13 de abr. de 2008

Meu nome (snifs) não é Johnny

O domingo amanheceu com chuva em Santa Cruz do Sul, onde moro, de formas que uma dica de leitura cai bem. A sugestão é Meu nome não é Johnny: a viagem real de um filho da burguesia à elite do tráfico, do jornalista Gabriel Fiúza e pela Editora Record (2007). A apresentação é de Zuenir Ventura. O texto foi publicado originalmente no Japão em 2006.
Quem assistiu ao filme, como eu, antes de ter lido o livro, já fazia idéia o que iria encontrar, só que não com tantos detalhes. Mesmo porque, Selton Melo - no filme, claro -, no papel de João Estrella (o cara aí da foto), matou a pau, o que não chega ser beeeeeeeeeeeem uma novidade. Cléo Pires está bem legal, também.
Mas o livro é um algo, apesar de algum vaciolo estilístico aqui e ali: segue na esteira do Abusado, by Caco Barcelos, jornalisticamente falando. Ou seja, uma boa história, contada por um bom contador de história, ao redor de um cenário pouco conhecido em termos de Rio de Janeiro.
O enredo é o seguinte: João Estrella gostava de cheirar cocaína. E de fumar baseado e de tomar ácido, e... Bem, aí ele começou a cheirar bastante. Como seus amigos também gostavam de cheirar bastante, ele então começou a comprar para ele e seus amigos poderem cheirar bastante cada vez mais. E aí a coisa foi, digamos assim, crescendo. E se complicando.
Bueno, leiam. Eu paguei (na verdade, foi a Fabi quem comprou) R$ 44,00. Vale a pena.

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