3 de ago. de 2009

Longa vida ao cartum


Ziraldo, cujo nome dispensa apresentações, escreveu um post pra lá de relevante em seu blog, intitulado O cartum morreu. Viva o cartum! Segundo ele, este tipo de traço ainda sobrevive em raríssimos espaços, caso da Playboy e de seu próprio blog.

De minha parte, não gosto da idéia de isso ou aquilo ter morrido. Prefiro dizer que o cartum está "dando um tempo". Por quê? Basicamente porque, como na música, acho que do Lulu Santos, "tudo munda o tempo inteiro no mundo". E mudar, aos meus olhos, é sinônimo antes de reconfigurar que acabar.

Bueno, enquanto os novos cartunistas, que, sabemos, estão por aí, não chegam às grandes vitrines, fiquemos com o post de Ziraldo:

"Se o leitor pertence à geração do autor deste blog vai notar que o cartum, aos poucos, foi desaparecendo dos jornais e das revistas. O velho Punch inglês, que era a mais antiga revista em circulação no mundo, morreu. Le Rire, na França, a Careta, no Brasil, Tia Vicenta, na Espanha, terminaram todas. A imprensa diária francesa tinha páginas e páginas de cartuns, que não tratavam de política mas de comportamento. Havia cartuns fantásticos na Saturday Evening Post, na Esquire, no Paris Match, na revista O Cruzeiro, na Cigarra. A revista Senhor publicava os mais fantásticos cartuns do Jaguar. O JB publicou uma infinidade de cartuns do autor dessas linhas. Apenas os cartunistas da Playboy resistem. E este blog vai resistir, também. (Ziraldo)"

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