29 de nov. de 2011
25 de nov. de 2011
Professores da Unisc lançam livros dia 10
Anote aí: dia 10 de dezembro, sábado, professores do Curso de Comunicação da Unisc, onde leciono, estarão realizando lançamento coletivo de livros, total de quatro deles.
Entre estes, Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011), que organizei ao lado de Walter Teixeira Junior.
Os demais livros são:
Pesquisa em Telejornalismo: resultados e experiências, de Cárlida Emerim (org) (Feevale, 2011) Participam deste livro as professoras Ângela Felippi e Fabiana Piccinin.
Tecnologia para quê?, de Mônica Pons e César Steffen (orgs) (Armazém Digital, 2011)
Midiocracia: as relações entre mídia e política redesenham as democracias contemporâneas, de Cesar Steffen (Armazém Digital, 2011)
Clique na imagem para vê-la melhor.
Será na Iluminura, uma livraria/cafeteria categoria show de bola aqui de Santa Cruz do Sul.
O endereço da Iluminura é Rua Borges de Medeiros, 471, Centro - CEP: 96810-034 | Santa Cruz do Sul - RS Fone/Fax: 51 3056.2871.
Entre estes, Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011), que organizei ao lado de Walter Teixeira Junior.
Os demais livros são:
Pesquisa em Telejornalismo: resultados e experiências, de Cárlida Emerim (org) (Feevale, 2011) Participam deste livro as professoras Ângela Felippi e Fabiana Piccinin.
Tecnologia para quê?, de Mônica Pons e César Steffen (orgs) (Armazém Digital, 2011)
Midiocracia: as relações entre mídia e política redesenham as democracias contemporâneas, de Cesar Steffen (Armazém Digital, 2011)
Clique na imagem para vê-la melhor.
Será na Iluminura, uma livraria/cafeteria categoria show de bola aqui de Santa Cruz do Sul.
O endereço da Iluminura é Rua Borges de Medeiros, 471, Centro - CEP: 96810-034 | Santa Cruz do Sul - RS Fone/Fax: 51 3056.2871.
20 de nov. de 2011
O pior tipo de livro que existe
O pior tipo de livro é aquele que provoca culpa, antes, durante e depois de ter sido lido.
A culpa anterior fica por conta do fato de, apesar de o livro ser importante; reconhecidamente relevante, constar em todas as listas necessárias a uma mínima compreensão daquele assunto, você ter postergado, ano após ano, sua leitura.
A culpa durante equivale à dor que (os homens, principalmente) se sente quando se arranca as cutículas e, com elas, um naco de dedo, haja ou não sangue. Tipo assim: "Cara, como você pôde NÃO TER LIDO ESSE LIVRO AINDA!?".
E, pois.
A culpa categoria depois é mais sutil, difíicil de se perceber, ainda que lá.
É fácil detectá-la: imediatamente após à leitura (às vezes durante) o culpado em questão revira toda a biblioteca em busca dos livros daquele autor; retoma anotações envelhecidas, puxa pela memória para lembrar o que, com ele, aprendeu. É como se, subitamente, AQUELE autor fosse O CARA (e geralmente o é); como se viver, sem ele, fosse algo da ordem do impossível dali por diante.
E é por isso que afirmo, peremptoriamente, que Honra teu pai (Cia das Letras, 2011), de Gay Talese, é o pior tipo de livro que existe.
Com ele, que é tido como o primeiro livro de não-ficção a contar a história de uma família de mafiosos dos Estados Unidos (os Bonanno), somos (eu, ao menos) jogados sem dó nem piedade diante de pelos menos três formas de culpa, e tantas mais quanto houver.
No site da editora tem-se acesso ao primeiro capítulo em PDF.
Mas eu acho mesmo é que você deveria ler o texto o quando antes, por pelo menos três motívos:
1 é uma aula de jornalismo, à medida que faz emergir, da realidade posta (a Máfia), nuanças até então desconhecidas e, não raro, fantasiadas ao extremo pela ficção. O tédio que é ser mafioso, por exemplo.
