então estamos todos de parabéns, uma vez mais.

A foto é de Maria Helela Sponchiado.


O vídeo abaixo dá uma idéia de como estava o clima durante da solenidade de encerramento do SET, dia 6 de setembro, na Famecos.


Abaixo, finalmente, os trabalhos premiados e suas respectivas categorias.

CATEGORIA : CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
TÍTULO: CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO PARA O CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA UNISC
VENCEDOR: TAMARA AREND DE FREITAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA  CAMPANHA PUBLICITÁRIA
TÍTULO: CAMPANHA XIMANGO
VENCEDOR: WILIAM MARKUS CASTOLDI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA  CINEMA E AUDIOVISUAL – DOCUMENTÁRIO
TÍTULO: (A) NORMAL
VENCEDOR: SIMONI CLAUDIA HELFER
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: CINEMA E AUDIOVISUAL – MUSICAL/VIDEOCLIPE
TÍTULO: VESANA – SE EU NÃO TE ENCONTRAR
VENCEDOR: DIEGO TAFAREL DE FREITAS
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ
DO SUL

CATEGORIA: JORNALISMO ON LINE- PROJETO MULTIMÍDIA
TÍTULO: TEMPOS NAZISTAS – A HISTÓRIA DO NAZISMO NO VALE DO RIO PARDO
VENCEDOR: RENAN SILVA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
TÍTULO: CORRERIA- UMA CAMPANHA EM 8 HORAS
VENCEDOR: VANESSA BRITTO VIGHI
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: NO MÍDIA
TÍTULO: A GENTE AMA COMUNICAÇÃO
VENCEDOR: TAISSI ALESSANDRA CARDOSO DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: PROGRAMA ESPECIAL DE TELEVISÃO
TÍTULO: VAI ENCARAR?
VENCEDOR: SIMONI CLAUDIA HELFER
INSTITUIÇÃO:UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: PROJETO GRÁFICO – JORNAL (2 vencedores)
TÍTULO: UNICOM – 7 PECADOS
VENCEDOR: RENAN SILVA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

TÍTULO: UNICOM – EDIÇÃO MULTITEMÁTICA
VENCEDOR: RENAN SILVA DA SILVA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: PUBLICAÇÃO IMPRESSA – JORNAL
TÍTULO: UNICOM – 7 PECADOS
VENCEDOR: ANA CLAUDIA SEIBEL SCHUH
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: REPORTAGEM DE TV (2 vencedores)
TÍTULO: HIDROTERAPIA NA GESTAÇÃO
VENCEDOR: RAISA MACHADO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

TÍTULO: O LANCHE DO INTERVALO
VENCEDOR: JÚLIO HENRIQUE ASSMANN DA LUZ
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CATEGORIA: SITE/BLOG CORPOATIVO
TÍTULO: CUTE BIJU
VENCEDOR: MARÍLIA RODRIGUES NASCIMENTO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

O local e o universal: uma bela sacada


Cliente: Polar
Agencia: Paim
Diretor de Criação: Rodrigo Pinto
Diretor: Luís Alberto Kid
Finalizacao: Felipe Klovan

7 de set. de 2011

Os últimos soldados da guerra fria

O mais recente livro de Fernando Morais, Os últimos soldados da guerra fria (Cia das Letras, 2011), segue na linha de Corações sujos e representa, igualmente, uma grande aula de jornalismo a começar pelo tema: uma rede de espionagem cubana infiltrada em Miami, nos Estados Unidos, quando o usual seria pensarmos em espiões da CIA infiltrados em Havana.

Por quê? Para evitar mais atentados contra Cuba, boa parte deles a bomba, cometidos por cubanos que fugiram para os Estados Unidos quando Fidel, Chê Guevara e sua turma tomaram o poder.

Ou seja, trata de uma visada singular, algo extremamente caro ao jornalismo, sobre um tema que tinha tudo para ser corriqueiro, o que, por si só, já mereceria a leitura.


