8 de set. de 2009

Z, a cidade perdida

O final de semana e o feriado foram bons em muitos sentidos, mas também porque aproveitei para ler Z, a cidade perdida (Cia das Letras, 2009), do jornalista David Grann, repórter da revista The New Yorker desde 2003.

Em síntese, o livro conta as aventuras do explorador britânico Percy Fawcett, que, em 1925, foi atrás daquela que prometida ser uma das maiores aventuras arqueológicas da história: a cidade perdida de "Z", uma espécie de Eldorado que estaria localizado no coração da floresta amazônica.

Fawcet, um especialista em Amazônia, embarcou na aventura junto de um de seus filhos, - Jack, de 21 anos -, e Raleigh, um amigo deste, para nunca mais voltar. Sua aventura serviu de mote para centenas de expedições, para muitos delas uma aventura fatal.

Mas o livro, que vai virar filme na seqüência por meio da Paramount Pictures, com direção de James Gray e Brad Pitt no papel principal, é bom também porque traz em suas páginas um retrato muito interessante do processo de mapeamento da Amazônia por meio do trabalho de exploradores da Real Sociedade Geográfica (RSG) da Inglaterra, pouco conhecido por estes lados.

Também pelo que significou para o jornalista David Grann a reportagem, haja vista que, para fazê-la, literalmente se embrenhou na floresta. E voltou.

Mais do que isso, só lendo o texto.

Recomendo a leitura para os que têm jornalismo nas veias.

1 comentários:

Guilherme Póvoas disse...

Tempos atrás li O Enigma do Coronel Fawcett - O Verdadeiro Indiana Jones, de Hermes Leal. Fiz até uma matéria para o ABC, aproveitando o gancho do novo filme de Indiana. Deu vontade de ir atrás da caveira de Fawcett.