2 Não é uma aula qualquer: para além da estilística, e da riqueza vocabular próprias da narrativa literária, tem-se, em Honra teu pai, uma profunda investigação jornalística, o que sugere que conteúdo de qualidade, em jornalismo, tem a ver, inclusive, com muito suor, à revelia de ele ser publicado em livro, jornal, revista etc.
3 Para ao menos minimizar a culpa de AINDA não ter lido Honra teu pai, mesmo sabendo que, a esta, se sucederão pelo menos duas outras culpas.
A culpa anterior fica por conta do fato de, apesar de o livro ser importante; reconhecidamente relevante, constar em todas as listas necessárias a uma mínima compreensão daquele assunto, você ter postergado, ano após ano, sua leitura.
A culpa durante equivale à dor que (os homens, principalmente) se sente quando se arranca as cutículas e, com elas, um naco de dedo, haja ou não sangue. Tipo assim: "Cara, como você pôde NÃO TER LIDO ESSE LIVRO AINDA!?".
E, pois.
A culpa categoria depois é mais sutil, difíicil de se perceber, ainda que lá.
É fácil detectá-la: imediatamente após à leitura (às vezes durante) o culpado em questão revira toda a biblioteca em busca dos livros daquele autor; retoma anotações envelhecidas, puxa pela memória para lembrar o que, com ele, aprendeu. É como se, subitamente, AQUELE autor fosse O CARA (e geralmente o é); como se viver, sem ele, fosse algo da ordem do impossível dali por diante.
E é por isso que afirmo, peremptoriamente, que Honra teu pai (Cia das Letras, 2011), de Gay Talese, é o pior tipo de livro que existe.
Com ele, que é tido como o primeiro livro de não-ficção a contar a história de uma família de mafiosos dos Estados Unidos (os Bonanno), somos (eu, ao menos) jogados sem dó nem piedade diante de pelos menos três formas de culpa, e tantas mais quanto houver.
No site da editora tem-se acesso ao primeiro capítulo em PDF.
Mas eu acho mesmo é que você deveria ler o texto o quando antes, por pelo menos três motívos:
1 é uma aula de jornalismo, à medida que faz emergir, da realidade posta (a Máfia), nuanças até então desconhecidas e, não raro, fantasiadas ao extremo pela ficção. O tédio que é ser mafioso, por exemplo.
2 Não é uma aula qualquer: para além da estilística, e da riqueza vocabular próprias da narrativa literária, tem-se, em Honra teu pai, uma profunda investigação jornalística, o que sugere que conteúdo de qualidade, em jornalismo, tem a ver, inclusive, com muito suor, à revelia de ele ser publicado em livro, jornal, revista etc.
3 Para ao menos minimizar a culpa de AINDA não ter lido Honra teu pai, mesmo sabendo que, a esta, se sucederão pelo menos duas outras culpas.
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Demétrio de Azeredo Soster
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dicas de leitura,
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Honra teu pai


18 de nov. de 2011
17 de nov. de 2011
2º Colóquio de Agências Experimentais
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Demétrio de Azeredo Soster
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colóquio


12 de nov. de 2011
Tem dias em que tudo está em paz
Porque, como na música, "tem dias que tudo está em paz", Angra dos Reis ao vivo.
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Demétrio de Azeredo Soster
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Angra dos Reis,
Legião Urbana


6 de nov. de 2011
Uma SBPjor digna de nota
Finalmente em casa, descansado; saciada a saudades dos filhos, é chegada a hora de registrar os resultados/significados mais imediatos do 9º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (9º SBPJor). O evento se realizou na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ).
Antes de prosseguir, e alertando que me aterei principalmente às atividades que participei de forma mais direta, adianto que, para mim, congresso bom é aquele do que saímos com pelo menos um projeto a ser realizado.
