31 de out. de 2009

Uma música boa demais

Ouçam esta música, ouçam esta guitarra.

Chama-se TV34, do álbum Caminhos, do amigo e colega Gerson Rio Leme, gravada, creio, em 2002.

Bom demais o som do moço, creio que de Santa Maria.

30 de out. de 2009

Mídia e identidade gaúcha

Divulgo, por relevante, o lançamento do livro Mídia e identidade gaúcha, que Angela Felippi, da Unisc, e Vitor Necchi, da PUC, estão lançando por meio da Edunisc (2009).

O lançamento será dia 14 de novembro, às 16h30min, na Feira do Livro de Porto Alegre, no Pavilhão de Autógrafos.

Abaixo uma sinopse da obra, encaminhada pelos autores.

"Mídia e identidade gaúcha reúne autores com trajetórias distintas e níveis de formação acadêmica igualmente diversos. Cada um escolheu uma obra, um veículo de comunicação, um suporte midiático ou um fenômeno para convertê-los em matéria de análise.

Alguns artigos derivam de projetos de pesquisa desenvolvidos por seus autores na condição de alunos de programas de pós-graduação, outros são consequência da trajetória regular de pesquisadores mais experientes que fazem da mídia manancial para suas investigações.

Ao apresentá-los em conjunto, o que se pretende é estabelecer uma amostragem da recente produção acadêmica sobre a questão. Ao mesmo tempo, espera-se – sem a soberba cantada em datas cívicas pelos gaúchos – dar uma contribuição ao necessário aprofundamento à reflexão sobre o tema."

29 de out. de 2009

Metamorfoses 2 será lançado dia 14/11

Assim que o convite estiver pronto, o que deve ocorrer na sequência, encaminho a todos. Por hora, faço as vezes por aqui: no dia 14 de novembro, sábado, às 18h30, estaremos eu e Fernando Firmino da Silva, autografando o livro Metamorfoses Jornalísticas 2: a Reconfiguração da Forma (Edunisc, 2009). Na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.

Como já havia dito em outro momento, Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração da forma busca compreender não apenas o momento evolutivo em que nos encontramos, mas, principalmente, as formas e processos que se instauram a partir do cenário de profunda imersão tecnológica em que o jornalismo se encontra.

Trata-se de uma espécie de mapa por meio do qual se busca sistematizar não apenas as mudanças que se observam nos dispositivos midiáticos-comunicacionais quando se estruturam em rede em uma escala de dimensões planetárias, mas, também, no que tange às novas formas de se exercer e estruturar o jornalismo.

O livro também será lançado no III Simpósio Nacional ABCiber, de 16 a 18 de novembro, e no 7º Encontro da SBPjor, de 25 a 27 de novembro.

Abaixo, por meio do sumário, tem-se uma dimensão do alcance do Metamorfoses Jornalísticas 2: a Reconfiguração da Forma. A capa é de Rudinei Kopp.

Grande abraço a todos e até a Feira.

O sumário:

PREFÁCIO
Alex Primo

APRESENTAÇÃO
O SEGUNDO PASSO
Demétrio de Azeredo Soster, Fernando Firmino da Silva

COMO O DISPOSITIVO PREPARA PARA O GÊNERO JORNALÍSTICO?
Lia Seixas

REDES SOCIAIS NA INTERNET, DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO E JORNALISMO: elementos para discussão
Raquel Recuero

OS BLOGS E OUTRAS NARRATIVAS DO CIBERESPAÇO
Cláudio Cardoso de Paiva

COLABORAÇÃO, EDIÇÃO, TRANSPARÊNCIA: desafios e possibilidades de uma “wikificação” do jornalismo
Carlos d’Andréa

REPORTAGEM COM CELULAR: A visibilidade do jornalismo móvel
Fernando Firmino da Silva

SOBRE ZH: Zero Hora Responde
Antonio Fausto Neto

MODELO PARA ANÁLISE DO JORNALISMO MIDIATIZADO
Demétrio de Azeredo Soster

ESPAÇO CRÍTICO NO JORNALISMO: para além da indústria, do intelectual e do consumo polêmico
Jairo Ferreira

DO ANALÓGICO AO DIGITAL: notas sobre o telejornal em transição
Fabiana Piccinin

A TRAVESSIA DO ANALÓGICO PARA O DIGITAL NA TV CABO BRANCO – PARAÍBA
Águeda Miranda Cabral

BASES DE DADOS E INFOGRAFIA INTERATIVA: novas potencialidades, conceitos e tendências
Adriana Alves Rodrigues

VALOR NOTÍCIA X VALOR IMAGEM. FORMATOS DO FOTOJORNALISMO EM REDES DIGITAIS
José Afonso da Silva Junior

O PROCESSO DE MUTAÇÃO DA PRODUÇÃO DO
RADIOJORNALISMO
Nelia R. Del Bianco

O OLHAR DE VERTOV PARA VER HOJE
Jair Giacomini

Olha o Focas do Q? aí gente!

