Leitura mais que necessária para quem se interessa antes por compreender as metamorfoses comunicacionais, jornalísticas ou não, que estão ocorrendo nos dias que se seguem do que a extinção dessa ou daquela forma é o livro El fin de los medios masivos: el comienzo de un debate (La Crujia, 2009).
Meu exemplar chegou há pouco, vindo da Argentina por meio do amigo e colega Jairo Ferreira, com direito a dedicatória e tudo, pelo que agradeço.
O texto é importante porque busca compreender as mudanças que estão em andamento no sistema midiático-comunicacional, as mesmas que complexificam lógicas operacionais e discursivas instituídas desde há muito em dispositivos como a televisão, o rádio e os impressos, mas também os livros e o cinema, para ficarmos em apenas alguns exemplos.
E instigante: sugere que o cenário atual, de profunda imersão tecnológica, não apenas mantém os meios dito "masivos" como faz com que novos formatos surgem nesse cenário.
É nessa direção, por sinal, que caminham os livros Metamorfoses jornalísticas: formas, processos e sistemas (Edunisc, 2007) e Metamorfoses jornalísticas 2: a reconfiguração da forma (Edunisc, 2009), de cuja organização participei.
No caso do El fin de los medios masivos, o título é, antes, uma ironia, quase uma provocação, que uma afirmação, mas isso, penso, não é o mais importante.
Importa observar que a obra organizada por Mario Carlón e Carlos Scolari vem a se somar com os esforços que pesquisadores como nós estão realizando para compreender as metamorfoses que estão em andamento, sejamos jornalistas ou não.
6 de mar. de 2010
El fin de los medios masivos
Postado por
Demétrio de Azeredo Soster
às
19:15
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