Vamos nessa, então, na ordem com que os acontecimentos se sucederam.
O primeiro registro fica por conta da realização, na manhã do dia 4 de novembro, da segunda reunião (a primeira ocorreu em abril, na Unisc) do grupo de trabalho que se propõe a refletir sobre a midiatização do jornalismo.
Deste encontro nasceram pelo menos quatro objetivos a serem realizados desde agora:
1 Criação de uma rede de pesquisa que aglutine, no âmbito da SBPJor, a midiatização do jornalismo (Rede Jormídia).
2 Publicação de um livro, para 2012, cujo objetivo é lançar as diretrizes do que significa, conceitualmente, ao jornalismo estar midiatizado.
3 Realização de evento, em 2012, que discuta a midiatização do jornalismo.
4 Criação de um site que registre e publicize os passos da rede de pesquisa (reuniões, eventos, bilbiografia, publicações etc.)
Abaixo, o registro do encontro, feito pela estudante da UFRJ Elisabeli Ferreira.
O segundo registro diz respeito à realização, pela primeira vez desde a criação da SBPjor, de uma mesa coordenada criada para discutir a midiatização do jornalismo.
A mesa, realizada no início da tarde do dia 4 de novembro, na Sala 108, foi coordenada por mim e contou com a participação dos professores-pesquisadores Micael Vier Behs (Univates), Viviane Borelli (Santa Maria), Paulo César Castro (UFRJ), Fábio Henrique Pereira (UnB), Kênia Ferreira Maia (UFRN) e Antônio Fausto Neto (Unisinos).
A importância da mesa Jornalismo Midiatizado - Jormídia reside principalmente, como disse, no fato de ter sido a primeira vez que ela se realiza, mas, decorrência disso, porque insere, no âmbito da SBPJor, de forma mais sistematizada, seu tema gerador, ou seja, a midiatização do jornalismo.
O registro é de Ana Paula Amorin.
Ainda na sexta-feira, 4/11, realizamos, Walter Teixeira Júnior e eu, mais os membros da rede de pesquisa Jornalismo e Tecnologia (Rede Jortec), da qual participo igualmente, o lançamento do livro Jornalismo Digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011).
Sistemas computacionais, redes telemáticas, ensino, teorias e formatos de conteúdo são os temas contidos nas discussões deste livro, que delineiam novas tendências, rediscutem teorias e práticas no ensino no que tange à evolução dos conteúdos informativos de relevância social, contidos nas multiplataformas digitais conectadas via web.
A foto abaixo, creio, é de Fabiana Piccinin:
Por fim, e para encerrar, fui eleito, no final da tarde do dia 5, juntamente com os demais componentes da diretoria e conselhos candidatos (veja a lista abaixo) por meio da Chapa Expansão, à condição de Diretor Administrativo da Associação Brasileira dos Pesquisadores de Jornalismo (SBPJor) para o biênio 2011/2013.
Uma enorme responsabilidade, sem dúvida; sobretudo, a possibilidade de fazer, ao lado dos colegas coordenados por Dione Oliveira Moura, presidente eleita, um pouco mais pelo jornalismo.
Na foto, os componentes da nova diretoria.
Todos os nomes:
Diretoria Executiva
Presidente: Dione o. Moura
Vice-presidente: Kênia Maia
Diretor Administrativo: Demétrio de Azeredo Sóster
Diretora Científica: Luciana Mielniczuk
Diretora Editorial: Iluska Coutinho
Conselho Científico
Beatriz Becker
Christa Berger
Edson Fernando Dalmonte
Fábio Henrique Pereira
Fernando Resende
José Luiz Aidar Prado
José Luiz Proença
Conselho Administrativo
Edna Mello
Paula Melani Rocha
Joanita Mota de Ataíde
Uma grande SBPJor, sem dúvida alguma.
