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11 de jun. de 2012
Primeiro Unicom do semestre
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Demétrio de Azeredo Soster
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6 de jun. de 2012
Primeiros lançamentos do ano
Você se dá conta que anda trabalhando demais quando não encontra tempo sequer para comentar sua própria produção, mas vamos lá.
O primeiro lançamento do ano no formato livro ocorreu há alguns dias; chama-se "Narrativas Brasileiras Contemporâneas em Foco" (UFSM, 2012) e foi organizado por Eunice Piazza Gai e Vera Lúcia de Oliveira.
O que está posto aqui é um panorama de algumas das principais tendências das narrativas brasileiras contemporâneas; no meu caso, com foco das complexificações que se estabelecem sobre o jornalismo em uma ambiência específica.
O capítulo que assino se chama "Jornalismo e literatura: narrativas reconfiguradas" e é decorrência das pesquisa que temos realizado junto ao PPG Letras da Unisc.
O segundo lançamento se chama "O ensino de jornalismo na era da convergência" (EDUFBA, 2012), é organizado por Elias Machado e será lançado dia 13 de junho de 2012, quarta-feira, às 18 horas, no câmpus da Universidade Federal de Juiz de Fora (Juiz de Fora, Minas Gerais), por ocasião do XXI Encontro Nacional da Compós.
Aqui, assino o capítulo "Uso de plataformas analógicas e digitais na prática de jornalismo-laboratório", onde discorro a respeito do que temos realizado em sala de aula em termos de convergência e seu diálogo com a temática proposta.
À medida que surgirem novidades, aviso.
O primeiro lançamento do ano no formato livro ocorreu há alguns dias; chama-se "Narrativas Brasileiras Contemporâneas em Foco" (UFSM, 2012) e foi organizado por Eunice Piazza Gai e Vera Lúcia de Oliveira.
O que está posto aqui é um panorama de algumas das principais tendências das narrativas brasileiras contemporâneas; no meu caso, com foco das complexificações que se estabelecem sobre o jornalismo em uma ambiência específica.
O capítulo que assino se chama "Jornalismo e literatura: narrativas reconfiguradas" e é decorrência das pesquisa que temos realizado junto ao PPG Letras da Unisc.
O segundo lançamento se chama "O ensino de jornalismo na era da convergência" (EDUFBA, 2012), é organizado por Elias Machado e será lançado dia 13 de junho de 2012, quarta-feira, às 18 horas, no câmpus da Universidade Federal de Juiz de Fora (Juiz de Fora, Minas Gerais), por ocasião do XXI Encontro Nacional da Compós.
Aqui, assino o capítulo "Uso de plataformas analógicas e digitais na prática de jornalismo-laboratório", onde discorro a respeito do que temos realizado em sala de aula em termos de convergência e seu diálogo com a temática proposta.
À medida que surgirem novidades, aviso.
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Demétrio de Azeredo Soster
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13 de mai. de 2012
O espetáculo mais triste da Terra
São necessários alguns adjetivos para dar conta do que o jornalista Mauro Ventura cometeu quando escreveu este seu O espetáculo mais triste da terra: o incêndio do Gran Circo Norte-americano (Cia das Letras, 2011).
Comecemos por estarrecedor.
O livro estarrece à medida que cada uma das 352 páginas remetem ao que aconteceu no dia 17 de dezembro de 1961, quando 503 (número oficial) pessoas, de um total de 3 mil expectadores - crianças, mulheres e homens; em sua maioria famílias - morreram vítimas de um incêndio, sabe-se lá se criminoso ou não, haja vista que até hoje nada foi comprovado, apesar das suspeitas e prisões de praxe, com o que chegamos ao segundo adjetivo: surpreendente.
Observou que este incêndio ocorreu em um circo, onde, ao menos em tese, as pessoas se dirigem para se divertir e não morrer? E, pois.
O espetáculo (...) estarrece à medida que relata, a partir do incêndio, tanto a falta de estrutura de uma Niterói da década de 60 - onde faltava tudo para dar conta de tragédias dessa natureza, desde curativos, passando por ambulâncias e leitos de hospitais - como a chocante, por boa, onda de solidariedade que se alastrou não apenas pelo município, mas pelo País, e, mais tarde, pelo mundo.