Há de se falar da linguagem: a narrativa literária, que Morais adota para recontar uma parte da história que bem poucos de nós conhecíamos, empresta ao texto uma amplitude muito interessante, ao ponto de nos permitir duvidar de sua veracidade, apesar dos indexadores (autoria, categorização, explicitação no posfácio etc.), tamanha a riqueza de informações e versatilidade vocabular.

Mas um detalhe, não mais que algumas linhas ao final do livro, chama particular atenção sobre a obra: como Morais, que já havia escrito sobre Cuba, chegou ao tema.

Segundo o que ele mesmo afirma, tudo se iniciou a partir de uma notícia ouvida em uma rádio dos Estados Unidos, durante uma corrida de táxi, dando conta que espiões cubanos estavam sendo julgados por espionagem.

Quem é jornalista sabe o que estou querendo dizer.

Leia um trecho em PDF por aqui.


25 de ago. de 2011

Convite 24ª Feira do Livro


21 de ago. de 2011

Uma noite muito especial

A noite de ontem, 20, foi emocionante sob muitos aspectos. Sobretudo porque, na condição de professor homenageado da turma de jornalismo 2011/1 da Unisc, pude compartilhar com alunos queridos aquele que considero um dos momentos mais importantes da vida de um jornalista: a formatura; a conclusão de sua etapa inicial de formação.

Digo isso porque tive a oportunidade de acompanhar de perto, ao longo dos anos, os passos de cada um deles; e, para além de ensinar, também aprender com mentes tão brilhantes quanto criativas e inquietas; sobretudo, propositivas, que têm, portanto, muito o que dizer e que certamente farão diferença dentro e fora das redações.

Os que me conhecem, e entendem o que o verbo formar significa para mim, sabem do que estou falando.

Abaixo, registros das festas que fui ontem à noite, após a solenidade.

Com Vanessa Kannenberg e Pedro Piccoli Garcia
Na recepção de Rochele Konrad
Com Francine Rabuske
E, finalmente, Ana Flávia Hantt
A todos vocês, uma vez mais, meu muito obrigado!

17 de ago. de 2011

Unicom extra circula na Feira do Livro

Os monitores e voluntários da Agência Experimental de Jornalismo da Unisc prepararam uma edição especial do Unicom, o jornal-laboratório do Curso, para a 24ª Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, que se realiza de 27 de agosto a 4 de setembro.

O resultado ficou muito bom, como vocês podem conferir abaixo

A Feira do Livro será coberta pelas agências experimentais da Unisc, compostas, além do pessoal de jornalismo, pela moçada de PP, RP e Produção em Mídia Audiovisual.

A cobertura poderá ser acompanhada pelo site do evento.

14 de ago. de 2011

Milonga para o Dia dos Pais

Essa música diz muito a quem, como eu, é pai.

Comemoremos com ela, então, o Dia dos Pais.

Milonga D'alma, de meu amigo Killy Freitas.

11 de ago. de 2011

A arte de constranger professores

Vida de professor tem dessas: você está lá, concentrado em sua aula, tentando passar o recado da forma mais interessante possível, quando um verdadeiro bloco de carnaval invade sua aula, com direito a aplito, confete e serpentina.

Aconteceu na aula de produção em mídia impressa de ontem à noite, onde a gente faz o jornal-laboratório do Curso de Comunicação da Unisc, o Unicom.

O fato é que os formandos da turma 2012/2 de jornalismo da Unisc deram um show na arte de como constranger um pobre de uma professor em plena aula, convidando-o para ser o homenageado da turma.

E eu fiquei, claro, muito feliz por poder fazer parte, uma vez mais, de um momento tão especial como esse.

Quem adivinhar o nome daquele de peruca ganha uma maçã... (:


7 de ago. de 2011

Porque ainda é domingo

4 de ago. de 2011

Radiojornalismo em Vera Cruz

Eu havia prometido para mim mesmo que neste segundo semestre de 2011 iria pegar mais leve; trabalhar menos, curtir mais, ver o sol se pôr, essas coisas.

