6 de mar. de 2010

El fin de los medios masivos

Leitura mais que necessária para quem se interessa antes por compreender as metamorfoses comunicacionais, jornalísticas ou não, que estão ocorrendo nos dias que se seguem do que a extinção dessa ou daquela forma é o livro El fin de los medios masivos: el comienzo de un debate (La Crujia, 2009).

Meu exemplar chegou há pouco, vindo da Argentina por meio do amigo e colega Jairo Ferreira, com direito a dedicatória e tudo, pelo que agradeço.

O texto é importante porque busca compreender as mudanças que estão em andamento no sistema midiático-comunicacional, as mesmas que complexificam lógicas operacionais e discursivas instituídas desde há muito em dispositivos como a televisão, o rádio e os impressos, mas também os livros e o cinema, para ficarmos em apenas alguns exemplos.

E instigante: sugere que o cenário atual, de profunda imersão tecnológica, não apenas mantém os meios dito "masivos" como faz com que novos formatos surgem nesse cenário.

É nessa direção, por sinal, que caminham os livros Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas (Edunisc, 2007) e Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração da forma (Edunisc, 2009), de cuja organização participei.

No caso do El fin de los medios masivos, o título é, antes, uma ironia, quase uma provocação, que uma afirmação, mas isso, penso, não é o mais importante.

Importa observar que a obra organizada por Mario Carlón e Carlos Scolari vem a se somar com os esforços que pesquisadores como nós estão realizando para compreender as metamorfoses que estão em andamento, sejamos jornalistas ou não.

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