(Até o Papa andou rezando missa por aqueles dias e mandou um cheque do Vaticano para ajudar os feridos.)
O curioso fica por conta do que emerge das 150 entrevistas feitas para dar conta do livro, bem como do que vem à tona por meio da minuciosa revisão bibliográfica - em sua maioria de jornais da época: o surgimento do "profeta" Gentileza; a emergência de nomes mais tarde famosos, caso de Ivo Pitanguy; o choro de João Goulart quando de sua visita às vítimas do desastre, e por aí afora.
Dá para leu um trecho do livro em PDF por aqui.
Custa R$ 46 pilas e vale a pena.
Sobre Mauro Ventura, estamos falando de um repórter especial do Segundo Caderno de O Globo e que assina a coluna Dois Cafés e a Conta, na Revista O Globo. Em 2008, recebeu o prêmio Esso e o prêmio Embratel pela reportagem “Tribunal do tráfico”.
Comecemos por estarrecedor.
O livro estarrece à medida que cada uma das 352 páginas remetem ao que aconteceu no dia 17 de dezembro de 1961, quando 503 (número oficial) pessoas, de um total de 3 mil expectadores - crianças, mulheres e homens; em sua maioria famílias - morreram vítimas de um incêndio, sabe-se lá se criminoso ou não, haja vista que até hoje nada foi comprovado, apesar das suspeitas e prisões de praxe, com o que chegamos ao segundo adjetivo: surpreendente.
Observou que este incêndio ocorreu em um circo, onde, ao menos em tese, as pessoas se dirigem para se divertir e não morrer? E, pois.
O espetáculo (...) estarrece à medida que relata, a partir do incêndio, tanto a falta de estrutura de uma Niterói da década de 60 - onde faltava tudo para dar conta de tragédias dessa natureza, desde curativos, passando por ambulâncias e leitos de hospitais - como a chocante, por boa, onda de solidariedade que se alastrou não apenas pelo município, mas pelo País, e, mais tarde, pelo mundo.
(Até o Papa andou rezando missa por aqueles dias e mandou um cheque do Vaticano para ajudar os feridos.)
O curioso fica por conta do que emerge das 150 entrevistas feitas para dar conta do livro, bem como do que vem à tona por meio da minuciosa revisão bibliográfica - em sua maioria de jornais da época: o surgimento do "profeta" Gentileza; a emergência de nomes mais tarde famosos, caso de Ivo Pitanguy; o choro de João Goulart quando de sua visita às vítimas do desastre, e por aí afora.
Dá para leu um trecho do livro em PDF por aqui.
Custa R$ 46 pilas e vale a pena.
Sobre Mauro Ventura, estamos falando de um repórter especial do Segundo Caderno de O Globo e que assina a coluna Dois Cafés e a Conta, na Revista O Globo. Em 2008, recebeu o prêmio Esso e o prêmio Embratel pela reportagem “Tribunal do tráfico”.
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Demétrio de Azeredo Soster
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4 de mai. de 2012
SBPJor lança nova marca
A Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPJor) lançou a marca do 10º. Encontro de Pesquisadores em Jornalismo/II Encontro de Jovens Pesquisadores, que serão realizados na Curitiba, na PUCPR, em novembro de 2012. Desenvolvida pela designer Haydée Silva Guibor, mestre em Artes Visuais e professora da Universidade Tuiuti do Paraná, a marca foi elaborada a partir da ideia dos suportes midiáticos do jornalismo na atualidade.
Neste ano, o evento promovido pela SBPjor contará com a parceria de três universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), organizadora local do evento e das Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Coube à UTP, na fase inicial da organização do 10º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo/II Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo, o desenvolvimento da marca.
Para a presidente da SBPJor, Dione Moura, é relevante que a marca dos eventos seja elaborada por uma das universidades parceiras e abra o processo de mobilização da comunidade de pesquisadores em jornalismo para comparecerem a Curitiba em novembro próximo.
