9 de ago. de 2009

Sobre o que houve ontem à noite

Escrevo para dizer que a noite de ontem, sábado, apesar da chuva (que prossegue neste domingo, diga-se) e da gripe midiático-viral, foi particularmente importante.

Ela foi importante, em primeiro lugar, porque, nela, foi realizada a solenidade de formatura 2009/1 dos cursos de jornalismo, publicidade e propaganda e produção em mídia audiovisual da Unisc, onde também leciono. Solenidade este integrei na condição de paraninfo, honra que dividi com o professor Leonel Aires, e que foi bonita em muitos sentidos.

A noite de ontem também foi especial - e peço licença para falar particularmente do jornalismo - porque nela se graduaram alunos pelos quais tenho um carinho grande demais; que souberam compreender, ao longo de seus caminhos acadêmicos, a importância da formação universitária não apenas para o exercício da profissão, mas para a vida.

Alunos que, sobretudo, ensinaram-me muito.

Digo isso porque, ao longo dos anos que convivemos dentro e fora de sala de aula, pude perceber, no crescimento intelectual, técnico e humano de cada um deles, o campo do jornalismo se estabelecendo com vigor e propriedade já a partir da sala de aula por meio do empenho, vontade e entusiasmo dos que ontem se formaram.

E quando isso ocorre; quando há vontade criadora, o mundo torna-se melhor em todos os sentidos.

Refiro-me, nominalmente, aos agora jornalistas Gelson Santos Pereira, Roseane Bianca Ferreira, Leticia Mendes Pacheco, Sancler Ebert, Alyne Guimarães Motta; Guilherme Mazui; Marcia Muller; Daiane Balardin e Marisa Lorenzoni.

A todos vocês, mais que cumprimentos, deixo aqui meu muito obrigado.

Como disse, e como bem lembrou a Rose(ane) em seu discurso, entendo o ensino de jornalismo, em especial, como uma construção que se estabelece de forma horizontal. Ou seja, um lugar de fala onde alunos e professores são igualmente responsáveis pelo processo de aprendizado que se estabelece a partir da sala de aula, e que só pode dar certo se houver comprometimento de todas as partes nele envolvidas.

Dito isso, agradeço uma vez mais e lhes desejo muita força neste mercado de trabalho nem sempre justo, nem sempre fácil; por vezes cruel; mas, sobretudo, fértil para os que, como naquela velha canção, percebem que "quem sabe faz a hora, não espera acontecer".

Um grande abraço a todos. Saibam que eu sinto saudades de vocês desde já.

5 comentários:

Guilherme Póvoas disse...

Eles fizeram a faculdade, e não o contrário. Parabéns àqueles que agora envergam o canudo em mão.

Ana Bittencourt disse...

Oi professor! Gostei do teu comentário, compartilhamos do mesmo desejo. Serei tua aluna em breve, na pós. Ah, sempre te leio!Abraço

Marília Nascimento disse...

Profe adorei ver que esteve no meu blog, e eu como sempre faço estive por aqui. E um dia meu nome vai ser citado ai também, como formanda! =)

Nicole disse...

Oi, Dê!

Tenho certeza que o pessoal da Univates também ia adorar te ter como paraninfo..tu faz falta!

Abraço

Letícia Mendes disse...

Obrigada. Acho que é a única resposta que tenho neste momento. Pelas belíssimas palavras, pelo apoio quase incondicional, pelas lições sempre tão entusiasmadas. Lembro agora de um dia em que parte da aula foi dada com o professor, literalmente, em pé sobre mesa. Uma grande cena que significa mais do que uma simples forma de atrair nossa atenção, ela é a prova de que este professor fez o possível, e muitas vezes tentou o impossível, para nos dar as melhores lições de jornalismo e um aprendizado que ficará, tenho ceerteza, para sempre em nossas memórias. Como se tudo isso não bastasse levamos ainda um grande amigo, que tem um lugar mais que especial em nossos corações, pois hoje ele é parte responsável do que nos tornamos ao longo destes anos. Mais uma vez, muito obrigada.