Penso que nós, jornalistas com algum tempo de estrada, temos o compromisso de deixar registradas nossas experiências, em especial aquelas que, de uma forma ou outra, dizem respeito à profissão como um todo.
Quando isso acontece, quando a memória se perpetua, à revelia do suporte que usamos, o jornalismo se qualifica mais e as novas gerações podem aprender também com a vivência de quem veio antes e para além das conversas de bar, das salas de aula e das redações.
Digo isso porque, preparando a disciplina de Jornalismo Especializado, que leciono na Unisc, deparei-me, há algumas semanas, com o livro Jornalismo esportivo: relatos de uma paixão (Saraiva, 2009), de Carlos Unzette.
Mesmo que se trate de um texto para, digamos assim, focas, estamos falando de um relato generoso sobre o que é ser setorista de jornalismo esportivo em seus mais diversos aspectos.
Mas o que eu mais gostei da leitura é que, para além dos relatos, ao final de cada capítulo Unzette retoma os principais tópicos daquela etapa e sugere exercícios práticos de assimilação.
A organização é de Magaly Prado.
Trabalharemos em aula, com certeza.
19 de mar. de 2010
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4 comentários:
Podia indicar este livro à biblioteca né profe? hehe
Já está encomendado, menina. Dentro de alguns dias já deve estar na biblioteca.
E aí professor!
Agora lendo as tuas dicas de leitura me lembrei que na faculdade aqui dentre as bibliografias básicas estão teus livros de Edição em Jornalismo. E algumas leituras da Fabiana foram indicadas também.
Que orgulho desse meu ex-professor!
Sucesso e abraço grande!
Que legal, menina! É bom saber que se é útil de alguma forma. Grande abraço!
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