16 de out. de 2009
Hiroshima, de John Hersey
Da série "clássicos que li somente agora", a dica vai para Hiroshima, de John Hersey (Cia das Letras, 2002).
Trata-se, sem maiores exageros, de um dos grandes feitos do jornalismo o deste moço: relatar a história da bomba que se abateu sobre a japonesa Hiroshima às 8h15 do dia 6 de agosto de 1945 a partir de seis sobreviventes da tragédia que resultou em 100 mil mortos, sem contar os contaminados a posteriori pela radiação.
Isso para a revista The New Yorker, que publicou - fato inédito - a reportagem na íntegra, consumindo, assim, o espaço de uma edição inteira (a matéria original, que tinha 150 páginas, levou seis semanas para ser escrita). A tiragem, de 300 mil exemplares, esgotou-se rapidamente.
Penso que este livro é importante, em primeiro lugar, à medida que expõe, a cru, o que aconteceu não com apenas com a cidade, mas com as pessoas que moravam nela no momento em que a bomba explodiu sobre Hiroshima. E o que houve depois disso.
Mas também porque o livro é repleto de informações que somente são possíveis a partir do olhar atento do repórter. Caso, por exemplo, do fato de ter havido, depois de tudo destruído, uma reação estranha da natureza em Hiroshima: as flores, e o verde, recém destruídos, brotaram com uma rapidez incrível após a explosão, deixando estranhamente colorido o cenário mórbido provocado pela destruição.
Quer saber mais? Leia o livro. Vale a pena. Abaixo, um vídeo sobre o momento da explosão.
Postado por
Demétrio de Azeredo Soster
às
07:47
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1 comentários:
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