27 de fev. de 2011

Foram boas as férias de verão

Bueno, com o domingo, foram-se (na verdade, estão indo) as férias de verão.

Mas foram boas, pelos motivos que enumero abaixo.

1. Pude conviver mais (e melhor) com meus filhos, Pedro e Verônica, e com Fabi, mais que mulher, amiga e parceira de tantos momentos e causas. É bem verdade que a praia desse ano foi sem a Verônica, mas, como ela esteve janeiro inteiro em Noronha e no Espírito Santo, então acho que não foi de todo ruim para ela o tempo que ficou com a gente mas longe do mar.

Pedro e eu na Guarita, em Torres
2. Li menos que pretendia, mas foquei mais que de hábito para esse época do ano. Do "Frederico" Nietzsche foram lidos "Apresentando Nietzsche" (Dumará, 2006), com texto de Laurence Gane e ilustração de Piero; "A genealogia da moral", "Além do Bem e do Mal", "Crepúsculo dos ìdolos" e, finalmente, "Ecce Homo", todos pela coleção Grandes Obras do Pensamento Universal, da Editora Escala, cuja edição, no mais das vezes, é muito mal acabada (revisão, falta de tradução do latim para o vernáculo aqui e ali, principalmente), mas serviu para resgatar uma lacuna que havia ficado para trás em termos de formação filosófica. No mais, a tradução da "Odisséia", de Homero, por Donaldo Schüller em uma edição primorosa de bolso da L&PM, e da "Ilíada", igualmente de Homero, essa por Haroldo de Campos. A primeira, de Schüller, pareceu-me mais fluente em termos de tradução, compara com as que já li, embora ambas sejam dignas de nota tanto em termos de tradução como de edição (são caixas bem bonitas).De jornalismo, li "Jornalismo e acontecimento: mapeamentos críticos", organizado por Marcia Benetti e Virginia da Silveira Fonseca (Insular, 2010), e, na semana que se encerrou, "Infografia e Jornalismo: conceitos, análise e perspectivas", de Tattiana Teixeira (EDUFBA, 2010), que pretendo comentar na semana que entra aqui no blog.

3. Pratiquei tanto esporte quanto pretendi. Talvez menos, mas bastante. A Caloi 500, que ganhei da Fabi de Natal, mostrou-se uma excelente bicicleta (tem-se mostrado, na verdade); o tênis, que pratico aos menos duas vezes por semana, está evoluindo - gosto dele cada vez mais -, e as caminhadas têm sido muito prazerosas. Apenas não estou correndo mais, pois uma inflamação no joelho esquerdo lembrou-me, gentilmente, que o corpo agora está com 43 anos e é preciso mais cuidado e menos ímpeto. Fui salvo, acreditem, pelos fitoterápicos: unha-de-gato. (o "acreditem" fica pelo fato de eu ser muito obtuso quando o assunto é medicamento, dando preferência para a medicina convencional que as formas alternativas, ainda que as reconheça).

Pedro, claro, curtiu a idéia de o pai ter uma bicicleta. E usá-la
4. Pode parecer loucura o que vou dizer, mas dormi pouco, ou seja, não me refestelei dormindo. Descansei bastante, mas procurei manter o mesmo ritmo. Por quê? O corpo não pediu mais. Então, não dei.

5. A reeducação alimentar se manteve firme. Estou, no momento em que escrevo, entre 84 e 85 quilos, talvez menos. Em breve, quando chegar aos 80, entro em uma nova fase, a musculação, que vai garantir mais saúde e menos gordura nos anos que estão por vir e que, espero, sejam muitos.

6. O convívio com amigos não foi intenso, mas foi qualitativamente forte, portanto bom.

7. Trabalhei "apenas" na organização e divulgação dos 1º Encontro Gaúcho de Ensino de Jornalismo (1º EGEJ) e 1º fórum Sul-brasileiro de Professores de Jornalismo (1º FSPJ), que realizaremos na Unisc dias 8 e 9 de abril, e que será muito bacana. Ia esquecendo: organizei alguns projetos para 2011 e dois artigos, um deles capítulo de livro. Não mais que isso.

8. Comi muito peixe, saladas e frutas; freqüentei feiras de agricultores e pesquei pouco.

9. Vi alunos queridos se titularem, e os que já estão no mercado ocuparem seu espaço, e fiquei feliz por isso. Também recebi dois convites que me encheram de orgulho, e que de certa forma respaldam tudo o que se tem feito até aqui. Mais adianto falo especificamente sobre isso.

10. Sobretudo, vivi, que é o que importa ao final.

Que venha 2011, então. E que seja bom para você, para mim e para os que nos são caros.

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