Sempre tive cá com meus botões que é muito importante que nós, jornalistas, tomemos o cuidado de, sempre que possível, contribuirmos para a formação dos que estão chegando às salas de aula ou ao mercado.
Basicamente porque acredito que também é dessa forma que ajudamos, por meio de nossa experiência e reflexões, a solidificar o jornalismo como campo de conhecimento.
Este é, aliás, o motivo por que eu, lá pelas tantas, e depois de ter trabalhado em uma meia dúzia de lugares, resolvi não apenas estudar para ser professor, mas registrar, sempre que possível, o que foi feito e refletido ao longo dos anos.
Se digo isso; se saliento, ainda que de forma implícita, as aulas; os títulos adquiridos; os jornais e revistas-laboratório construídos juntos dos tantos alunos; os livros organizados e por organizar; as pesquisas realizadas e em andamento; os artigos escritos e os cargos assumidos; é, antes, como disse uma vez o poeta Thiago de Mello, por auto-estima que vanglória.
Ou seja, porque acredito que seja muito importante que nós, jornalistas formados ou em processo de formação, possamos aprender também a partir do caminho dos que ensinam ou que, como nós, estão aprendendo.
E para isso, como disse, é preciso reconhecer o que se fez e o que está por ser feito; é necessário compartilhar o conhecimento.
Todo esse trololó é para dizer que estou muito feliz porque na próxima segunda-feira, às 14 horas do dia 8 de março, falarei aos alunos que estão chegando ao curso de jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) sobre um pouco do que temos feito em sala de aula ao longo desses anos.
Experiência essa que, a exemplo do que ocorreu comigo na graduação, mais do que ouvir dizer de realizações, representa principalmente uma rara possibilidade de aprendermos mais.
O encontro será na sala 5005, prédio 21, do Câmpus da UFSM.
Também nesse dia estará por lá meu amigo José Nunes, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, falando sobre o jornalismo em seu aspecto sindical.
Uma tarde digna de nota, enfim.
1 de mar. de 2010
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2 comentários:
profeeeee, faltou o horário!!
tu falou em aula, mas eu esqueci, hehehe
vou fazer um esforço pra estar presente, adquirir conhecimentos e, de quebra, revê-lo, assim como tbm meu querido presidente, o monumental de nunes.
abraço!
Falha nossa! Mas agora está lá, menina: 14 horas. Grande abraço!
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