Matéria de abertura do Caderno Cotidiano da FSP de hoje afirma, com base em pesquisa realizada pelo Inep desde 2009: "Metade das escolas tem ensino religioso".
E a linha de apoio completa: "São 98 mil colégios, públicos ou privados, oferecendo a disciplina, segundo censo da educação básica do MEC".
Isso em termo de Brasil.
Ao que pergunto: por quê?
Mais importante seria se essas mesmas escolas oferecessem, na mesma proporção, por exemplo, filosofia, ou, quem sabe, sociologia, para ficarmos em duas das ditas humanas.
Não que a perspectiva judaico-cristã, e as culpas, preconceitos e medos decorrentes dela, não devam ser estudadas: devem, claro.
Mas como componentes de um contexto mais amplo, em uma abordagem sócio-evolutiva, por exemplo, onde se igualam, em termos de importância, a toda e qualquer forma de credo, do espiritismo ao daime.
Caso contrário viram doença social; fragilizam o homem no que ele tem de melhor.
E doenças, sabemos, são ruins sob muitos aspectos.
27 de fev. de 2011
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