Segundo Haydée Silva Guibor, que trabalha há 11 anos na Coordenadoria de Editoração Científica da UTP, a marca também apresenta uma configuração gráfica composta de elementos indicativos das páginas impressas do jornal e do pixel que apresenta a informação jornalística no sistema eletrônico. “As cores verde e preta representam a linguagem plural e informativa dos jornais”, destaca Guibor. O verde da natureza representa a possibilidade de renovação e conhecimento de mundo que as notícias produzem. O preto representa o pixel, o componente matérico da cor luz, afirmando a existência e relevância da informação.
O nome da marca foi desenhado a partir de duas famílias tipográficas robustas, modernas, estilizando a tipografia do jornal,o que pode ser visto também como uma associação às origens do campo do jornalismo.
Neste ano, o evento promovido pela SBPjor contará com a parceria de três universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), organizadora local do evento e das Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e Universidade Federal do Paraná (UFPR). Coube à UTP, na fase inicial da organização do 10º. Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo/II Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo, o desenvolvimento da marca.
Para a presidente da SBPJor, Dione Moura, é relevante que a marca dos eventos seja elaborada por uma das universidades parceiras e abra o processo de mobilização da comunidade de pesquisadores em jornalismo para comparecerem a Curitiba em novembro próximo.
Segundo Haydée Silva Guibor, que trabalha há 11 anos na Coordenadoria de Editoração Científica da UTP, a marca também apresenta uma configuração gráfica composta de elementos indicativos das páginas impressas do jornal e do pixel que apresenta a informação jornalística no sistema eletrônico. “As cores verde e preta representam a linguagem plural e informativa dos jornais”, destaca Guibor. O verde da natureza representa a possibilidade de renovação e conhecimento de mundo que as notícias produzem. O preto representa o pixel, o componente matérico da cor luz, afirmando a existência e relevância da informação.
O nome da marca foi desenhado a partir de duas famílias tipográficas robustas, modernas, estilizando a tipografia do jornal,o que pode ser visto também como uma associação às origens do campo do jornalismo.
12 de mar. de 2012
10 de mar. de 2012
Cultura digital en America Latina
Compartilho, por necessário, o livro Cultura Digital en America Latina: Investigación Interuniversitaria Educación e Evangelización, editado pelo Centro de Educación Comunicativa Audiovisual (Cedal), de Bogotá, Colômbia.
Em particular o capítulo IX, à página 205 - Qué cultura se configura com los dispositivos digitales? Inferencias a partir de casos investigados desde el enfoque de la mediatización a partir de la web 2.0.
A autoria do capítulo é de Jairo Ferreira, do PPGC da Unisinos, e dialoga com a pesquisa que realizamos desde a tese de doutorado.
Em particular o capítulo IX, à página 205 - Qué cultura se configura com los dispositivos digitales? Inferencias a partir de casos investigados desde el enfoque de la mediatización a partir de la web 2.0.
A autoria do capítulo é de Jairo Ferreira, do PPGC da Unisinos, e dialoga com a pesquisa que realizamos desde a tese de doutorado.
8 de mar. de 2012
13 de fev. de 2012
Filie-se ao FNPJ
Moçada, o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) está com sua campanha de filiação aberta.
Ajude a divulgar esta idéia: baixe o logo (em .jpg e cdr) e insira-o em seu site.
Por aqui: http://www.fnpj.org.br/downloads
Ajude a divulgar esta idéia: baixe o logo (em .jpg e cdr) e insira-o em seu site.
Por aqui: http://www.fnpj.org.br/downloads
2 de fev. de 2012
19 de jan. de 2012
Observatório Mídia&Política
Colega Fábio Pereira informa, por e-mail, que está no ar a primeira edição do observatório Mídia&Política, que trata das novas relações entre jornalistas e o público.
O site: http://www.midiaepolitica.unb.br/
Informa também que receberão artigos que tratem do tema "narrativas em redes sociais" até o dia 20/02.
Os textos devem ser encaminhados ao e-mail midiaepol@gmail.com.
Normas de redação por aqui.
