2 de jan. de 2009

Festas, leituras e defesas

As festas de final de ano foram legais.
Eu, a Fabi e o Pedro passamos Natal e Ano Novo em Faxinal do Soturno, uns 60 quilômetros de Santa Maria; 120 de Santa Cruz do Sul, na casa dos pais da Fabi. Os velhos, mais cunhados, cunhadas e parentes os mais diversos foram muito bacanas, como sempre. E eu engordei ainda mais.
Passamos o tempo basicamente comendo e dormindo, mas lendo um algo também: Os irmãos Karamabloch, de Arnaldo Bloch (Cia das Letras, 2008), e o primeiro volume de As ilusões armadas - A ditadura envergonhada, de Élio Gaspari (Cia das Letras, 2002). No primeiro caso, fundamental para quem se interessa por jornalismo de revista. Já o segundo para que se possa compreender melhor o Brasil de ontem e de hoje, e, nele, o jornalismo. Também li por estes dias Che Guevara - Uma biografia, de John Lee Anderson, (Objetiva, 2005). Um tijolaço de 920 páginas que, além de desnudar a vida de seu autor, carrega consigo informações importantes sobre como a mídia se mostrou fundamental para que Fidel Castro e Che conseguissem derrubar o governo de Fulgêncio Batista. Ou seja, como o aparato midiático-comunicacional interferiu e foi interferido pelos acontecimentos de então. A leitura, por vezes, cansa, em especial na primeira parte, quando a vida de Che era uma espécia de aventura sem fim pela América Latina, mas o livro vale a pena. Eu recomendo.
Bueno, agora de volta a Santa Cruz do Sul é chegada a hora de preparar a defesa da tese, marcada para às 9 horas do dia 12 de janeiro, uma segunda-feira.
Era isso por enquanto.
A gente se fala.

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