Problema todo é que, como dizia aquele antigo candidato a governador, depois governador, "quem corre por gosto não cansa"...

Todo esse trololó pra dizer o seguinte: estamos começando mais uma parceria bem bacana, na Comunicação da Unisc, focada em radiojornalismo, dessa vez com a Secretaria de Turismo de Vera Cruz, cidade vizinha aqui de Santa Cruz do Sul.

O projeto chama-se Repórter da Feira.

A idéia é que um grupo de alunos do curso de jornalismo cubra, durante um dia inteiro, a programação da 15ª Feira do Livro da cidade de Vera Cruz,  e que transmita a cobertura ao vivo pela rádio 107.9 FM.

Com isso, podem aprofundar, desde já, o que aprendem em aula sobre radiojornalismo, e aprimorar a qualidade de ensino em sala de aula, à medida que o conhecimento que adquirem na prática retorna repleto de novos pontos de vista e questões as mais diversas.

Projeto enfoca telewebjornalismo

Estamos em processo de seleção, no Curso de Comunicação da Unisc, de um projeto de extensão muito interessante, que objetiva, entre outros, o desenvolvimento de um teleweb para ser veiculado no site do jornal Folha do Mate, de Venâncio Aires, parceiro na proposta.

Chama-se Supermissão Folha do Mate/Unisc - Web TV Folha do Mate o referido projeto.


A idéia é a seguinte: um grupo de alunos dos cursos de jornalismo, relações públicas, publicidade e propaganda e produção em mídia audiovisual será selecionado para desenvolver um teleweb em seus aspectos organizacionais, conteúdo, relacionamento, estratégia, marketing etc.

Cada um deve aplicar, no desenvolvimento do produto, os conhecimentos que adquire em sala de aula e para além dela.

Por que teleweb? Basicamente porque entendemos que também aí é preciso desenvolvermos lógicas e conhecimentos acadêmicos para que as pequenas e médias organizações não fiquem reféns das empresas que fornecem conteúdo, via outsourcing, com todos os riscos que isso representa, simplesmente porque é caro e não há gente qualificada para trabalhar imagens jornalísticas em movimento na web.

3 de ago. de 2011

5º Bate-papo Pilhado

A 5ª edição do projeto de extensão Bate-papo Pilhado, parceria entre o Curso de Comunicação Social da Unisc e o Jornal Folha do Mate, de Venâncio Aires, já está selecionando candidatos.

Basta, para isso, que os alunos da Comunicação, de todas as habilitações, entreguem o currículo acadêmico na Coordenação, ou encaminhem o mesmo aos meus cuidados.

A idéia, com o Bate-papo Pilhado, é possibilitar que alunos de jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas, produção em mídia audiovisual e fotografia desenvolvam atividades ligadas às suas habilitações (jornais, mídias sociais etc.) e focadas em alunos do Ensino Médio de Venâncio Aires, tendo como tema-norteador a questão "Pra que lado em vou?".

27 de jul. de 2011

Aula inaugural com Jorge Furtado

19 de jul. de 2011

Segundo Unicom do semestre 2011-1

O semestre de 2011-1 foi muito produtivo no Curso de Comunicação da Unisc, onde leciono, em termos de ensino, pesquisa e extensão, como tenho buscado registrar neste blog.

No que diz respeito ao ensino, mais especificamente falando à produção laboratorial, acaba de chegar da gráfica a segunda edição do Unicom, o jornal-laboratório do curso.

Jornal impresso, diga-se, mas em uma perspectiva multiplataforma, à medida que dialoga, por meio do Blog do Unicom, com o ambiente digital e sua potencialidades.

Mas também inter e transdisciplinar, haja vista que, para dar conta da tarefa, contamos, uma vez mais, com a preciosa ajuda da moçada de relações públicas, publicidade e propaganda e fotografia.

Clique na capa para ver, em page view, via Issue, o resultado do trabalho realizado pela moçada, que está de parabéns pelo excelente resultado obtido.


