10 de dez. de 2011

Volume 7 da BJR está publicado

O Vol.7 N.2 da Brazilian Journalism Research (BJR) já está publicado. Confira por aqui as versões em inglês e português.

Abaixo, a nova chamada de trabalhos.

Submissão de artigos: até 30 de março de 2012

Pareceres: até 15 de maio de 2012

Previsão de publicação: 30 de junho de 2012

Mídias digitais, convergência e prática jornalística: desafios e perspectivas

O advento e a introdução das mídias digitais trouxeram mudanças na organização e na dinâmica da sociedade, o que reflete, por exemplo, na sua estrutura sociotécnica-discursiva. As interações sociais ganham novas modalidades de produção de sentido. Entre as consequências das mídias digitais estão os diferentes processos que estas integram, o que se chamou convencionalmente de “convergência midiática”, bem como a emergência de uma cultura da convergência. Apreendido como o novo imperativo nas empresas de comunicação, uma estratégia de sobrevivência na crise do jornalismo, o termo convergência (de processos, linguagens, operações e plataformas) é apropriado como uma das grandes respostas às mudanças estruturais que incidem sobre a prática jornalística nos últimos anos.

As experiências multimídias têm requerido um aporte de recursos financeiros pelas empresas para a montagem de estações de trabalho integradas. Envolvem ainda mudanças na cultura organizacional dessas instituições, que ensaiam alterações de diferentes escalas em uma estrutura departamentalizada. Isso pode ser refletir em um aumento no número de atribuições dos jornalistas, com a concentração de processos como pesquisa, redação, edição, pesquisa por ilustrações, publicação e pós-publicação em um grupo restrito de profissionais. Ou nas exigências de se produzir um mesmo conteúdo para vários formatos midiáticos (impresso, TV, rádio, on-line). A lógica da convergência também resulta na produção de textos híbridos que combinem jornalismo, publicidade, serviços e entretenimento.

O objetivo do dossiê da BJR é promover o debate em torno das diferentes apropriações do termo “convergência” no jornalismo. Quais tipos de processos/práticas têm sido classificados como resultado da convergência midiática? O que reúne/distingue esses diferentes processos? Quais as condições de emissão de um discurso em torno da convergência? Como ele tem sido utilizado para promover mudanças nas redações, nas práticas jornalísticas e na estrutura das empresas de comunicação? Em que sentido o termo permite introduzir inovações nas redações jornalísticas ou ainda reforçar – sob outras condições – práticas sociodiscursivas já estabelecidas no jornalismo?

Os trabalhos submetidos devem abordar aspectos teóricos e estudos empíricos sobre a utilização das mídias digitais e a convergência e suas relações com as diferentes dimensões da prática jornalística.

Os artigos podem seguir estes eixos:

1. As relações entre a convergência e a economia das empresas de comunicação, incluindo os processos de concentração de operações, as tomadas de decisão em torno da diversificação de produtos e conteúdos midiáticos, bem como as alterações nas estruturas organizacionais.

2. Impactos da convergência na produção jornalística e na cultura profissional dos jornalistas, abarcando as rotinas produtivas, as interações com fontes, as formas de apuração, apresentação, construção, circulação e consumo do conteúdo jornalístico, formação e os modos de acesso ao mercado de trabalho, e as relações com os públicos e dos públicos com o jornalismo.

3. A criação de novos produtos convergentes. Nesse eixo, podem ser apresentados trabalhos que analisem a forma como a convergência resultou/tem sido utilizada para justificar mudanças no formato da notícia, bem como processos de hibridização do discurso jornalístico com outros gêneros textuais (publicidade, entretenimento etc.), a criação de conteúdos multimídia etc.

4. A convergência e dinâmicas de transformação do jornalismo, o que pode resultar em trabalhos sobre a apropriação desse termo nos discursos emitidos dentro e fora do meio profissional, como forma de justificar mudanças nas relações de trabalho, estratégias de sobrevivência à crise do jornalismo, bem como instrumentos de renovação/conservação dessa atividade.

Trabalhos que abordem outros eixos de análise que estejam de acordo com a temática do dossiê também podem ser submetidos.

Além do dossiê temático, os editores aceitarão artigos para a sessão Temas Livres.

Submissão

A Brazilian Journalism Research – BJR – é uma revista científica semestral publicada pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor). A Associação se dedica à teoria e pesquisa em jornalismo (tanto trabalho teórico quanto empírico). O periódico tem uma versão em português desde o segundo semestre de 2008. Para outras informações sobre a SBPJor, visite o nosso site ( www.sbpjor.org.br).

Artigos:
Devem ser originais em inglês e em português. Os autores deverão enviar pelo sistema eletrônico da revista http://bjr.sbpjor.org.br e para o seguinte endereço eletrônico: bjreditor@gmail.com.

Após a submissão, os autores brasileiros se comprometem a enviar a versão em inglês do trabalho quinze dias após a comunicação do aceite, caso o artigo seja aprovado pelos pareceristas. Os autores estrangeiros também deverão enviar a versão do texto em português quinze dias após a comunicação do aceite, caso recebam parecer favorável para publicação do artigo na BJR.

Recomenda-se que trabalhos de doutorandos, mestrandos, e graduandos sejam submetidos em regime de coautoria com pesquisadores que tenham título de Doutor.

Cada artigo deve conter:

Em uma página separada escreva o título do artigo, o subtítulo, e o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), com sua atual afiliação acadêmica/profissional e seu atual endereço eletrônico;

Envie um resumo com no mínimo 130 e no máximo 150 palavras; e entre três (3) e cinco (5) palavras-chave;

Uma nota biográfica curta (até 5 linhas) também deve ser fornecida numa página separada;

Cada uma das duas versões do artigo (inglês e português) deve ser redigida em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço entre linhas de 1,5 cm, conter de 20 mil a 35 mil caracteres (incluídos neste cálculo os espaços, as referências bibliográficas e as notas), com introdução e intertítulos em itálico, que não devem ser numerados, obedecendo a uma hierarquia clara de títulos e subtítulos que facilite a leitura;

Notas devem ser redigidas no final, antes das referências bibliográficas;

As referências e as notas devem ser citadas no texto com (AUTOR, data, e página);

Tabelas, figuras, fotos e ilustrações devem ter uma boa qualidade, serem numeradas sequencialmente por categoria e claramente identificadas (Exemplos: Figura 1, Figura 2; Tabela 1, Tabela 2 etc.);

Uma secção de referências em ordem alfabética deve seguir o texto; use o estilo ABNT.

Permissões de direitos de autor: os autores são responsáveis pela obtenção de permissões de direitos de autor para reproduzir qualquer cotação, ilustração ou fotografia publicadas anteriormente em outro local.

Resenha de livros: a revista inclui uma secção de resenhas de livros sobre jornalismo e áreas afins com até 1.000 palavras. Favor enviar comentários sobre livros para Célia Ladeira (cmmota@terra.com.br).

Informações adicionais: visite os websites da SBPJor www.sbpjor.org.br e da Brazilian Journalism Research http://bjr.sbpjor.org.br ou entre em contato com Kenia Maia, Editora Executiva (bjreditor@gmail.com).

Orientações detalhadas para os autores seguem em Anexo no documento “Tutorial para Autores - modelo de formatação de artigos a serem submetidos à BJR em português e em Inglês”, também disponível no sistema.

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