16 de jul. de 2008

Finalmente um filme

Eis que, passados alguns séculos do mais absoluto silêncio em minhas retinas, finalmente surge um filme digno de nota. Refiro-me ao "Na natureza selvagem", dirigido pelo Sean Penn. O enredo é o seguinte: um garoto chamado Christipher McCandless (Emile Hirsch), já formado, lá pelos 90, decide dar um basta geral, inclusive em sua família, e sai em busca de suas concepções de mundo, formadas, entre outros, a partir de leituras como Henry David Thoreau (recomendo Desobedecendo e Walden, ou a vida nos bosques), que cita o tempo inteiro. O objetivo é chegar ao Alasca. Na verdade, dar um tempo longe de tudo e de todos, em especial de sua família. Eis que, em uma empreitada meio hippie, meio beatnick, meio, o garoto sai por estão mundão afora até finalmente chegar ao seu destino. No caminho, conhece uma porrada de gente interessante. Dizem, ao final, que a história se baseia na aventura vivida por um sujeito realmente chamado Christopher McCandless. Também afirmam que Sean Penn demorou dez anos para terminar o filme, do que eu também não tenho porque duvidar. A verdade é que a história é muito porrada. Não vou contar o fim, mas adianto que não segue a cartilha. Apenas sigo sem entender como, afinal de contas, um bendito de um ônibus (sem motor) foi parar no meio do Alasca, onde o diabo perdeu as botas. Licença poética? Que o seja, então.

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