O seminário "Gênese do jornalismo e de sua teoria", ministrado por Jorge Pedro de Souza desde a tarde de sexta até o meio dia deste sábado na Unisc, foi um belo aquecimento para o semestre que se inicia na segunda, 17. Isso não obstante sua leitura das origens do jornalismo ter se iniciado beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem longe, mais precisamente nas cavernas, abordagem que, aos meus olhos, explica a comunicação, mas não o jornalismo. Mas, como ele mesmo disse, é o seu ponto de vista. Há de se respeitá-lo, então, ainda que não se concorde.
Gostei, em primeiro lugar, porque, apesar de resumir mais de 300 anos de evolução em 10 horas/aula, - e de representar uma abordagem fundamentalmente eurocêntrica e norte-americana (sou mais Chatô que Hearst) a partir do século XIX -, trouxe à luz alguns pontos de vista necessários, por fundadores.
Refiro-me à "escola alemã" de jornalismo, artigo raro por estes lados; não obstante os esforços de pesquisadores como o pessoal da UFSC e da Unisinos.
A referência às idéias de alguns dos fundadores da teoria do jornalismo, caso de Ferdinand Tönise, Karl Knies, Albert Schäfle e Albert Schäfle (sem falar, claro, em Tobias Peucer), para ficarmos em alguns, foi importante principalmente porque freqüentamos pouco seus textos, não obstante o que significam. E também porque abrem novas veredas a caminhos já postos.
Então o encontro valeu a pena. E mereceu o vinho do porto com que brindamos ao final, apesar dos copos de plástico.
15 de ago. de 2009
Vinho do porto em copo plástico
Postado por
Demétrio de Azeredo Soster
às
18:50
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