9 de jul. de 2009

Flagelos e Horizontes no mundo em rede

Nessa correria maluca de final de semestre não está sendo possível atualizar o blog com a freqüência que eu gostaria, muito menos sugerir leituras. De qualquer sorte, aí vai uma sugestão que chegou esta semana, gentileza da Editora Sulina. Chama-se Flagelos e Horizontes do Mundo em Rede: Política, Estética e Pensamento à Sombra do Pós-humano, organizado por Eugênio Trivinho. Até este momento li apenas o texto de Francisco Rüdiger - Notas sobre o pós-humanismo -, mais Introdução e Apresentação, sob responsabilidade do organizador.

Trata-se, o texto de Rüdiger, de uma leitura que me interessa particularmente, à medida que observa a relação homem/técnica para além do uso dos instrumentos e suas complexificações. O olhar segue voltado à cibercultura, nos moldes de seu Introdução às teorias da cibercultura (Sulina, 2003), mas resgata autores como Benjamin, Nietzche, e, claro, Heidegger, na tentativa de demonstrar que a parcepção do momento que vivemos hoje, onde se localizaria o homem para além do homem (pós-homem) devido à imersão tecnológica da sociedade, vem sendo discutido desde há muito por este autores.

E o mais interessante: à medida que nos confundimos com nossas máquinas, estamos proclamando nosso próprio suicídio enquanto seres que se percebem (self). Percepção, aliás, que existe desde há bem pouco tempo, mais precisamente desde os gregos e, mais tarde, os romanos. Assim que tiver lido mais volto a comentar com vocês.

A fica técnica do livro:

ISBN: 978-85-205-0518-2
Autor: Eugênio Trivinho (org.)
Área: Cibercultura
Edição: 1ª - 2009
Nº de Pag.: 230
Preço: R$ 39,00

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