Abaixo, a primeira edição do semestre de 2011-1, que trabalhou o tema "Sete Pecados".


A edições anteriores do Unicom você acessa por aqui.

13 de jul. de 2011

Colóquio inscreve até 26/7

Gente, as inscrições e submissões de trabalhos ao V Colóquio Nacional Leitura e Cognição - Olhares do contemporâneo sobre os textos: hermenêutica, cognição/conhecimento, comunicação e XII Semana Acadêmica de Letras foram prorrogadas.

Podem seu feitas até dia 26 de julho. Por aqui.

O evento tem por objetivo aprofundar estudos sobre a leitura a partir de uma perspectiva inter/transdisciplinar que contemple as áreas da cognição/conhecimento, hermenêutica e das teorias sobre a comunicação humana.

Abaixo, o cartaz chamando para o evento. Clique na imagem para ampliá-la.

11 de jul. de 2011

V Colóquio Nacional Leitura

Pessoal, está aberta a chamada de trabalhos para o V Colóquio Nacional Leitura e Cognição e XII Semana Acadêmica de Letras, que realizaremos de 17 a 26 de agosto de 2011 aqui na Unisc.

O tema é "Olhares do contemporâneo sobre os textos: hermenêutica, cognição/conhecimento, comunicação"

Abaixo, os dados:

Chamada de Trabalhos – Submissão de resumos

O Programa de Pós-Graduação em Letras, juntamente com os Departamentos de Letras e Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC realizarão, de 17 e 26 de agosto de 2011, em Santa Cruz do Sul - RS, o V Colóquio Nacional Leitura e Cognição - Olhares do contemporâneo sobre os textos: hermenêutica, cognição/conhecimento, comunicação e XII Semana Acadêmica de Letras.

O evento tem por objetivo aprofundar estudos sobre a leitura a partir de uma perspectiva inter/transdisciplinar que contemple as áreas da cognição/conhecimento, hermenêutica e das teorias sobre a comunicação humana.

Cronograma para submissão de trabalhos:

Inscrição e submissão: até 15 de julho de 2011

Os resumos deverão conter de 200 a 400 palavras.

Aceite: até 03 de agosto de 2011

Comunicações: estão agendadas para quarta-feira, dia 17 de agosto de 2011, no turno da tarde. A comunicação terá duração de 15 minutos por trabalho inscrito e 5 minutos para debate. Será disponibilizado datashow.

Publicação do Trabalho Completo: os trabalhos selecionados poderão ser encaminhados para o email mestradoletras@unisc.br, até dia 30 de setembro de 2011. Os trabalhos encaminhados serão selecionados para compor a Edição Especial V Colóquio Nacional Leitura e Cognição da revista Signo (Qualis B2 - http://online.unisc.br/seer/index.php/signo).

Os trabalhos devem estar vinculados às seguintes temáticas:

a) Leitura e interdisciplinaridade

b) Leitura e processos cognitivos

c) Texto e hermenêutica

d) Compreensão leitora

e) Narrativas literárias e comunicacionais

Presenças confirmadas:

Prof.ª Dr. Maria Lucia Santaella Braga (PUC/SP), Prof.ª Dr. Vera Lúcia de Oliveira (Università degli Studi di Perugia), Prof. Dr. Luis Motta (UnB), Prof. Dr. Gustavo Bernardo Galvão Krause (UERJ).

10 de jul. de 2011

Uma jornada pelo Atlântico Sul

Interessante como as webreportagens estão presentes na cena jornalística dos últimos dias. E, o que é melhor, com muita qualidade.

Já falei aqui do "lado B" de Fernando de Noronha - Um lugar feio chamado Noronha - e de Tempos nazistas, webreportagem realizada pelos alunos da disciplina de Produção em Mídia Impressa da Unisc sobre a presença do nazismo no Vale do Rio Pardo, região Centro do Rio Grande do Sul.