Mais um gol de placa da moçada da Unisc foi feito esta semana, desta vez por meio do projeto Focas do Q?, cujo objetivo é que os estudantes da Comunicação realizem - da pauta à diagramação - uma edição do Q?, caderno jovem do jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul. Esta é a quarta edição do projeto.

O resultado, como vocês podem ver pela capa da edição de oito páginas veiculada na Gazeta de quarta-feira, ficou bom demais. Trata-se, na verdade, de um esforço coletivo que se iniciou ainda em abril, com a seleção de 15 candidatos do curso de Comunicação da Unisc, e se encerrou ontem. E que aproxima, sobretudo, os estudantes do mercado de trabalho por um viés muito criativo e de vital importância ao jornalismo como um todo.

Os merecidos créditos, então: na reportagem, Bruna Matos, Jaqueline Lara, Cassiane Rodrigues, Juliana Eichwald, Ana Cláudia, Alan Suzhetti Monteiro, Luis Eduardo Bandeira, ANa Luiza Rabusque, Emilin Grings, Bruna Travi, Reban Silva e Sancler Ebert. Na fotografia, Amanda Mendonça; na edição de arte, Gelson Pereira; na multimídia, Lucas Baumhardt e no blog/multimídia, Fábio Goulart.

A coordenação, por parte da Gazeta, ficou aos cuidados de Jansle Appel Júnior, e, por mim, como representante da Unisc.

Maior orgulho dessa galera!

27 de out. de 2009

Especial do Na Pilha! está nas bancas

Já está nas bancas, e no site do jornal, a edição especial do Na Pilha!, caderno jovem da Folha do Mate, de Venâncio Aires, realizada pelos alunos de jornalismo de relações públicas da Unisc, onde também leciono.

Abaixo, a capa do caderno feito pelos estudantes de jornalismo da Unisc.


Foi um trabalho bem bacana.

Por meio dele, os alunos do curso de comunicação tiveram a oportunidade de conviver, em termos jornalísticos e organizacionais, de perto com a rotina de uma redação, particularmente na produção de um produto voltada ao público jovem.

O ponto alto da atividade se deu na terça-feira da semana passada, dia 13 de outubro, quando o evento Bate-papo Pilhado - Pra que lado em vou? foi realizado no auditório do Colégio Bom Jesus, em Venâncio.

Na ocasião, os professores da Unisc falaram aos cerca de 500 alunos dos terceiros anos do Ensino Médio do município sobre vocação profissional.

No que diz respeito especificamente ao jornalismo, área coordenada por mim no projeto, participaram os alunos João Pedro Caramez, Yaúnde Backes Narciso, Vanessa Kannenberg (responsável pelo projeto gráfico), Marília Nascimento, Pedro Pícolli Garcia, mais Lucas Adolfo Baumhardt, que fez as vezes de MC.

Por parte da Folha do Mate, o trabalho foi coordenado por Ana Flávia Hant e Diana de Azeredo, editoras do Na Pilha.

24 de out. de 2009

Alunos na Unisc realizam mais um Diz Aí

Está pronta - e toda bonita - mais uma edição (a sétima) do Diz Aí, jornal-mural dos alunos do curso de Comunicação da Unisc, onde também leciono.

Desta vez, a galera resolveu contar os bastidores da cobertura da Semana Acadêmica da Comunicação, realizada de 21 a 25 de setembro, com muito humor. Inclui, evidentemente, os professores.

Os merecidos créditos: Ana Cláudia Schuh, Everson Boeck e Raisa Machado, monitores, cuidaram do conteúdo, enquanto Vanessa Kannenberg, voluntária, ficou com a diagramação. A supervisão é deste que vos tecla.

Clique na imagem para ampliá-la.

23 de out. de 2009

Em defesa do romance

Há um bocado de coisas que a gente faz nesta vida sem saber exatamente por quê, ainda que desconfie, basicamente porque nos sentimos bem.

Assistir ao pôr do sol, por exemplo (esquece o Guaíba por um segundo e se concentre apenas no sol se pondo, por favor): há coisa mais sem sentido que o ocaso e, ao mesmo tempo, mais deslumbrantemente bela, à revelia de onde se esteja?