O sumário:
Observatório Mídia&Política
Dossiê: as novas relações entre jornalistas e públicos
A participação da audiência e a crise do jornalismo
Fábio Henrique Pereira
As pessoas nunca deixaram de partilhar pontos de vista sobre o mundo. Jornalistas e acadêmicos só não davam atenção suficiente a isso. Com a internet, as manifestações do público tornaram visíveis demais para serem ignoradas.
Jornalismo líquido e o futuro da notícia
Anelise Rublescki
O jornalismo líquido sinaliza que as redações profissionais, que detêm a obrigação do fornecimento de notícias de interesse social e com periodicidade regular, seguirão existindo e atuando na construção da atualidade, gradualmente adaptadas à nova configuração midiática
Cultura da convergência no processo jornalístico:
Gilberto Balbela Consoni
O jornalismo precisa rever o seu processo para atender à convergência das mídias e inserir-se nesse conceito de “produsage” evidenciado em sites de redes sociais como o Facebook e Twitter que, mesmo que seus “produsers” não sigam as etapas do processo jornalístico, tornam-se os sistemas onde os consumidores buscam se informa
O leitor e a notícia no VC no G1
Felipe Müller
A maior participação dos leitores, que deixaram de ser passivos e tornaram-se mais exigentes e críticos, é inevitável. Cabe aos jornalistas aprenderem a lidar com esse novo personagem e entendê-lo melhor. Para isso, é preciso diálogo e transparência.
O público do ciberespaço
Davi de Castro
Com acesso a formas criativas de produção e distribuição de conteúdo, os usuários perceberam que são narradores de fatos em potencial. Isso pode ser benéfico para o jornalismo, que há muito é acusado de não conhecer seu público e nem o querer.
Análise de coberturas
A ocupação da reitoria pelos estudantes da USP: o outro lado
Anna Caroline de Moraes Pinheiro
Thiago Zacarias Amâncio
Valorizar os pontos de vista de diferentes personagens envolvidos foi o viés adorado pela Carta Capital em uma cobertura preocupada em construir a realidade de maneira mais honesta
Da escândalo à renúncia
Rafael Pereira Fernandes
A queda do ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berluscon, analisada em cinco atos
O site: http://www.midiaepolitica.unb.br/
Informa também que receberão artigos que tratem do tema "narrativas em redes sociais" até o dia 20/02.
Os textos devem ser encaminhados ao e-mail midiaepol@gmail.com.
Normas de redação por aqui.
O sumário:
Observatório Mídia&Política
Dossiê: as novas relações entre jornalistas e públicos
A participação da audiência e a crise do jornalismo
Fábio Henrique Pereira
As pessoas nunca deixaram de partilhar pontos de vista sobre o mundo. Jornalistas e acadêmicos só não davam atenção suficiente a isso. Com a internet, as manifestações do público tornaram visíveis demais para serem ignoradas.
Jornalismo líquido e o futuro da notícia
Anelise Rublescki
O jornalismo líquido sinaliza que as redações profissionais, que detêm a obrigação do fornecimento de notícias de interesse social e com periodicidade regular, seguirão existindo e atuando na construção da atualidade, gradualmente adaptadas à nova configuração midiática
Cultura da convergência no processo jornalístico:
Gilberto Balbela Consoni
O jornalismo precisa rever o seu processo para atender à convergência das mídias e inserir-se nesse conceito de “produsage” evidenciado em sites de redes sociais como o Facebook e Twitter que, mesmo que seus “produsers” não sigam as etapas do processo jornalístico, tornam-se os sistemas onde os consumidores buscam se informa
O leitor e a notícia no VC no G1
Felipe Müller
A maior participação dos leitores, que deixaram de ser passivos e tornaram-se mais exigentes e críticos, é inevitável. Cabe aos jornalistas aprenderem a lidar com esse novo personagem e entendê-lo melhor. Para isso, é preciso diálogo e transparência.
O público do ciberespaço
Davi de Castro
Com acesso a formas criativas de produção e distribuição de conteúdo, os usuários perceberam que são narradores de fatos em potencial. Isso pode ser benéfico para o jornalismo, que há muito é acusado de não conhecer seu público e nem o querer.