Eis que o domingo de temperaturas radicalmente quentes para os últimos dias - 10ºC! - se inicia com uma belíssima webreportagem Sentinela dos Mares: uma jornada pelo Atlântico Sul, que tem versão em papel na Zero Hora.

Sobre o trabalho do rebocador da marinha Tritão e de sua tripulação, que, juntos, cuidam dos navios em perigo por esses lados.


A autoria, pra lá de competente, e com direito a carta do editor, é do amigo, colega e ex-aluno Guilherme Mazuí e de Nauro Júnior, fotógrafo.

Confere lá. Vale a pena.

9 de jul. de 2011

A última edição do Focas do Q?

O final deste semestre teve um significado todo especial quando o assunto é projeto de extensão: o encerramento da última edição, nesse formato, do Focas do Q?, parceria pra lá de bacana que realizamos, na Comunicação da Unisc, ao longo de sete semestres, com o jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, por meio do caderno infanto-juvenil Q?

Por que a parceria se encerrou? Por uma questão de reestruturação interna do Q?, junto à Gazeta: o caderno não existirá mais, migrará para outros formatos, essas coisas.

Importa salientar que, ao longo destes sete semestre de duração do projeto nesse formato, tivemos cerca de 100 alunos de todas as habilitações do Curso de Comunicação da Unisc interagindo com o mercado de trabalho desde a instância formação, objetivo primeiro do projeto, e, com isso interferindo tanto no mercado como na sala de aula.

Tudo isso para dizer que a sétima e derradeira edição, feita toda ela pelos alunos que integraram o projeto, ficou muito bacana. E ecologicamente correta: trabalhou o tema sustentabilidade, ou seja, ações que, somadas, são muito importantes para a manutenção da vida no planeta.

A galera que fez parte da sétima edição:
Quem é quem na foto: de pé, da esquerda para a direita, eu, Viviane Bataioli de Moura, Jansle Appel Júnior (coord. pela Gazeta), Laura Gomes da Silva, Vanessa Britto, Letícia Lorensini dos Santos,  Gibran Sirena, Francisca Garcia Macebo e Lucas de Souza Vargas. Sentadas, no mesmo sentido,  Carolina Goettems de Oliveira Appel, Carolina Junqueira Lopes, Fabíola Pinheiro, Daniela Lemes Rosa, Isadora Trilha dos Santos e Juliana Eichwald. Faltaram, ainda, na foto, Gelson Pereira e demais integrantes do Q?
Abaixo, uma mostra da edição impressa:


Então era isso. Não sei se você notou, mas eu não disse que o Focas do Q? acabou. Disse que ele se encerra,  com o fim do caderno Q?, nesse formato. Aguardem.

5 de jul. de 2011

Webreportagem enfoca nazismo

A moçada da disciplina de Produção em Jornalismo On-line, ministrada pela professora Stefanie Silveira no curso de jornalismo da Unisc, mandou bem na webreportagem Tempos nazistas - A história do nazismo no Vale do Rio Pardo.

A webreportagem, uma excelente demonstração que o jornalismo vai bem, e muito, também na instância graduação, independente do suporte que estejamos falando, foi apresentada hoje pela manhã.

E promete repercutir, por boa.

Clique na imagem abaixo para ter acesso ao site.


Certamente um grande momento do Curso de Comunicação da Unisc.

Os merecidos créditos:

Editora-chefe: Stefanie Silveira
Editores de texto: Luana Backes, Renan Silva, Yaundé Narciso
Editor de áudio: Augusto Hoffmann
Editora de vídeo: Raisa Machado
Produtores: Ana Gabriela Vaz, Ani Camila Jantsch
Repórteres: Andréia Bueno, Augusto Hoffmann, João Caramez, Luana Backes, Marluci Drum, Renan Silva, Rodrigo Castro, Tiago Garcia, Wesley Soares, Yaundé Narciso
Web designer, programador e editor multimídia: Willian Ceolin
Designer de divulgação: Rodrigo Castro