Ou, como diria Walt Whitman, há algo mais ou menos profundo que um toque?

Com a literatura ocorre algo parecido.

Claro que, em especial para nós, jornalistas, ler é fundamental, pois amplia o vocabulário, empresta mais riqueza às construções frasais e estilísticas e tudo o mais.

Mas e o que dizer da leitura dos romances per sí, ou seja, sem nenhuma intenção de uso que não o prazer das palavras?

Para escritores do porte de Mario Vargas Llosa, com os quais eu concordo, ler um romance, além de ser extremamente prazeroso (falo dos bons romances), nos torna mais humanos.

Basicamente porque é em textos assim que encontramos a essência do que somos, a exemplo do que ocorre quando o sol de põe no horizonte e cobre de vermelho nossos braços.

Leia o que Vargas Llosa pensa a respeito do assunto no ensaio Em defesa do romance, publicado na Piauí deste mês.

20 de out. de 2009

Pra que lado eu vou?

Apesar do cansaço (novidade...) hoje o dia foi muito legal em termos de jornalismo.

A foto aí debaixo, feita não lembro por quem, dá uma idéia do clima. Nela estamos eu, Vanessa Kannenberg e Marília Nascimento.


Ocorre que, logo cedo, pela manhã, foi realizado, em Venâncio Aires, o Bate Papo Pillhado - Pra que lado eu vou?, parceria entre o Na Pilha! - suplemento jovem do jornal Folha do Mate - e o curso de Comunicação da Unisc, onde leciono jornalismo.

A idéia-chave era discutir vocação profissional com estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de Venâncio Aires.

Especificamente sobre este aspecto, os trabalhos foram muito produtivos: os cerca de 500 estudantes reunidos no auditório do Colégio Bom Jesus, Centro, dialogaram a manhã inteira com professores da Unisc sobre o caminho a seguir em termos de universidade.

Isso foi muito importante, claro.

Igualmente bacana e digno de nota foi o trabalho que monitores e voluntários da Agência Experimental de Jornalismo da Unisc, que coordeno, realizaram na cobertura do evento.

Eles não apenas cobriram os trabalhos em texto, áudio e vídeo como estão trabalhando neste momento na confecção de uma edição especial do Na Pilha!, que deve ficar pronta na semana que vem e que promete.

São eles Pedro Picolli Garcia, Vanessa Kannernberg, Marília Nascimento, João Caramez, Yaundé Backes Narciso, mais o Lucas Adolfo Baumhardt, nosso impagável Mestre de Cerimônias. A moçada da Agência Experimental de RP e da Assessoria de Imprensa da Unisc também trabalhou, e bem, no evento. A todos, pois, meus parabéns.

Especificamente sobre jornalismo, de onde esta aproximação entre mercado de trabalho e academia?

Basicamente da vontade que alunos e professores têm no sentido de fazer jornalismo em caixa alta, e da forma mais criativa possível, desde a sala de aula. O que tem sido possível, principalmente, a partir do talento pessoal e da aplicação dos ensinamentos que trabalhamos em aula por parte dos alunos que já estão no mercado.

Refiro-me, principalmente, às alunas e colegas Ana Flávia Hant e Diana Azeredo, que, da Folha do Mate, não apenas tocam o Na Pilha! como têm se empenhado, e muito, para que a parceria dê certo e gere frutos. A elas, portanto, igualmente meu reconhecimento.

Mais sobre o evento? Vai no blog do Na Pilha!

18 de out. de 2009

Como não se faz uma legenda

Quer saber como não se faz uma legenda?

Dê uma espiada no retrato principal da página 24 de Zero Hora deste domingo.


A foto (dá um clique nela que você enxerga melhor) da página mostra, claramente,

a) uma mulher caminhando no meio da rua

b) mendigos na calçada

e, finalmente,

c) pichações políticas no muro (só a palavra golpista está escrita duas vezes, de onde se infere que o assunto é política).

O que diz a legenda?

Ipsis literis: "Mulher caminha pelo meio da rua enquanto pedintes ficam na calçada, à frente de pichações políticas".

Ou seja, seu burro, caso você não tenha notado, trata-se de uma mulher caminhando no meio da rua enquanto pessoas pedem esmola na calçada, à frente de um muro onde existem pichações políticas.

16 de out. de 2009

Hiroshima, de John Hersey


Da série "clássicos que li somente agora", a dica vai para Hiroshima, de John Hersey (Cia das Letras, 2002).