Antes de prosseguir, e alertando que me aterei principalmente às atividades que participei de forma mais direta, adianto que, para mim, congresso bom é aquele do que saímos com pelo menos um projeto a ser realizado.
Vamos nessa, então, na ordem com que os acontecimentos se sucederam.
O primeiro registro fica por conta da realização, na manhã do dia 4 de novembro, da segunda reunião (a primeira ocorreu em abril, na Unisc) do grupo de trabalho que se propõe a refletir sobre a midiatização do jornalismo.
Deste encontro nasceram pelo menos quatro objetivos a serem realizados desde agora:
1 Criação de uma rede de pesquisa que aglutine, no âmbito da SBPJor, a midiatização do jornalismo (Rede Jormídia).
2 Publicação de um livro, para 2012, cujo objetivo é lançar as diretrizes do que significa, conceitualmente, ao jornalismo estar midiatizado.
3 Realização de evento, em 2012, que discuta a midiatização do jornalismo.
4 Criação de um site que registre e publicize os passos da rede de pesquisa (reuniões, eventos, bilbiografia, publicações etc.)
Abaixo, o registro do encontro, feito pela estudante da UFRJ Elisabeli Ferreira.
![]() |
Da esquerda para a direita, Antônio Fausto Neto, Micael Vier Behs, Fábio Henrique Pereira, Viviane Borelli, Demétrio de Azeredo Soster e, finalmente, Kênia Maranhão. |
A mesa, realizada no início da tarde do dia 4 de novembro, na Sala 108, foi coordenada por mim e contou com a participação dos professores-pesquisadores Micael Vier Behs (Univates), Viviane Borelli (Santa Maria), Paulo César Castro (UFRJ), Fábio Henrique Pereira (UnB), Kênia Ferreira Maia (UFRN) e Antônio Fausto Neto (Unisinos).
A importância da mesa Jornalismo Midiatizado - Jormídia reside principalmente, como disse, no fato de ter sido a primeira vez que ela se realiza, mas, decorrência disso, porque insere, no âmbito da SBPJor, de forma mais sistematizada, seu tema gerador, ou seja, a midiatização do jornalismo.
O registro é de Ana Paula Amorin.
Ainda na sexta-feira, 4/11, realizamos, Walter Teixeira Júnior e eu, mais os membros da rede de pesquisa Jornalismo e Tecnologia (Rede Jortec), da qual participo igualmente, o lançamento do livro Jornalismo Digital: audiovisual, convergência e colaboração (Edunisc, 2011).
Sistemas computacionais, redes telemáticas, ensino, teorias e formatos de conteúdo são os temas contidos nas discussões deste livro, que delineiam novas tendências, rediscutem teorias e práticas no ensino no que tange à evolução dos conteúdos informativos de relevância social, contidos nas multiplataformas digitais conectadas via web.
A foto abaixo, creio, é de Fabiana Piccinin:
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Walter Teixeira Lima Junior e Demétrio de Azeredo Soster |
Uma enorme responsabilidade, sem dúvida; sobretudo, a possibilidade de fazer, ao lado dos colegas coordenados por Dione Oliveira Moura, presidente eleita, um pouco mais pelo jornalismo.
Na foto, os componentes da nova diretoria.
Todos os nomes:
Diretoria Executiva
Presidente: Dione o. Moura
Vice-presidente: Kênia Maia
Diretor Administrativo: Demétrio de Azeredo Sóster
Diretora Científica: Luciana Mielniczuk
Diretora Editorial: Iluska Coutinho
Conselho Científico
Beatriz Becker
Christa Berger
Edson Fernando Dalmonte
Fábio Henrique Pereira
Fernando Resende
José Luiz Aidar Prado
José Luiz Proença
Conselho Administrativo
Edna Mello
Paula Melani Rocha
Joanita Mota de Ataíde
Uma grande SBPJor, sem dúvida alguma.
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