Análise de coberturas
A ocupação da reitoria pelos estudantes da USP: o outro lado
Anna Caroline de Moraes Pinheiro
Thiago Zacarias Amâncio
Valorizar os pontos de vista de diferentes personagens envolvidos foi o viés adorado pela Carta Capital em uma cobertura preocupada em construir a realidade de maneira mais honesta
Da escândalo à renúncia
Rafael Pereira Fernandes
A queda do ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berluscon, analisada em cinco atos
Revista Signo está on-line
Já está on-line o vol. 36, nº 61, da revista Signo (ISSN 1982-2014), 2011.
A temática é "Linguagem, tecnologias e mídia".
A edição foi organizada pelos professores doutores Fabiana Piccinin, Demétrio de Azeredo Soster e Mônica Elisa Dias Pons
A Signo e está disponível em http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/issue/current
A temática é "Linguagem, tecnologias e mídia".
A edição foi organizada pelos professores doutores Fabiana Piccinin, Demétrio de Azeredo Soster e Mônica Elisa Dias Pons
A Signo e está disponível em http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/issue/current
27 de dez. de 2011
19 de dez. de 2011
O mais longo dos dias
Quem assiste O resgate do soldado Ryan, de Steven Spielberg, mesmo conhecendo muito pouco sobre o Dia D, quando centenas de milhares de soldados dos países que haviam se aliando na guerra contra as forças do eixo (Alemanha, Japão e Itália) invadiram a Normandia naquela que viria ser a batalha decisiva para o início do fim do nazismo na Europa, não deixa de se impressionar com a quantidade de gente que morre nas cenas iniciais.
Lembra? Uma câmara nervosa mostrava os soldados sendo literalmente destroçados por saraivadas de tiros e bombas as mais diversas ao desembarcar dos navios em praias francesas, deixando quem assistiu/assiste ao filme literalmente com os nervos em frangalhos (meu caso), haja vista o horror daqueles cenas.
O que boa parte dessas pessoas não sabe é que, horas antes de o tal desembarque ocorrer, a 6 de junho de 1944, 5 mil navios britânicos, carregando cerca de 200 mil soldados canadenses e norte-americanos, tiveram de voltar às suas bases para retomar o ataque mais tarde porque o tempo estava muito ruim.
E que, nessa ida-volta, boa parte deles vomitaram até o que não tinham em seus estômago, ficando literalmente mareados, sem condições sequer para vomitar novamente.
Muitos deles não tiveram sequer a chance de morrerem pelas balas dos nazistas: afogaram-se, ou foram atropelados/esmagados por acidentes ocorridos durante o desembarque.
Os que foram por ar logo após a meia-noite daquele dia não tiveram sorte melhor: fração considerável dos 24 mil paraquedistas jogados de aviões terra a dentro para combater pelo flanco o inimigo que guardava as praias normandas foram literalmente extraviados França a fora: foram parar sobre igrejas, dentro de casas, em cima de árvores, sobre os inimigos; muitas vezes abatidos como patos pelos nazistas.
Sem falar, claro, do que há de humano em uma guerra, quando soldados viram gente, recebem nomes e têm suas histórias pessoais reveladas.
Pois tudo isso, e muito mais, está nas pouco menos de 400 páginas que Cornelius Ryan escreveu em seu clássico O mais longo dos dias: o grande épico da II Grande Guerra (L&PM, 2008), e que acabo de devorar.
Se, de um lado, o relato é rico em termos de contar o que houve, e de fazer emergir o humano da guerra, sob outro ângulo senti um pouco de falta de saber como Ryan, e os demais correspondentes de guerra, trabalharam durante a invasão.
Aqui e ali temos algumas pista, é verdade, nas queria mais.
Que fique claro: isso não macula em nada o livro.
Leitura necessária, com certeza.
Lembra? Uma câmara nervosa mostrava os soldados sendo literalmente destroçados por saraivadas de tiros e bombas as mais diversas ao desembarcar dos navios em praias francesas, deixando quem assistiu/assiste ao filme literalmente com os nervos em frangalhos (meu caso), haja vista o horror daqueles cenas.