Trata-se, sem maiores exageros, de um dos grandes feitos do jornalismo o deste moço: relatar a história da bomba que se abateu sobre a japonesa Hiroshima às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945 a partir de seis sobreviventes da tragédia que resultou em 100 mil mortos, sem contar os contaminados a posteriori pela radiação.

Isso para a revista The New Yorker, que publicou - fato inédito - a reportagem na íntegra, consumindo, assim, o espaço de uma edição inteira (a matéria original, que tinha 150 páginas, levou seis semanas para ser escrita). A tiragem, de 300 mil exemplares, esgotou-se rapidamente.

Penso que este livro é importante, em primeiro lugar, à medida que expõe, a cru, o que aconteceu não com apenas com a cidade, mas com as pessoas que moravam nela no momento em que a bomba explodiu sobre Hiroshima. E o que houve depois disso.

Mas também porque o livro é repleto de informações que somente são possíveis a partir do olhar atento do repórter. Caso, por exemplo, do fato de ter havido, depois de tudo destruído, uma reação estranha da natureza em Hiroshima: as flores, e o verde, recém destruídos, brotaram com uma rapidez incrível após a explosão, deixando estranhamente colorido o cenário mórbido provocado pela destruição.

Quer saber mais? Leia o livro. Vale a pena. Abaixo, um vídeo sobre o momento da explosão.

15 de out. de 2009

Retratos da família Soster

De acordo com Júlio Gotardo Soster, o tio/padre da família, que mandou a foto por e-mail, estes foram os primeiros imigrantes da família Soster a chegar ao Rio Grande do Sul. Interessante que os lábios (na verdade, a falta de lábios) de um deles - o primeiro de pé, da esq. para a dir. - são iguais aos do meu pai...

Primeiro Enfoque do semestre está pronto

A moçada da turma de Projeto Experimental em Jornalismo da Unisinos, onde também leciono, concluiu na semana passada a primeira edição do jornal-laboratório Enfoque Vila Brás, de caráter popular, feito em uma das comunidades mais carentes de São Leopoldo. O jornal, desta vez, trouxe encartado um caderno temático sobre saúde, aos cuidados da turma da colega Thais Furtado. Confira a edição em PDF por aqui:


14 de out. de 2009

Da imbecilidade humana

Se isso não for armação, é a prova mais cabal que a imbecilidade humana é capaz inclusive de se superar.

Peguei do UOL.

2 de out. de 2009

Dá trabalho, mas também prazer

Apesar de exigir um esforço danado (a gente não pára nunca!), ser professor é um algo de tão bom, em especial no que diz respeito à sua relação com os alunos.

Uma vez em sala de aula, por exemplo, batalhamos muito, alunos e professores, para construir nossos caminhos por meio do ambiente acadêmico, o que nem sempre é fácil e o que usualmente exige alguma dose de sacrifício.

O que não significa, evidentemente, que não haja momentos descontraídos.

A foto aí de cima que o diga: foi "tirada" durante um churrasco festivo (gaúcho é complicado; tudo acaba em carne assada...) que realizamos após uma aula, digamos assim, diferente.

Nela, na aula, produzimos algumas fotos para o próximo Unicom, jornal-laboratório que trabalhamos na disciplina de Produção em Mídia Impressa na Unisc, onde também leciono.

Sobre o quê? É segredo ainda.

Mas o fato é que o churrasco estava tri bom e aparecem, na foto, da esquerda para a direita (e de pé), Álvaro Neuwald, eu, Tatiane Lawisch, Maria Clara dos Reis, Aline Santos, Ana Paula de Andrade e Tiago Garcia. Mais à frente, Luana Rodrigues, Larissa Gricuc da Costa, We sley Braga Soares e Nairo Luiz Orlandi, o assador.

A foto é da Emanuelle Dal-Ri, nossa supermegahipereditora.

1 de out. de 2009

Jornalismo popular em dígitos é premiado

Olha que bela notícia: o Blog Enfoque Vila Brás, que usamos como interface digital na disciplina de Redação Experimental em Jornal da Unisinos, onde também leciono, foi premiado ontem na categoria Jornalismo Online - Weblog do SET Universitário da PUC.

Um reconhecimento particular à aluna Márcia Lima, editora multimídia do blog no semestre passado e responsável pelo layout do mesmo.

Para quem não conhece, o Enfoque Vila Brás é um projeto de jornalismo popular que desenvolvemos em uma das vilas mais carentes de São Leopoldo, a Brás, desde há pelo menos cinco anos.