Texto publicado na coluna do ombudsman da Folha de São Paulo de hoje, domingo, sobre credibilidade jornalística. Transcrevo na íntegra, para quem não tem acesso:
"Está disponível na internet apenas em inglês mais uma boa pesquisa sobre o estado do jornalismo, do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, na Universidade de Oxford, Inglaterra. 'A Confiança Pública nas Notícias' se define como 'um estudo construtivista da vida social das notícias'. Os autores concluem que a confiança nos meios de comunicação vai além da óbvia e fundamental questão da veracidade dos fatos por eles relatados.
O crédito do público diminui na medida em que o consumidor percebe que ele e o veículo não compartilham as mesmas expectativas. O descrédito também decorre de razões oblíquas, não apenas da simples credibilidade. Isso talvez ajude a explicar por que alguns meios de comunicação, como a revista "The New Republic" ou o jornal "The New York Times" não perderam o respeito nem a leitura da maioria absoluta de seus leitores após constrangedores episódios de falsificações de matérias. Claro que ser veraz é vital. Mas dividir com a audiência visões de mundo semelhantes também pode ser".
A pesquisa chama-se, em inglês, Challenges Public Trust in the News, e é de autoria de Stephen Coleman, Scott Anthony e David E. Morrison, do Reuters Institute for the Study of Journalism.
12 de jul. de 2009
A confiança política nas notícias
Postado por
Demétrio de Azeredo Soster
às
21:35
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1 comentários:
Demétrio, repito aqui a importância destes posts que discutem o jornalismo contemporâneo e também a teoria da profissão ou de sua ciência. Sobre o estudo encomendado, assinalo a afirmação de que a expectativa do leitor fecha com a do jornal para sustentar [parte] das vendas.
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