O que boa parte dessas pessoas não sabe é que, horas antes de o tal desembarque ocorrer, a 6 de junho de 1944, 5 mil navios britânicos, carregando cerca de 200 mil soldados canadenses e norte-americanos, tiveram de voltar às suas bases para retomar o ataque mais tarde porque o tempo estava muito ruim.
E que, nessa ida-volta, boa parte deles vomitaram até o que não tinham em seus estômago, ficando literalmente mareados, sem condições sequer para vomitar novamente.
Muitos deles não tiveram sequer a chance de morrerem pelas balas dos nazistas: afogaram-se, ou foram atropelados/esmagados por acidentes ocorridos durante o desembarque.
Os que foram por ar logo após a meia-noite daquele dia não tiveram sorte melhor: fração considerável dos 24 mil paraquedistas jogados de aviões terra a dentro para combater pelo flanco o inimigo que guardava as praias normandas foram literalmente extraviados França a fora: foram parar sobre igrejas, dentro de casas, em cima de árvores, sobre os inimigos; muitas vezes abatidos como patos pelos nazistas.
Sem falar, claro, do que há de humano em uma guerra, quando soldados viram gente, recebem nomes e têm suas histórias pessoais reveladas.
Pois tudo isso, e muito mais, está nas pouco menos de 400 páginas que Cornelius Ryan escreveu em seu clássico O mais longo dos dias: o grande épico da II Grande Guerra (L&PM, 2008), e que acabo de devorar.
Se, de um lado, o relato é rico em termos de contar o que houve, e de fazer emergir o humano da guerra, sob outro ângulo senti um pouco de falta de saber como Ryan, e os demais correspondentes de guerra, trabalharam durante a invasão.
Aqui e ali temos algumas pista, é verdade, nas queria mais.
Que fique claro: isso não macula em nada o livro.
Leitura necessária, com certeza.
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15 de dez. de 2011
Exceção 2011 também está pronta
Compartilho aqui a edição 2011 da revista-laboratório Exceção, produzida na disciplina de Jornalismo de Revista, que leciono no Curso de Comunicação da Unisc.
Toda bonita, toda prosa, já a partir da capa, que presta homenagem à mítica Realidade, tão cara ao nosso fazer jornalístico em revista ao longo deste semestre e de tantos outros mais.
O aspecto convergência, uma vez mais, foi trabalhado por meio da plataforma blogger, que nos permitiu vôos para além do papel durante o percurso. Acesse o blog da Exceção por aqui.
As versões anteriores você pode acessar por aqui.
Abaixo, a face em dígitos, via Issue.
Toda bonita, toda prosa, já a partir da capa, que presta homenagem à mítica Realidade, tão cara ao nosso fazer jornalístico em revista ao longo deste semestre e de tantos outros mais.
O aspecto convergência, uma vez mais, foi trabalhado por meio da plataforma blogger, que nos permitiu vôos para além do papel durante o percurso. Acesse o blog da Exceção por aqui.
As versões anteriores você pode acessar por aqui.
Abaixo, a face em dígitos, via Issue.
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Demétrio de Azeredo Soster
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Revista Exceção
Segundo Unicom do Semestre 2011-2
A segunda edição do jornal-laboratório Unicom, do Curso de Comunicação Social da Unisc, onde leciono, já está pronta.
Foi desenvolvido, desde a concepção até o produto final, pelos alunos da disciplina de Podução em Mídia Impressa, que leciono.
Paralelo ao jornal impresso, a moçada cuidou de estabelecer, ao longo do semestre, diálogos de natureza multimidiática e convergente por meio do Blog do Unicom.
Abaixo, em dígitos, via Issue, o Unicom.
Foi desenvolvido, desde a concepção até o produto final, pelos alunos da disciplina de Podução em Mídia Impressa, que leciono.
Paralelo ao jornal impresso, a moçada cuidou de estabelecer, ao longo do semestre, diálogos de natureza multimidiática e convergente por meio do Blog do Unicom.
Abaixo, em dígitos, via Issue, o Unicom.
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